Edílson de Souza [email protected]
Acima das expectativas! Para quem no início do ano se preocupava com a possibilidade de um rebaixamento, o fato de chegar entre os seis primeiros colocados pode ser considerado histórico. Merece até comemoração. Até mesmo porque o Atlético nos últimos anos se notabilizou por dar muitas emoções ao seu torcedor. Era um desespero total nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. É obvio que fica uma ponta de frustração. Não pode ser diferente. Afinal, nas ultimas rodadas, todas as forças estavam centradas nesse objetivo, ou seja, uma participação na Taça Libertadores de América, um feito que seria muito importante financeiramente para todos dentro do clube. Mesmo assim, a torcida deve estar bem feliz, pois o resultado é positivo. Basta analisar friamente o ano atleticano e verificar os números obtidos com os resultados do Campeonato Paranaense, da Copa do Brasil e o início do Brasileirão. O feito é grandioso. O saldo fica mais evidente quando lembramos o número de jogadores disponíveis para serem utilizados pelos treinadores e principalmente na qualidade dos atletas que foram contratados para as disputas das competições desse ano. Todos falam que o Campeonato Brasileiro é muito nivelado, é um dos mais difíceis do mundo. Realmente é. Mas ficou provado que, com um mínimo de organização, os nossos times podem chegar. Entendo que está na hora de o Atlético fazer um esforço e deixar de ser apenas coadjuvante nas competições que participa. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Gabriel Barbosa [email protected]
Positivo Quando começou o Campeonato Brasileiro, o pensamento da torcida atleticana seria entraríamos para não sermos rebaixados. Com o decorrer do campeonato, o fim da tabela era nosso lugar. Fomos ao CT do Caju conversar com nossos jogadores e dirigentes em uma conversa saúdavel e reflitindo em nossas palavras que o planejamento estava errado. Fomos conscientes que não poderíamos mais errar e isso graças a Deus aconteceu. Naquela mesma semana estávamos perdendo para o Botafogo e viramos o jogo. A partir dali, com o novo técnico, deixamos a zona de rebaixamento para chegarmos à briga pela vaga na Libertadores. Ontem, acabou a esperança dessa classificação, mas não o otimismo que tomou conta da torcida. Sabemos nosso limite financeiro para contratações, que fica difícil disputar uma competição onde alguns clubes ganham sete vezes mais. Mas o trabalho tem que ter continuidade. A diretoria mostrou que, para a próxima temporada, podemos almejar algo maior, só dependendo um pouco em acertar melhor nas contratações — se tivéssemos um atacante matador, estaríamos melhor. Quem sabe agora que outra emissora possa ter os direitos de transmissão do campeonato possamos ter uma receita maior? Neste ultimo jogo contra o Avái, a torcida deve lotar a Baixada, em reconhecimento a todo o trabalho desenvolvido. Seria o minímo!
Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Quem vem e quem vai? Acabou! Fim de ano, 2010 ficou para trás. Agora é pensar na montagem do elenco do Coritiba para o próximo ano. Uma competição diferente da Série B, a Série A requer jogadores de maior qualidade técnica individual. E, para uma Copa do Brasil, precisa-de um time muito aplicado e focado no objetivo de pensar em um jogo por vez. Essa competição é importantíssima e pode ser uma mola propulsora incrível para o Verdão crescer no cenário nacional. A expectativa da torcida Coxa, é, naturalmente, enorme! Ela espera por um 2011 com um time competitivo no cenário nacional. Por isso, precisamos saber: quem vem e quem vai? Do atual time, quantos devem ficar? E quais são as posições carentes de reforços? Time forte. É o que a torcida coritibana quer.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga [email protected]
Tente outra vez A letra da canção de Raul Seixas bem que poderia ser cantada pelos dirigentes paranistas. Em todas as temporadas desde a queda em 2007 (ano em que disputou a Libertadores) o tricolor por algumas rodadas assustou seus torcedores tendo, em algum momento flertado com o rebaixamento, sem jamais, ao término da competição, ter figurado em posição que não fosse intermediária. Em 2008, o tricolor finalizou o certame apenas na décima primeira posição com quarenta e nove pontos, catorze vitórias, sete empates e dezessete derrotas; quarenta e nove gols pró, cinqüenta e quatro contra e saldo de menos cinco. Em 2009, o Paraná melhorou um pouquinho e acabou o ano em décimo lugar com cinqüenta e três pontos, as mesmas catorze vitórias, onze empates e treze derrotas. Fez mais gols que no ano anterior, cinqüenta e um, mas como sofreu cinqüenta e seis, manteve o saldo de menos cinco, com quarenta e seis e meio por cento de aproveitamento de pontos. Na atual temporada o tricolor apenas fingiu que melhorou. Embora tenha pulado para o sétimo lugar, somou os mesmos cinqüenta e três pontos. Venceu quinze (uma a mais), empatou oito e perdeu quinze. Teve um tímido ataque, marcando apenas quarenta e sete gols (o menos efetivo desde a queda) mas por outro lado, sofreu apenas quarenta e quatro, obtendo, enfim, saldo positivo, de três gols com aproveitamento de pontos idêntico ao de 2009. Resta saber se o Paraná de 2011 será novamente um coadjuvante no cenário nacional, limitado pelos reflexos das péssimas gestões anteriores e das políticas de parcerias e contratações ou ainda se irá sofrer do mal da impontualidade salarial, a maior vilã do não regresso à primeirona. A esperança é de que, com salários em dias e um elenco enxuto o tricolor possa retomar seu lugar nacionalmente, voltando á elite e ao menos, mesmo com as mencionadas limitações, ser competitivo.
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