Edílson de Souza
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A irritação dos torcedores do Paraná Clube não é pelo empate contra o
Botafogo e sim pelas ultimas derrotas. Perder pontos contra grandes
clubes é normal, o inaceitável é perder em casa para América e
Figueirense, por exemplo.
É claro que a torcida se acostumou com as primeiras colocações na
tabela e reclama quando sai dela. Gilson Kleina, o treinador, apesar de
cometer muitos erros no jogo contra o Botafogo deu sorte e fez o time
jogar diferente. Para a próxima rodada, em Santos, um empate pode ser
considerado um bom resultado diante das circunstâncias.
Mão beijada
Não consegui entender o que passou na cabeça do treinador Antonio
Lopes. Um belo primeiro tempo, o Atlético jogou como nunca contra o
Sport. O desastre, no entanto, veio na segunda parte. Um time recuado,
apático, passivo, muito triste de ver.
Ao retirar de campo os dois atacantes, Lopes deu ao Geninho as chances
que ele precisava. Competente, viu a fragilidade do adversário e
conquistou de virada a vitória. Há quem diga que Antonio Lopes não tem
culpa, pois o time é limitado e que, treinador não ganha jogo, mas, por
certo perde. No ultimo sábado foi isso que ocorreu.
Tirar o pijama?
O Coritiba terá hoje a noite mais uma prova de fogo no Estádio do
Canindé. Primeiro porque não se apresenta bem fora de casa, segundo
porque enfrentará um time desesperado, que vem de derrota e luta por
melhores posições no campeonato.
Se considerarmos o futebol apresentado contra o Avai, a torcida deve se
preparar para uma noite de sofrimento. Tecnicamente a Portuguesa é
superior ao time catarinense, tem um bom treinador e tem feito um bom
trabalho dentro de casa. Hoje a palavra que deverá ser usada no
vestiário e demonstrada em campo é a da superação
Gabriel Barbosa
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Dono e a torcida!
Existem momentos em nossas vidas que achamos ter escutado de tudo, mas
sempre aparece alguma novidade. Na semana passada, intitularam-se dono
do Atlético. Esse fato ocorreu devido a falta de atitude daqueles que
sempre estão a sua volta. Mas é natural, pois aqueles que o rodeiam,
são somente subordinados.
Eles só podem estar de brincadeira, um time de futebol só existe por
ter sua torcida. Em se tratando de Atlético é muito mais que isso, é
uma paixão que não tem como descrever.
Enquanto a vaidade falar mais alto, escutaremos frases de alguém que
está no isolamento, mas até agora não se a percebeu. Nada como um dia
após outro.
Falácia!
Talvez seja interessante expressar esta palavra para o elenco atleticano.
Esse time sim é uma falácia. Jogadores que chegaram como Edno, Clayton e outros, não deveriam vestir o manto sagrado.
Falácia é alguém que se intitula dono e não ficou até o final do jogo
contra o Corinthians. (Nem ele acreditava mais) Mas a torcida sim,
cantou até o ultimo minuto, e viu o gol de empate.
A torcida atleticana deveria ser coroada por ir á Baixada. São
ingressos caros, time ruim, ainda assim a torcida consegue mostrar todo
seu amor. Enquanto continuar assim, o rebaixamento fica mais evidente.
Amigo em muitas vezes o silêncio vale mais do que mil palavras.
Apoio!
Mesmo o time não correspondendo em campo e Lopes escalando jogadores
que não conseguimos entender como eles são titulares. Amanhã, a torcida
estará presente. Apoiaremos, cantaremos e levaremos o pensamento
positivo, pois a torcida nunca abandonou. São em momentos difíceis que
observamos que são os verdadeiros guerreiros.
Um Ultra-abraço!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Manter o ritmo na reta final
O Coritiba terá três jogos para o fim do turno do Brasileirão. Fora de
casa, os paulistas, concorrentes ao G4: Portuguesa e Marília. Jogos
complicados para o Verdão, que não vem jogando bem fora de casa.
Marcando no campo de defesa, o Cori tem levado sufoco em alguns jogos e
isto é temerário.
Depois da turnê por São Paulo, o Coxa encerra o primeiro turno em casa,
contra o Santa Cruz, que vem fazendo uma campanha até decepcionante
para um time com tanta torcida.
Se quiser manter-se na frente, o Alviverde terá que fazer sete pontos,
especialmente se um ou três deles forem contra o MAC, que está na
frente do Cori neste momento da competição.
Contra a Lusa, o time coritibano precisa cuidar com o veloz ataque
paulista. Este jogo – e o jogo contra o Marília – poderiam ter uma
invasão Coxa-Branca, com um apoio do Clube. Lembro que o apoio seria
aos sócios do Coritiba, até como forma de incentivo ao torcedor para se
associar, algo que é bastante destacado pela diretoria do Alviverde: a
necessidade de sócios. Fica a sugestão para o presidente Gionédis.
Coxa eu te amo!
Sábado quente
No dia 11, a partir das 18h, o Círculo Militar receberá várias lutas
no evento “Fight Spirit”. Fica a dica para quem gosta de combates de
alto nível.
David Formiga
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Qual o seu Paraná?
Nas últimas rodadas, o Paraná vem buscando um padrão adequado ao elenco
que tem. Para o torcedor impaciente o que importa são os resultados, a
classificação na tabela e a possibilidade de lutar pela conquista do
novo xodó paranista, a vaga na Libertadores.
O atual momento traz alguns antagonismos que leva a questionar qual
seria o “verdadeiro Paraná” deste ano. O que esperar deste elenco,
desta temporada? Qual o “real tricolor”, o das primeiras rodadas, líder
do campeonato ou o que nos últimos cinco jogos venceu apenas um? O do
melhor ataque, do artilheiro do Campeonato ou o que não consegue mais
fazer gols? O do outono, o do G-4 ou o do inverno, que cai rodada a
rodada?
O diferencial entre o Paraná do “torneio da morte” e o da
“libertadores” é a vontade, a personalidade. No início do jogo contra o
Botafogo passei na frente do banco do tricolor e vi a alegria, a
descontração do grupo, como se tivesse voltado a acreditar na
possibilidade de brigar em igualdade de condições com os demais, certos
da efetiva condição de estar no G-4 ao final do certame.
Esse é o meu Paraná, o meu tricolor; com desejo de superação,
enfrentando os outrora “grandes” com coragem e, a vinda de um armador
com experiência, como o caso do “Beckham”, pode sim ser o diferencial
para que isso se concretize. Meu Paraná é aquele que o paranista se
acostumou a ver recentemente, é o que “vira” o primeiro turno em
segundo, o que disputa finais; para isso não falta muito e cabe a
constatação de que, com a presença massiva do “camisa 12”, o tricolor
dentro de campo, responde à altura.
Sempre acreditando, força tricolor!