Edílson de Souza
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Sem favorito

Quem ouviu as escalações antes do clássico Atletiba poderia observar algumas diferenças. A falta de entrosamento, jogadores jovens e desconhecidos, uma equipe em formação, este era o Coritiba. Observou também que de outro lado estava uma equipe muito forte, experiente e com uma preparação bem adequada, além de descansado. Com estas observações, os torcedores do Atlético esperavam um jogo fácil, era o favorito. Os torcedores do Coritiba, contudo, olhavam o compromisso com respeito e preocupação. Afinal, a derrota em Maringá não o credenciava a propiciar uma tarde de alegria á sua torcida. Falharam os observadores. O clássico não pode ser visto como um jogo comum, pois não é. Tudo pode acontecer.

Tecnicamente, o Atlético foi superior na maior parte do jogo, porém não foi suficiente para vencer o seu maior adversário. Podem até reclamar as falhas nas conclusões (bola na trave é erro), de um pênalti. Na real o que faltou foi competência para fazer o gol.

Para o time do Coritiba foi um ótimo resultado, empatou fora casa, com toda a pressão possível, com meio time praticamente formado na base, e o que é mais importante, passou confiança ao seu torcedor. Mesmo apresentando um futebol inferior tecnicamente, teve muita raça, disposição no clássico e é isso que a sua torcida espera amanhã em Caxias do Sul.

Na elite
Passado o vestibular, a tremedeira da estréia, agora será preciso uma seqüência. Os times que formam o Grupo 5 não têm nada de especial.Todas as dificuldades que o Paraná passou para conquistar as primeiras posições no Brasileiro, e na pré-libertadores serviram para dar experiência ao time da Vila. Agora os jogadores não podem decepcionar os seus torcedores, uma vitória é esperada sim na Venezuela.
 


Gabriel Barbosa
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Ataque contra defesa!
Poderia ser um jogo comum se não fosse um clássico. Os dez primeiros minutos foram de uma pressão muito grande em cima da defesa do rebaixado. Quatro bolas na trave e um pênalti duvidoso, assim, foi a história do atletiba. A falta de ritmo de jogo foi fundamental para que as conclusões não tivessem o aproveitamento esperado. Existem jogadores que não são merecedores de vestir o manto sagrado, e se Vadão teimar em colocá-los no time, logo a corda arrebentará para o lado mais fraco: O treinador. A torcida atleticana saiu da Baixada um pouco triste, não por não ter vencido o rebaixado, mas sim pelo azar que pareceu estar naquele domingo cinzento.

Resultado!
O placar de um clássico sempre e determinante por uma série de fatores. Sempre aparecem comentários, diversos assuntos. Quero acreditar que foi por falta de ritmo de jogo, azar e até mesmo por aquele pênalti duvidoso. Não entra de maneira nenhuma na minha cabeça que existam assuntos pendentes fora de campo. Espero que sejam somente boatos.

Festa!
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, muita confusão antes e depois das partidas. Em Curitiba as duas torcidas mostraram civilidade, respeito e atitude de como e o comportamento de torcidas em um estádio de futebol. Os únicos que não ficaram contentes foram aqueles que, encheram o saco a semana inteira, tentado denegrir a imagem das torcidas. Faltou o colorido da arquibancada, mas isso e uma outra história.
Um Ultra abraço!


 Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Funk
Quem esperava para ouvir o tal funk do A. Paranaense se decepcionou. Não teve funk no intervalo, nem luz ao final do jogo, na sala de imprensa do estádio que dizem ser modelo para o Brasl.

Empate em 2×2 ficou ruim para ambos os lados, pelo menos em se tratando de colocação na tabela do fraco campeonato regional e para um projeto do futebol até o fim do ano. Deles não esperava muito. Sempre é fumaça e marketing. Do Coxa, ainda espero boas contratações, pois o clássico serve como forma de avaliar as contratações feitas e as necessidades que devem ser atendidas. Para voltar este ano, o Cori precisa contratar e contratar certo.

Reforços
A Copa do Brasil está aí, o Brasileirão começa em alguns meses e o time ainda precisa de reforços com boas qualidades técnicas. Faltou banco para o clássico AtleTiba. Se tivéssemos um banco mais qualificado, dois bons laterais e mais um atacante de qualidade, o resultado no AtleTiba seria favorável ao Verdão. Podem dizer que o time da Baixada pressionou, mas para quem tem um projeto internacional, ficou muito, muito distante de um time minimamente equilibrado para alçar vôos além de Ponta Grossa.

Lamento pela falta de força política dos representantes políticos da torcida Coxa-Branca. Nada das baterias das nossas organizadas provou a fraqueza política, pois em 2005, eles conseguiram a isonomia no trato, no primeiro jogo na final, entrando com seu material. A cada ano, o AtleTiba fica mais preto & branco.


 

David Formiga
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Sinal amarelo?!
Já são quatro jogos seguidos sem vitória e com uma expulsão tricolor em cada. O paranista ignora o mau desempenho no paranaense por entender que seu foco reside na Copa Libertadores. O elenco “principal” tricolor pode surpreender na mais importante copa continental; no entanto, o estadual não pode ser ignorado, deixado de lado, uma vez que garante presença na Copa do Brasil de 2008 e sua conquista simboliza o “orgulho” de uma torcida. Exatamente por isso o Paraná deve independentemente de quem por ele esteja jogando buscar sempre a vitória e não apenas satisfazer a “outros” interesses. É hora de planejar o elenco coerentemente para esta temporada; hora de reforços e “liberações”.

Maratona
A classificação à segunda fase prorrogou a euforia dos tricolores, cuja meta é ficar entre os dois primeiros do Grupo 5 da Libertadores, que conta ainda com Flamengo, Real Potosi e Unión Atlética Maracaibo.

A maratona segue com dois jogos no meio de semana. Quarta às 20h30 o tricolor receberá o Iguaçu e quinta, às 21h30, enfrentará o Unión Maracaibo na Venezuela.

O “camisa 12” deve aproveitar esse momento especial apoiando seu time em eventos pela Capital nos “jogos fora”, indo ao aeroporto para se despedir e recepcionar o elenco, e principalmente, lotando a Vila Capanema, fazendo de cada apresentação em seus domínios um pleno exercício de paranismo.
Força Tricolor!