A prefeitura de Curitiba encaminhou três projetos à Câmara Municipal, pedindo o remanejamento de R$ 153 milhões do Orçamento da cidade para 2021. A justificativa é avançar na construção de Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e adquirir mercadorias para o Programa Armazém da Família.

Apenas um dos projetos trata de remanejamento de recursos e é o de menor valor dentro do pacote de iniciativas do Executivo. Trata-se do pedido para remanejar R$ 3,465 milhões do orçamento da Educação. O dinheiro deixaria de ser gasto, dentro da Secretaria Municipal de Educação (SME), com “serviços de terceiros” para ser alocado, na SME, na construção do CMEI Dom Barusso, no Bairro Novo. “A construção se faz necessária, em virtude da grande demanda por vagas nesta Regional, onde já existe uma lista de espera de aproximadamente 900 crianças em lista de espera”, diz a justificativa.

O primeiro crédito adicional especial, no valor de R$ 70 milhões, tem como objetivo desapropriar terrenos destinados a três creches públicas. O segundo é para aportar R$ 80 milhões na aquisição de mercadorias para o Programa Armazém da Família. Na justificativa, a

prefeitura diz que é para o “atendimento a aproximadamente 311 mil famílias curitibanas, em situação de vulnerabilidade social e risco alimentar”. A exemplo do outro projeto, também dá como fonte “excesso de arrecadação por tendência”, mas agora “previsto na Fonte de Recursos Próprios do Fundo de Abastecimento Alimentar de Curitiba.