Edílson de Souza
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A confirmação da permanência do Coritiba na segunda divisão do futebol brasileiro, no ultimo sábado, somente encerrou uma ano de turbulências políticas e incompetências para gerir o futebol. Se, sobrou “competência” (eles dizem que tem) para administrar o clube, faltou para encontrar um jogador para fazer gols. O que se viu nos últimos jogos foi uma enorme falta de tranqüilidade daqueles que foram contratados para resolver, categoria para aqueles que vieram sem serem observados (ou foram contratados por DVD), e até disposição de alguns jogadores para se doarem mais em campo. Não poderia ter outro caminho uma equipe com estas características, teria?


Falta de coragem ou qualidade
Pergunto-me o motivo de a comissão técnica não fazer uso com mais freqüência das categorias de base. Será que falta qualidade ou aqueles que foram contratados a peso de ouro teriam por obrigação entrar em campo. Vale lembrar que o Atlético foi campeão com meio time feito no terrão.


No futuro
Para o ano que vem, profundas mudanças deverão acontecer, e técnicas e administrativas, principalmente por motivos financeiros. Nem falo na saída de Bonamigo, mas na contratação de novos jogadores, com salários baixos, e dispostos a encarar uma segunda divisão.


Altos e baixos
O Atlético tem alternado bons e maus momentos. Contra o Pachuca foi uma lastima, mas recuperou-se contra o São Paulo. O ultimo resultado trouxe um alento para o torcedor que estava deprimido e já aceitava a desclassificação na sul-americana. Animado com o empate conquistado contra o Campeão Brasileiro, o rubro-negro tem tudo para fazer um bom jogo no México. 


Água benta
Bendita foi água que caiu na Vila Capanema no domingo. O Paraná Clube jogou muito bem e venceu com méritos o bom time do Inter. Com relação a Libertadores, tudo está em aberto. Com os confrontos diretos na seqüência do campeonato, a partida em casa, contra o time campeão São Paulo, o tricolor da vila pode levar vantagem. No entanto, antes, precisa matar o rebaixado São Caetano.





Gabriel Barbosa
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Engasgou!
Foi merecedor por ser o melhor time do campeonato, mas que o grito de campeão ficou engasgado, ninguém pode negar. Os jogadores do São Paulo já falavam em goleada, desmerecendo o Clube Atlético Paranaense. O Aluísio com palavras de ódio no coração esnobou seus ex-companheiros, e o troco veio com uma contusão logo no início da partida. O que falar de Souza que para imprensa paulista falou, humilhou, desprezou o furacão e na hora do jogo a televisão o mostrou pedindo desculpas para o lateral esquerdo Michel. Mais uma vez o futebol mostrou que nunca se ganha antes da bola rolar.


Decisão!
O empate fez com que o ambiente atleticano voltasse ao normal. A possibilidade de vitória lá no México e real. Basta aos jogadores terem tranqüilidade para perceber que o time mexicano não e tão bom quanto aparenta. O que não pode acontecer é dar liberdade para jogarem como foi aqui. Com uma marcação bem feita, o toque de bola será fundamental para que em velocidade o ataque chegue com facilidade, e as chances de gol apareceram naturalmente.


Mais um ano!
E o rebaixado conseguiu a proeza de ficar na segunda divisão. Para nós torcedores atleticanos e um presente antecipado de final de ano. Um time que não teve capacidade para ganhar do último colocado com dois jogadores a menos não pode fazer parte da primeira divisão. Já para o futebol paranaense foi horrível. Um exemplo e o que a televisão quer pagar para transmitir os jogos do campeonato paranaense. Enquanto tem campeonato que a televisão vai pagar 70 milhões, o nosso querem pagar um milhão. CNT cadê você!


Um Ultra abraço!







Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Os imperdoáveis
Não existe perdão para o Presidente Giovani Gionédis, sua diretoria, Capitão Hidalgo, Bonamigo e pelo menos meia dúzia de jogadores: Paulo Miranda, Cristian, Luis Paulo, William, Jackson e Índio. Todos eles deveriam deixar o mais cedo possível o Alto da Glória.


Gionédis não deverá fazer isto e então, só resta ao torcedor esperar pelo Conselho Deliberativo colocar em discussão da assembléia geral dos sócios o pedido de impeachment da Diretoria Administrativa e os sócios decidirão qual rumo Gionédis deve seguir: se continua ao não no Coritiba.


A administração no último biênio 2005/2006 foi péssima. Dos 97 anos de história do Verdão, estes dois últimos macularam a imagem do Coxa mais do que tudo: a queda em campo, que não teve volta em campo, é imperdoável. Além de criar um desequilíbrio no orçamento do Clube, que teve a dívida diminuída, assim como suas receitas, além de deixar o Coxa na Série B, o panorama consegue ser pior do que era antes da entrada de Gionédis.


Ao torcedor, restará o jogo contra o Avaí. Certamente, num clima bem diferente do encerramento da última temporada. Desta vez, os torcedores não chorarão. O amor continua o mesmo, mas o choro não se repetirá. Em vez de choro, protesto.


Coxa eu te amo!





David Formiga
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Isso é “ser” paranista!
Na vitória do Paraná frente o Internacional pelo placar mínimo, em domingo de vento, chuva e casa cheia na Vila, o “camisa 12” tricolor comprovou que é realmente um dos fatores mais importantes para a excelente temporada do time em 2006. “Isso é ser paranista” foi um grito que ouvi vindo dum torcedor que, fugindo do vento e da chuva, corria para entrar no “setor da curva norte” antes do início do jogo, talvez descrevendo honestamente seu sentimento naquele momento. O torcedor testemunhou ainda, não somente os cantos incessantes da torcida em apoio ao seu esquadrão, mas também as boas atuações de Flávio, Edmílson, Peter e Leonardo.


Como torcer
Ainda disputando uma vaga na Copa Libertadores da América, o paranista deu um exemplo de como se torce, demonstrando como se faz àqueles que imaginam ser “torcer” o ato de desfilar desafiadoramente com bandeiras antes do jogo.


Próxima rodada
A vitória deixou o Paraná a um ponto do Vasco (a quem supera no quesito “vitórias” na briga pela vaga da Libertadores) e, pela próxima rodada, viajará a São Caetano do Sul para enfrentar o time local, enquanto o time de Eurico receberá o Santos que também está nessa disputa.


Na briga
E assim, lutando contra ventos, chuvas, arbitragens e baixas “cotas” televisivas, o Paraná e seus torcedores seguem em frente, acreditando na classificação que certamente virá.
Força, tricolor!