Edílson de Souza
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Calendário garantido
Aconteça o que acontecer, o time do Paraná colocou mais uma vez o seu nome entre os grandes do nosso futebol. O resultado de empate em Belo Horizonte foi injusto e poderia facilitar as coisas para o Tricolor. A goleada contra o Palmeiras, no entanto, mostrou que o time merece mais respeito e está apto a representar o Brasil na Taça Libertadores no próximo ano. Amanhã, contra o Vasco, em São Januário, será uma guerra. Se os jogadores conseguirem entrar em campo e esquecerem do extra, o jogo será igual. O time carioca não tem nada de mais e tecnicamente é inferior ao time da Vila.

Jogando a toalha
Os números ainda apontam para a possibilidade de ascensão do Coritiba à primeira divisão, porém dentro do campo essa possibilidade se dissolve. As rachaduras internas, brigas pelo poder, inimigos infiltrados na trincheira e por conseqüência um trabalho contrário formaram um combustível para a permanência na segundona. Quando da goleada em Goiânia, imaginei que tudo seria diferente. Eu me enganei. Os empates contra Náutico e América mostraram mais uma vez a incompetência ofensiva do time verde. Agora faltam quatro jogos. Para quem foi incompetente para vencer times medíocres como Brasiliense, São Raimundo, Santo André etc… imaginar que vencerá Atlético e Avai é no mínimo improvável. Não que sejam as sumidades, mas pela total falta de interesse de comandantes e comandados.


Para cumprir tabela
Cansado pela quantidade de jogos e concentrado na possibilidade de um titulo internacional, o Atlético jogou apenas para o gasto. O Flamengo não assusta ninguém, mas jogou com mais vontade e venceu. Contra o Corinthians, amanhã, imagino um jogo aberto e, empurrado pela torcida, o Atlético vai pra cima na busca da vitória. Sem mais objetivos, tanto pelo titulo, quanto para a Libertadores, o jogo será um amistoso de luxo, ou melhor, um ensaio para pegar o Pachuca.





Gabriel Barbosa
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Reta final
Todos esperavam um Atlético diferente no sábado. Não jogou bem, perdeu de pouco, um a zero ficou barato. Estamos chegando à reta final de mais um Campeonato Brasileiro, os clubes que menos erraram conseguiram chegar a um patamar melhor.

 O Atlético errou porque tentou. A idéia de trazer o alemão foi boa e a diretoria não teve culpa da sua falta de padrão para cumprir as suas obrigações. Givanildo de Oliveira foi trabalhador, mais muito humilde e mais uma vez o Atlético ficou desestabilizado.

Chegou Vadão e arrumou a casa, fez o time ter padrão de jogo, jogadores que não estavam atuando bem começaram a se destacar, falo de Denis Marques, Ferreira e outros. O que podemos esperar depois de um começo de ano desajeitado? O titulo da Sul-americana nos credenciaria para o ano seguinte. São expectativas concretas de um clube que erra como os outros, mas os acertos ainda são maiores.


Reta final (II)
Errou o Atlético, mas no rebaixado e no time do puxadinho não foi diferente. Observamos que a rivalidade faz com que os clubes percam dinheiro, ou tentem de uma maneira ou outra prejudicar o co-irmão. O que falta para o futebol paranaense talvez seja mais união.

O torcedor é passional, o importante é que o time esteja bem, o resto não importa. Ou acordamos para uma nova realidade do nosso futebol ou serão obrigados a sempre ver o Atlético disputando torneios internacionais.

Amanhã vai acontecer de tudo no Rio, espero que depois disso o Atlético ganhe um aliado para duelar contra os times do eixo Rio-São Paulo.

Um Ultra abraço!





Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Fim da linha para as desculpas
Depois de mais dez longos meses de erros incríveis da Diretoria, sob os olhares serenos do Conselho, o Coritiba agora caminha no fio da navalha. Terá que ganhar quatro em quatro jogos. E ainda contar um pouco de sorte para voltar à Série A já em 2007.

Só para lembrar, esta volta foi cantada em verso e prosa pelos dirigentes, pelo coordenador de futebol, pelo treinador e pelos jogadores do Cori. “Promessa é dívida”, mas creio que esta dívida será rolada para o próximo ano. Espero estar errado, mas o futebol apresentado no returno foi medíocre. E aí surge um complicador muito maior do que os adversários e as contas matemáticas: o time não demonstra condição de subir. Falta vontade, falta gana, falta sinceridade por uma causa.

O time milionário do Coritiba vem conseguindo uma proeza digna de livro dos recordes dos incompetentes: não subir entre os quatro melhores times da Série B. Série B. Pode?!

Contra o Paysandu, serão noventa e poucos minutos para os jogadores, comissão técnica, profissionais do futebol e dirigentes manterem vivo o seu discurso do “Vamos subir”.

Coxa, eu te amo!






David Formiga

Uma tarde tricolor
O dia conspirava! Clima agradável, bom público, excelente combinação de resultados na rodada, tinha o Paraná todos os elementos para presentear seus torcedores com uma bela tarde tricolor. E assim fez… por 4 a 2 o tricolor devolveu ao oponente, com o requinte da “virada”, o placar do primeiro turno. Com isso, não somente abriu vantagem em relação ao Vasco como passou a brigar diretamente contra Grêmio e Santos pela vaga que dá a classificação “direta” (sem fase preliminar) à Copa Libertadores de 2007.

Foi um jogo bonito, principalmente pelo segundo tempo. Quem foi à Vila de todos os tricolores viu, além da maiúscula apresentação de seu time, sólidas atuações de Marcos Leandro, Leonardo e Sandro (ele conseguiu jogar bem pela segunda vez seguida, coisa que há tempos não ocorria), e ainda um Caio Jr. lúcido e adequado.
Faltando cinco rodadas para o término do campeonato, o Paraná figura como um dos melhores times do país na atualidade; já garantiu participação numa Copa Continental em 2007 e, por ter voltado a jogar bem, deve, sem receios, enfrentar Vasco, Santos, Internacional, São Caetano e São Paulo; visando, com seriedade e comprometimento, escrever mais uma página memorável na sua recente história, com todo merecimento.

Força, Tricolor!