Escrevi na semana passada que um time que almeja fazer parte da elite do futebol brasileiro não poderia estar preocupado com o time do Paulista. O Coritiba perdeu. A minha conclusão é que o time não está pronto para voltar à primeira divisão. Logo após o jogo, ouvi declarações contrárias a essa idéia, por parte da diretoria. Segundo eles, restam 21 pontos a serem disputados e existe tempo de recuperação. Contudo, lembro que a estatística diminui essa possibilidade. Por ela, o time conquistaria seis pontos dos nove em casa e três dos doze fora — um total de nove — e ficaria com 56 pontos. Os confrontos diretos contra Náutico e América-RN serão fundamentais, sem contar, é claro, o confronto contra o Vila Nova, que poderá abreviar o sofrimento coxa-branca, numa morte súbita.


Desligado
Acabou o mito de que a Vila Capanema seria o matadouro tricolor. Perdeu não só para o reserva do Flamengo, mas para seus próprios erros e pela falta de humildade. Subestimou, sim, o adversário; mesmo que involuntariamente, o time entrou desligado. Afinal de contas, jogava contra um freguês de carteirinha em casa e nem precisaria fazer muita força. Que esta derrota sirva como lição para as próximas rodadas. Não poderá deixar escapar outra vez a chance de disputar uma competição internacional nesta reta final.


Maratona
O Atlético parece ter entrado nos eixos. Naquela fumaça no Uruguai, mesmo jogando muito mal, conquistou a vitória por obra do trabalho do técnico Vadão. Na seqüência, em Fortaleza, num calor insuportável, venceu o tricolor num jogo dramático. Valeram os três pontos para se afastar da ZR. A partir de agora, vai buscar uma vaga para a Sul-Aamericana do próximo ano. Contudo, antes, se prepara para o jogo mais importante do ano, contra o Nacional, na quarta feira, e é claro que tem todas as chances de vencer esta competição.


Superação
Em menos de quatro dias, o Atlético percorreu quatro mil quilômetros e duas vitórias que calaram a boca de muitos. O jogo contra o Fortaleza deu um pouco mais de fôlego ao time e a meta dos 47 pontos será atingida. Mesmo se erguendo no Campeonato Brasileiro, não poderia deixar de escrever do jogo no Uruguai. Foi uma quinta-feira diferente para a família atleticana. Como a partida estava marcada para a tarde, a maioria da torcida escutou pelo radio ou levou uma televisão para assistir no serviço. Aquela sensação de assistir ao jogo junto aos torcedores “rivais” foi muito emocionante. Quando o Nacional saiu na frente, tivemos de escutar brincadeirinhas, deboches e tudo o mais. Este fator faz com que o futebol seja o esporte mais popular do mundo. Para alguma torcida aqui do nosso Estado chegar ao patamar da torcida atleticana, levará um bom tempo. E você que escutou ou assistiu ao jogo de quinta-feira sabe muito bem qual foi a alegria de ver o “El Paranaense”, mostrando sua força para toda a América do Sul. Jogadores e torcedores no jogo da volta têm de ser uma força só, e com pensamento na vitória. O empate serve em último caso.


Completo
A alegria este final de semana foi completa. O rebaixado continua onde está. O time do puxadinho conseguiu o feito de perder para os reservas do Flamengo. Agora só falta ver qual será a primeira Faculdade com o curso de “Aprender a torcer”.
Um Ultra Abraço!
Gabriel Barbosa – [email protected]


Põe a garotada pra jogar!
É hora de mudar e mudar conceitualmente. Nada de recomeços. É necessário começar algo de novo. Nada dos mesmos velhos nomes. Nada de apoiar aqueles que se omitiram e agora voltam como abutres circulando lá do alto, esperando o momento derradeiro para atacar.

Da diretoria, pouco a ser dito. O desserviço feito pela causa coritibana trouxe pelo menos  uma década de atraso ao Clube. Tudo que foi conquistado, inclusive com a volta à Libertadores, quase vinte anos depois, não foi aproveitado. Pior: foi jogado no lixo, com juros altíssimos! É uma conta cara a ser paga.

Bonamigo teve sua chance de despontar no cenário nacional, sendo o técnico que levaria o Coritiba à Série A, em 2007. Não sei os motivos, mas escalou errado vários medalhões, gente sem inspiração, raça, vontade ou identificação com o Cori. Bona perdeu sua chance. E não foi por falta de aviso.

É hora de mudar até o treinador, colocar a garotada para jogar. Nada de Paulo Miranda, Índio, Egídio, Alberto, Luis Paulo, Kléber, Jackson. Gente Coxa no Coxa, pois ainda resta uma chance. E será contra o Vila.
Coxa eu te amo!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior – [email protected]


Parabéns, dentro e fora do campo
O Paraná Clube segue em quinto lugar no Brasileirão e ainda com chances matemáticas de obter o título. Esse lugar de destaque reflete-se em seu torcedor nas mais diversas formas, seja na arquibancada ou fora dela. A “fase” em tela levou mais de 13.000 pessoas à Vila no domingo passado; uma verdadeira legião de paranistas que, do lado de fora, contou com o apoio de alguns torcedores voluntários, em sua maioria, membros da Paran@utas — os quais, entre outras atividades, orientaram o público e organizaram as filas, contribuindo para o evento. Desse modo, com a participação e colaboração de todos, o Paraná tende não só a crescer, mas também a seguir firme entre os mais importantes clubes do futebol nacional.


Estatisticamente falando…
Os chineses dizem que, se algo nunca ocorreu, pode ser que não venha a ocorrer; em ocorrendo a primeira vez, provavelmente ocorra novamente e assim, se confirmando o fato, surge uma regra. Quanto mais tempo uma escrita se mantém, mais próxima está sua derrocada, estatisticamente falando. É com essa filosofia que o Paraná vai para o próximo jogo, para a primeira de muitas vitórias na Baixada e, assim, mostrar quem é que dita as regras do futebol paranaense. Não por acaso, o Tricolor é o atual campeão estadual.
Força, Tricolor!
David Formiga – [email protected]