Como é difícil esse Campeonato Brasileiro. O Paraná Clube conquistou uma vitória em Recife, contra o Santa Cruz, e imaginava ter um refresco em casa na seqüência. Engano. O Goiás foi um adversário muito duro, não tanto pela qualidade, mas pelas pancadas. O Tricolor da Vila, embalado pela sua torcida, que lotou a sua casa, foi superior durante o jogo inteiro. O goleiro Flavio simplesmente não fez nenhuma defesa. Aquele gol marcado por Henrique no final do jogo veio premiar a equipe que mais buscou o resultado. O empate seria uma injustiça bem maior que a Vila Capanema.
Em recuperação
Em alguns jogos, o Coritiba criou varias oportunidades, os atacantes não concluíram em gol e o time foi derrotado. Contra o time das letrinhas, nada de excepcional, a não ser a conquista dos três pontos, o retorno ao grupo dos quatro primeiros e o apoio do torcedor. Não vejo o Paulista de Jundiaí como um motivo de preocupação; basta jogar de uma forma simples, sem inventar. O técnico Bonamigo deve lembrar que o time é limitado e escalar a equipe não para dar espetáculo, e sim para conquistar um bom resultado. No contexto atual, até um empate serve.
Falta de sorte
A vida de goleiro reserva (Tiago Cardoso) é muito complicada. O titular em campo (Cleber) mostra todo o seu potencial, está arrebentando com o jogo, é o melhor da partida, mas se machuca. O cara que está ali sentado no banco de reservas assistindo ao jogo, tranqüilo, frio e despreocupado é chamado a participar, entra com o time vencendo com dois gols de vantagem, e permite o empate do adversário. Será crucificado como frangueiro e considerado o responsável pelo empate. Pobre Tiago…
Na melhor fase
A saída de Cleber no Parque Antártica deixou claro dois aspectos fundamentais. Primeiro: Cleber é hoje um dos melhores goleiros do Brasil e faz muita falta no time titular. Segundo; o time que perde tantas oportunidades para matar o jogo no contra-ataque, como perdeu o Atlético, não merecia ter uma melhor sorte.
Resultado Positivo
No final do feriado, o todo poderoso Furacão jogou em São Paulo e o ventania enfrentou o péssimo time B do rebaixado. No Parque Antártica, novamente o time se portou bem. Não conseguiu sair com a vitória, mas o empate foi um bom resultado. Dênis Marques desencantou e, com dois belos gols, provou para família atleticana que é um grande atacante. O destaque também ficou por conta do técnico Vadão. Quando Jancarlos se machucou, colocou Alan Bahia e puxou Cristian pela direita, fazendo com que o meio-campo tivesse mais pegada. Se para Dênis Marques a sorte tinha voltado, não podemos falar o mesmo para Tiago Cardoso que falhou nos dois gols do Palmeiras. O empate fez o Atlético somar mais um ponto, sendo que o mais importante è alcançar os quarenta e sete pontos. No jogo na Baixada contra o rebaixado B, o ventania passou fácil por cima daquele que um dia foi chamado de Campeão Brasileiro.
Nacional
A festa que a família rubro-negra fez contra o River será inesquecível. Uma torcida que realmente faz a diferença e mostra para toda a América do Sul quem é “El Paranaense”. Quinta feira tem mais, em Montevidéu. O empate é um ótimo resultado. Cléber não joga, dando lugar a Navarro Montoya, que com sua experiência ajudará os mais novos. Hoje, além de sermos o Clube Atlético dos Paranaenses, temos reais chances de ser o primeiro clube brasileiro a conquistar o titulo da Sul-Americana!
Um Ultra-abraço!
“A torcida que tudo faz e tudo pode”
A frase acima é de Julio Malhadas Jr., colunista e ombudsman do site Coxanautas, e retrata fielmente a torcida do Coritiba. Foi perfeito, como aquele gol do Luis Mário, em 2004, contra o A. Paranaense no Alto da Glória. Pegou na veia!
A mesma torcida que carregou o clube durante 97 anos irá carregá-lo por anos e anos. Na partida mais importante da temporada 2006, Império Alviverde e Coxanautas se organizam para fazer uma excursão para Jundiaí, onde no sábado o Coritiba enfrentará o Paulista. Vitória absolutamente necessária para que os jogadores cumpram a promessa de voltar já em 2007 para a Série A.
É com você, Bona!
Bonamigo terá um papel fundamental neste jogo. Contra o CRB, sem Paulo Miranda no time, o desempenho tático do time foi muito superior às últimas partidas. Nada surpreendente para quem vê o cansativo, irritante e arcaico futebol do segundo volante. O Cori não pode depender de passes laterais, que param o jogo, facilitando a defesa. Temos que jogar para a frente, rumo ao gol. Se escalar o segundo volante contra o Paulista, Bona coloca em risco iminente a possibilidade de vencer.
Parabéns!
Dia 12, na data dos 97 anos de existência, nenhum evento oficial para a torcida. Pois bem, a torcida foi lá e fez o evento. Parabéns, torcida coxa-branca, uma prova de amor e de fidelidade ao clube.
Coxa eu te amo!
Tricolor é meu amor!
Não houve no domingo, nesta cidade, canto que pudesse superar aquele entoado pela torcida tricolor. Nos seus domínios, os paranistas viram seu time vencer e somar mais três pontos na conta, praticamente sedimentando a vaga na Libertadores e ainda mantendo chances para, quem sabe, ir em busca do título.
O retorno do Jedi
Sandro surpreendeu, e muito! Parece ter, enfim, decidido voltar a jogar futebol. Finalmente, após um período inconstante, ele conseguiu efetuar belas e incisivas jogadas. Caso siga nessa toada, poderá vir a ser o “elo” entre a meia-cancha e o ataque que Caio vem insistentemente procurando. Que tenha o Sandro, enfim, uma bela seqüência de jogos e ajude o Tricolor na sua luta.
O “freguês” nunca terá razão…
O próximo jogo do Paraná será também em casa e contra seu maior freguês em Brasileiros. O tricolor receberá o Flamengo e certamente partirá para cima buscando não somente somar mais três pontos, mas, quem sabe, mais uma goleada para o “caderninho”.
Força, tricolor!!!
Vamos que ainda dá!!!