Edílson de Souza
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O sonho acabou?
Quando acabou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro, nem o mais pessimista torcedor do coxa imaginava que o time não tivesse condição de subir para o grupo de elite do nosso futebol. Agora com essa somatória de falhas e uma seqüência infindável de maus resultados, porém, nem o mais otimista fala com certeza que o time subirá.
Falhas e mais falhas
Anteriormente o torcedor tinha um alento: não conseguia vencer, mas jogava bem, criava oportunidades; hoje, nem isso ocorre mais. É uma apatia muito grande, até jogadores consagrados não conseguem jogar um bom futebol. O que está acontecendo? O time do Coritiba não cria no ataque e, quando sofre um contra-ataque, é um Deus nos acuda. Artur tem sido o melhor jogador em quase todos os jogos.
No Ceará
Quais serão as desculpas se houver uma derrota na noite de hoje? A torcida não agüenta mais. Um revés irá afastar o clube do Alto da Gloria dos líderes da competição. Nos últimos jogos, a torcida tem protestado e com muita razão. Infelizmente, os protestos não tiveram ainda um resultado prático para o time do Coritiba.
Na historia
Jamais um time paranaense havia jogado contra um da Argentina. O Atlético foi a Buenos Aires, viu e venceu o River Plate. É verdade que o time argentino colocou um time misto em campo, pela falta de interesse pela competição sul-americana. No entanto, para torcida atleticana e para a histoória, o que ficará marcado será a vitória de um paranaense dentro do Munumental de Nuñez.
Estréia
A partir de hoje, passaremos a contar com Davi Formiga defendendo os interesses da torcida paranista. Sergio Bello nos deixa e parte para outros projetos. Desejo sucesso ao Davi, que se junta a nós, e boa sorte ao nosso amigo Sergio na nova empreitada.
Gabriel Barbosa
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Alegria
Depois de passar mais da metade do ano com frustrações, a torcida atleticana começou a sentir o gosto da felicidade. No jogo da Argentina, constatamos que o “El Paranaense”, como é conhecido na América, não e mais aquele time desconhecido e sim admirado pela sua estrutura e a influência que a torcida exerce sobre os adversários.
Muitas vezes, torcedores, ao reconhecer nossa camisa, nos paravam na rua para perguntar curiosidades sobre o clube. Já fiz várias viagens emocionantes acompanhando o Furacão, mas esta ficou marcada pela vitória em cima de um dos maiores clubes da América do sul, e pela maneira como o Atlético é reconhecido.
Medroso
Este foi o clube paulista na tarde de sábado. Passou a semana inteira tentando fazer com que a imprensa tivesse pena deles. Primeiro sobre o cartão amarelo que o goleiro dos “bambis” levou contra o Palmeiras, acusando de manipulação por parte da diretoria do Atlético, depois o “bambi” Souza, insinuando que a torcida jogava pedras atrás do banco de reservas. Primeiro que, se a arbitragem prejudicou alguém, este foi o time atleticano, com aquele pênalti não marcado em Dênis Marques. Sobre o estádio, difícil é ver imagens na televisão mostrando o confronto entre policiais e torcedores argentinos, onde os pedaços de pau que os argentinos estavam segurando eram da arquibancada do Morumbi.
Pena
Esta é para a torcida do rebaixado e do puxadinho. A dor de cotovelo ainda não passou?
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Arruma o meio-campo, Bona!
O Coritiba está em má fase, preocupando a maior e mais fiel torcida do Estado. O Verdão precisa vencer de qualquer forma, custe o que custar, ao Ceará. O jogo será complicado, pois o Cori vem desgastado emocionalmente, com um time dividido (um diretor de futebol já teria identificado e solucionado isto). Já o Vovô cearense tem uma torcida fiel e está motivado, pois começa a se recuperar na competição. Será um jogo decisivo para o Coritiba, mas só a vitória interessa. Chega de desculpas!
Nos últimos jogos, o Coxa tem apresentado uma falha grave no seu meio-campo: Paulo Miranda não marca e nem arma o ataque. Figura decorativa no meio, sem força no desarme, vive de passes laterais, por vezes à direita, outras à esquerda. Nada de lance agudo, para a frente, rumo ao gol.
Seu posicionamento em campo compromete tanto o desempenho do primeiro volante e da zaga como dos meias. Reparem: ele não marca, volta lentamente, cede espaços aos meias adversários jogarem em velocidade. Contra o Santo André, Cristian cansou de buscar o jogo ao lado do lateral Carlão. Com um buraco no meio-campo, o Coxa perde espaços, comprometendo seu desempenho. Bona precisa rever esta escalação. O que ele teria que mostrar, não mostrou. Será que não tem ninguém no Coxa B ou no Coxa Jrs. que possa jogar?
Coxa, eu te amo!
David Formiga
Satisfação
Inauguro minha participação falando da satisfação paranista com a bela campanha no Brasileirão, mesmo que para muitos o time pudesse estar ocupando uma melhor posição e jogando de forma mais convincente.
Bônus
Um conceituado jornalista carioca mencionou recentemente que o Paraná há tempos se encontra num lugar de destaque no futebol nacional. No entanto, parece ainda titubear para assumir tal posição. É verdade, pois vem entendendo que alguns jogos importantes são um “plus”, que “não valem nada”.
É preciso coragem
O Paraná vem numa toada muito boa e está pronto para escrever uma das melhores páginas de sua recente e gloriosa história. No entanto, mantém-se refém de algumas teimosias para ir buscar o “algo mais”. Os torcedores vêm percebendo isso e começam a acreditar que seu time pode render mais do que o demonstrado nos últimos jogos. Este fato este certamente ocorrerá, desde que seja assumido o compromisso em buscar o lugar que o Paraná e seu torcedor merecem. Faltam algumas rodadas e, pelo nivelamento do campeonato, tudo é possível com coragem, dedicação e comprometimento.
Força, Tricolor!