
Gente, desde que começou o ano, estou monotemática. Em dois dias assisti às duas temporadas da série The Witcher, na Netflix. Nem dei bola pro fortão. Minha atenção está voltada para aquelas bruxas maravilhosas, principalmente para a Yeneffer de Vengerberg, vivida pela atriz Anya Chalotra. A personagem, que nasceu deformada, sofreu abusos psicológicos e físicos até encontrar sua vocação mágica. Para os padrões sociais – mesmo da fantasia – ela era feia e fez um sacrifício (abrir mão da maternidade) para ter poder. Ficou linda, ganhou o figurino mais maravilhoso da série, tornou-se ainda mais atrevida e temperamental que era.
Isso me fez pensar nas nossas escolhas e no nosso poder. Tudo está dentro de nós. Fazemos muitas vezes sacrifícios e concessões a fim de termos mais êxito em alguma parte da vida. Mas nem sempre é preciso abrir mão de algo para ter outra coisa (o bonitão Geralt de Rívia, vivido pelo ator Henry Cavill, por exemplo, nunca precisou escolher nada). É mais uma questão de autoconhecimento e, é por isso, que bato tanto nesta tecla. Somos fortes, belas, talentosas ao nosso jeito. Cada uma com suas particularidades. A mesmice e a pasteurização são chatas, bregas, sem personalidade. Por isso, queridas, soltem a bruxa, a feiticeira, a gurreira que mora dentro de vocês e sejam felizes. Façam do seu corpo o que quiserem, vistam o que traz alegria, falem o que acharem importante.
Depois que acabou The Whitcher, mergulhei nos videos e o instagram da jornalista Néli Pereira (@nelipereira e canal Abrasileirar no Youtube), que faz drinques maravilhosos, sabe das plantas e também faz o tipo da bruxa moderna, dona de si e conhecedora da coisa toda. Assista lá. E um brinde ao nosso poder.
A personagem tem a personalidade mais interessante e o figurino mais maravilhoso da série
Apesar da série ser focada no personagem Geralt, as mulheres (Yennefer e Ciri) são bem mais interessantes
Néli Pereira com seus drinques e magias
O mundo encantado das plantas e seus poderes é desvendado por Néli