Vai chegando o Natal e com ele o nosso desejo de enfeitar a casa para receber familiares e amigos. Para quem está afim de inovar neste Natal saiba que é possível organizar uma mesa sustentável para a ceia de Natal em grande estilo.

Confira algumas dicas de decoração e inove no grande dia!

Seja qual for a resposta, saiba que tornar o grande dia ainda mais especial e charmoso pode ser mais fácil do que imagina. Afinal, usando apenas a sua criatividade, objetos que não estão em uso e materiais reutilizáveis, você consegue fazer uma decoração de Natal sustentável adorável – além, é claro, de ajudar a preservar o meio ambiente.
Monte uma árvore de Natal personalizada reaproveitando enfeites e incluindo fotos das pessoas que estarão presentes na ceia de Natal, assim você criará uma árvore de Natal única e original.


Crie guirlandas originais e diferenciadas 

Fazer sua própria decoração de Natal sustentável também significa montar sua própria guirlanda. Para isso, você pode apostar em rolhas de cortiça, plantas do seu jardim, frutas ou bolas coloridas. Para a montagem da guirlanda, identifique os utensílios que vai usar para cada material. Depois de pronta, basta prendê-la à sua porta ou parede.


Faça enfeites charmosos e cheios de personalidade 

Colocar luzinhas de LED dentro de potes de vidro que estão sem uso, utilizar garrafas de vinho como porta-vela, apostar em rolhas grudadas para serem descanso de panela são algumas outras ideias de decoração de Natal sustentável que você pode criar para a data!
De qualquer forma, independentemente de como você decida decorar a sua casa, não se esqueça de que sua criatividade também pode ir muito além das opções que demos aqui. Portanto, só depende de você organizar um ambiente criativo, encantador e original.


Na Islândia, a tradição do Natal é trocar livros

Com 329 mil habitantes a Islândia é um país que incentiva a prática da leitura e a prova disso é que no Natal os Islandeses tem o costume de comemorar a data com troca de livros. Além de evitar o consumismo exacerbado, a prática incentiva a leitura e promove a cultura.
A Islândia possui mais leitores, mais escritores, mais livros publicados e lidos do que qualquer outro país no mundo, de acordo com a BBC.
Chamada também de “Terra do Gelo”, a Islândia está localizada no hemisfério norte, o que significa que a estação do natal é o inverno. O frio é um incentivo extra para que as famílias passem a noite de natal trocando e lendo seus novos livros, enquanto estão aquecidos dentro de suas casas.
Essa é uma tradição que, inclusive poderia ser copiada no Brasil, tendo em vista que a leitura gera economia financeira, sustentabilidade e a cultura. O melhor de tudo é que, ao presentear alguém com um livro, não é necessário comprar um exemplar novo. Basta escrever uma dedicatória, escolher uma edição que tem em casa ou adquirida em um sebo.


Construção de PCHs e CGHs pode recuperar Rio Taquari

Com mais de 150 km sem água, o Rio Taquar, no Mato Grosso do Sul, pode ser recuperado por meio da construção de PCHs e CGHs na região. A Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (ABRAPCH) formalizou um convênio com o Instituto AGWA Soluções Sustentáveis para recuperar o rio. O contrato de parceria foi assinado em Curitiba, no dia 13 de dezembro, durante o Workshop para implantação de PCHs e CGHs.
O acordo prevê um estudo técnico para a implantação de CGHs e PCHs na Bacia Hidrográfica do Rio Taquari, principalmente para proteção da bacia e contenção de sedimentos. De acordo com o texto, o Instituto AGWA ficará responsável por buscar apoio na comunidade local ,em especial agricultores e pecuaristas.
A ABRAPCH tem a missão de articular, com seus associados e empreendedores, a implantação dos empreendimentos. A região já conta com associados da ABRAPCH com eixos aprovados pela ANEEL, no aguardo de licenciamento.
Márcia Correa de Oliveira, advogada em Campo Grande-MS e uma das sócio-fundadoras do AGWA, conta como surgiu a ideia da parceria: “Pessoas que antes tinham propriedades que não eram alagas pelo rio, hoje estão totalmente alagadas. Outras tinham rio, e agora tem areia em frente à casa. Uma situação agravada ano a ano. Precisávamos ver uma forma de não piorar ainda mais”, explica. “Não adianta dizer o que está errado mas não apresentar uma solução. Então vimos que é conveniente considerar que as PCHs podem melhorar aquele ambiente”, acrescenta.


Contribuições das Pequenas usinas para o Rio

O vice-presidente da ABRAPCH, Pedro Dias, explica de que maneira as PCHs podem salvar o rio: “As PCHs e CGHs vão auxiliar as matas ciliares,a proteção do solo e proteção ambiental do Taquari na bacia mais alta. Com isso, reduziríamos os sedimentos carreados para o rio e conseguiríamos ter um rio com água. Vamos ajudar o Taquari a reviver. Um projeto ambicioso”, comenta. “Vamos fazer com que a PCH seja um agente de proteção. Não apenas de geração de energia, mas também de utilização dos recursos hídricos de maneira múltipla: lazer, turismo, contenção de sedimentos e recuperação da fauna”, acrescenta.
Em relação ao trecho do rio seco, Pedro Dias lembra que PCHs e CGHs não consomem água: “São empreendimentos que não absorvem a água, mas transformam o recurso hídrico em energia. Ao implantar PCHs e CGHs, nosso interesse é quantidade e qualidade de água. Com mais água, mais energia”, explica.


COP 25 chega ao fim com poucos avanços

Duas semanas de negociações na cúpula climática da ONU em Madri chegaram ao final neste domingo, 15 de dezembro de 2019, com um resultado aquém do necessário para responder ao avanço da crise climática global.
Apesar dos alertas claros de cientistas, dos níveis recordes de protestos nas ruas e dos graves impactos climáticos que testemunhamos ao longo do ano, as negociações foram vítimas de grandes diferenças entre países, que estão se mostrando difíceis de resolver.
Observadores que acompanharam as negociações em Madri culparam países do G20 pelo mau resultado, com os EUA, Brasil, Austrália, Arábia Saudita e as principais empresas de petróleo, gás e carvão envolvidas em minar a ambição climática.

“Uma parcela de países, da qual o Brasil faz parte lamentavelmente, agiu para minar o alcance e o poder dos textos que estavam sendo negociados. Isso em um ano no qual jovens e outros tomaram as ruas em todo o mundo pedindo mais ação climática, em que o IPCC divulga novos e alarmantes relatórios sobre o futuro que nos aguarda se não agirmos de forma rápida e contundente, e no qual eventos extremos mostraram que a crise climática já está instalada”, destaca Fernanda Viana de Carvalho, Gerente Global de Políticas de Clima e Energia do WWF.