Edílson de Souza
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E o calvário continua!
O Atlético Paranaense perdeu do Vitória no último sábado. As desculpas para a derrota poderiam ser imaginadas logo após o termino do jogo. Por exemplo, que é um time ainda em formação e por isso alternará bons e maus momentos até que encontre um ponto de equilíbrio. Também, que a falta de entrosamento prejudica demais o rendimento do time, sem contar a falta de experiência de alguns jogadores.
Contudo, o Atlético Paranaense que experimentava uma recuperação na competição, vinha de três vitórias consecutivas, perdeu o jogo por erros táticos e principalmente por erros técnicos. Houve erros em todos os setores do campo, inclusive no seu comando. Jorginho perdeu o duelo para o técnico Paulo Cesar Carpegianni, do Vitória.
Se, em termos técnicos, o atacante Marcelo, que fora decisivo em Florianópolis contra o Avaí, também foi decisivo contra Vitória. Ao perder gols imperdíveis, o jogador passou de herói a o vilão da rodada.
No plano tático, o técnico Jorginho deixou a desejar ao não conseguir livrar-se das armadilhas preparadas pelo técnico adversário. Carpegianni tinha como objetivo levar um ponto e isso ficou evidente logo nos primeiros minutos de jogo. Jogava por uma bola e não tinha vergonha de jogar feio. Marcava muito bem os lados do campo, os pontos altos do Atlético. Wellington Saci e Maranhão pouco produziram. Com Paulo Baier ausente, Ricardinho muito mal posicionado e Tiago Adan preso na zaga adversária, o Vitória em um contra ataque venceu a partida.
Jorginho, também errou ao colocar Derlei no meio campo. João Paulo, o principal jogador do Atlético Paranaense nas últimas rodadas teve seu trabalho prejudicado pela entrada de um médio volante que não marcou, não jogou e atrapalhou a criação.
Enfrentar o Guarani e o Guaratinguetá fora de casa, nas duas próximas rodadas, pode se transformar em um diferencial. Se vencer as duas partidas melhora sua situação, mas se perder volta para a zona de rebaixamento.
Agora, a boa notícia é a possibilidade de o Atlético Paranaense voltar a jogar em Curitiba. A retomada da conversa com o Paraná Clube para utilizar a Vila Olímpica é uma medida inteligente. Se houver a confirmação deste fato, a torcida será o ponto de desequilíbrio para o crescimento na tabela e a volta para série A.

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Gabriel Barbosa
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Menos três!
Quem perde dois gols deveria de dar no minimo dez voltas no campo depois do jogo, Aprendi isso quando me aventurava jogando pelo futebol amador, já imaginou quantas voltas daria sendo profissional? Mas temos que dar um credito pro menino Marcelo, contra o Avái-SC, fez dois então ainda esta com crédito. Voltando ao jogo, infelizmente não jogamos bem, e depois da empolgação com nossos laterais no primeiros jogos pós contratação, dessa vez foram muito “fracos”, tanto no apoio como na marcação, e o que dizer de Furlan, Ricardinho, Bruno Costa? Agora se analisarmos o primeiro tempo com Paulo Baier tivemos um Atlético até que bem, no segundo tempo quando o “velhinho” saiu, o time pareceu que ficou perdido em campo. Agora e reencontrar a vitória contra o Guarani-SP, que está lá em baixo, e voltar a ficar na turma de cima, pra quando virar o segundo turno jogando em Curitiba as coisas voltem ao normal!

Entenda!
Jorginho chegou agora, arrumou o time,na qual e sua função. Agora tem uma Jorginho você não conhece o Atlético para querer julgar o torcedor, sua função e treinador e continue assim. Algumas colunas atrás citei que a Vila Olímpica seria uma solução para ajudar a subida a primeira divisão. Parece que entenderão o recado. Agora isso teria que ser para ontem, pois o segundo turno esta muito próximo!

Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Tem que reforçar mais sim senhor!

Um time que tem como projeto diretivo chegar na Libertadores em 2013, não pode perder pontos, seja fora, seja em casa, contra um time que está na Zona de Rebaixamento. E foi assim o Coritiba, “comemorando” um ponto em Salvador, contra o Bahia. O 2×2 acabou sendo “bom” para quem estava perdendo por dois a zero. Mas para quem aspira um G4 no Brasileirão e assim, conquistar uma vaga na Libertadores, o time montado por Felipe Ximenes para a temporada 2012 está muito distante do ideal.
Na Bahia, o desempenho do time coritibano foi fraco, falhando em todos os setores, mostrando carências individuais e coletivas: uma defesa lenta, volantes que levam contra-ataques pelo meio-campo, laterais que não sobem, meias sem criatividade e atacantes que pecam muito na finalização. Para um Campeonato Brasileiro, é necessário melhorar e melhorar muito, pois a sequência de jogos é “infernal”.
Se quer chegar no topo da tabela, a diretoria Coxa-Branca terá que reforçar o time. E reforçar bem! Tem que reforçar mais sim senhor!

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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Na busca da perfeição
Ao verificar a classificação da segundona após doze rodadas temos que o Tricolor ocupa a oitava posição com dezoito pontos (50% de aproveitamento), tendo o sétimo melhor ataque (19 gols) e a décima melhor defesa (17 sofridos). Podemos ainda retirar dessa análise outras informações. O Paraná já atuou contra as sete equipes melhores colocadas que ela na tabela e, desses vinte e um pontos disputados, apenas conquistou sete (vitória sobre Joinville e América-RN e empate diante do São Caetano), ou seja, apenas um terço. Por outro lado, ainda existem sete partidas a fazer no primeiro turno, todas elas, frente a equipes hoje abaixo na tabela. Nessas partidas a equipe de Ricardinho não poderá vacilar e ao menos nas quatro partidas na Vila Capanema, diante de Ceará (11º.), Avaí (12º.), CRB (10º.) e CAP (9º.), não poderá pensar em algo que não seja a vitória. Aliás, ao verificar as partidas que fará fora, frente a ABC (14º.), Ipatinga (20º.) e ASA (17º.), não será nenhum exagero pretender chegar aos cem por cento de aproveitamento na fase final do turno. Para esse feito, no entanto, a equipe de Ricardinho deverá corrigir lacunas defensivas e principalmente, acertar a pontaria na frente, afinal, muitos gols vem sendo perdidos e que eventualmente podem fazer falta. A perfeição deve ser, por ora, buscada em algumas frentes: segurança defensiva; zelo na finalização e conquista de todos os pontos possíveis diante de equipes que se encontram abaixo na tabela.

Força Tricolor!!!

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Edílson de Souza
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