Bicho geográfico: mitos e verdades sobre a doença

Assessoria de imprensa
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Foto: Divulgação/Freepik

Você com certeja ja teve ou conhece alguém que teve o popularmente conhecido “bicho geográfico”. Nas praias, em quadras públicas de areia e, até mesmo, nos parquinhos, a larva migrans cutânea, pode causar coceira intensa, vermelhidão, desconforto e lesões na pele. O nome é associado às marcas que ficam evidentes na pele, semelhantes a um mapa, já que o parasita se movimenta na camada subcutânea. Em casos de diagnóstico, o dermatologista do Pilar Hospital, Fernando Zilio, reforça que tratamentos caseiros, como a retirada com agulhas, aplicação de gelo e outros produtos caseiros não são recomendados, uma vez que não tratam a infecção propriamente dita.

O especialista detalha que o quadro é caracterizado como uma infecção causada por larvas de vermes que habitam o intestino delgado de cães e gatos. “Essas larvas saem das fezes de cães e gatos, caem na areia ou outro ambiente propício, com calor e umidade, e quando o ser humano entra em contato, pisando em cima, por exemplo, entra em contato com a larva, que faz uma perfuração na pele e dá início à infecção”, explica.

Os ambientes mais propícios para entrar em contato com as larvas são espaços com areia, como as praias, quadras e parques, mas a contaminação também pode acontecer em gramados e outras áreas em que gatos e cães circulam. Por isso, em períodos de temperaturas mais altas, como o verão, os casos podem aumentar, já que a população costuma frequentar mais os ambientes abertos e os espaços públicos.

Independentemente da estação do ano, para evitar a doença, o médico recomenda a utilização de sapatos, chinelos e toalhas para evitar contato com o solo. Ao mesmo tempo, o tratamento e o controle de animais que possam estar infectados são medidas que devem ser tomadas de forma conjunta por toda a sociedade, pois, quando protegidos de infecções parasitológicas, os animais diminuem a transmissão e, consequentemente, os casos.

Agora, se o quadro for detectado, é importante saber quais medidas tomar e quando procurar um especialista. “Sempre que notar uma lesão de pele associada à coceira que não apresenta melhora, é essencial buscar um dermatologista. O tratamento é feito de forma tópica, com pomadas, e via oral, com remédios como anti-inflamatórios, antibióticos ou antiparasitários”, diz Zilio.

Fique atento aos mitos e entenda as indicações do especialista:

Sobre o Pilar Hospital

Com mais de 60 anos de tradição, o Pilar Hospital é reconhecido como referência na integração de tecnologia avançada e atendimento humanizado. Localizado no bairro Bom Retiro, em Curitiba, o hospital atende pacientes de todo o Paraná, oferecendo suporte essencial em 44 especialidades médicas. Sua estrutura robusta inclui mais de 120 leitos de enfermaria, 39 unidades de terapia intensiva e o Pilar Centro Médico, que realiza até 500 procedimentos cirúrgicos de baixa e média complexidade por mês, consolidando seu papel na qualidade e acesso à saúde para os paranaenses.