Chegou o verão: calor excessivo é mais desafiador para quem sofre de enxaquecas

Luz e barulho também podem desencadear dor que pode ter duração de horas ou até mesmo dias

Redação Bem Paraná

Uma estimativa aponta que 30 milhões de pessoas sofrem do mal (Pixabay)

Os dias mais quentes do verão podem dificultar ainda mais a vida daqueles que sofrem com a enxaqueca. E não são poucos os que enfrentam os desafios dessa doença. Conforme a Sociedade Brasileira de Cefaleia, a dor de cabeça é a sétima doença mais incapacitante do mundo e só no Brasil, 140 milhões de pessoas convivem com ela, e, dessas, 30 milhões sofrem de enxaqueca.

E em dias muito quentes a incidência da doença parece aumentar devido a presença da luminosidade, que funciona como um estopim para as crises. Além disso, com o calor, muitas pessoas com enxaqueca consomem menos água e desidratam, facilitando a ocorrência das crises que, muitas vezes, chegam a ser incapacitantes, conforme explica a coordenadora do Serviço de Neurologia do Pilar Hospital, a médica neurologista Ana Carolina Dalmônico.

“A enxaqueca é uma dor de cabeça que lateja ou pulsa e que ocorre com frequência em um dos lados da cabeça, e pode ser acompanhada de náuseas e vômitos. Em muitos casos ela chega a incapacitar a pessoa durante as crises, provocam idas mais frequentes ao Pronto Socorro, além dos prejuízos financeiros também, já que o paciente acaba perdendo dias ou várias horas de trabalho”, comenta a especialista.

Segundo a neurologista, as pessoas com a doença sentem desconforto com a luz ou barulho e a dor pode durar de quatro horas até três dias, além de seguir um padrão de repetição por diversas vezes ao longo da vida. Infelizmente ainda não tem cura, mas com o tratamento adequado é possível reduzir os sintomas e a incidência das crises. “Temos boas opções medicamentosas que oferecem uma ação rápida e eficaz para fazer cessar a crise em algumas horas. Quando o paciente tem crises frequentes, ou seja, mais de três crises no mês, é preciso fazer um tratamento preventivo. E precisa de acompanhamento médico especializado, pois a automedicação com o uso excessivo de analgésicos pode diminuir a eficácia do tratamento”, diz a especialista.

Além desses cuidados, Ana Carolina recomenda, nos dias mais quentes, que quem tem predisposição às crises de enxaqueca, tome cuidados adicionais, como aumentar a ingestão de líquidos, proteger os olhos com óculos e sol. “Além disso, é importante cuidar da alimentação, evitando alimentos que possam desencadear as crises, como chocolate, bebidas alcoolicas, alimentos gordurosos e sempre procurar auxílio médico se as crises estiverem mais frequentes ou a intensidade da dor aumentar”, conclui.

Localizado no bairro Bom Retiro, em Curitiba, o Pilar é referência em procedimentos de alta complexidade com o seu moderno centro cirúrgico, que traz equipamentos de ponta. A infraestrutura inclui ainda uma Unidade de Atendimento 24 Horas para o acolhimento de qualquer tipo de urgência e emergência e um centro médico voltado para consultas.

Um diferencial é o investimento constante em padrões rígidos de qualidade, que garantem o bom funcionamento de todos os processos hospitalares. A empresa possui o selo “Nível III – Acreditado com Excelência”, ponto máximo da certificação de qualidade hospitalar outorgada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) por meio de avaliação do Instituto de Planejamento e Pesquisa para a Acreditação em Serviços de Saúde (IPASS).