A professora Jaqueline Elias do Nascimento Paykala é uma das participantes da Corrida da Longevidade que trocaram a inscrição na prova pela realização de trabalho voluntário em instituições de acolhimento para pessoas idosas. A iniciativa foi lançada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano (SMDH), que abriu 50 vagas vinculadas ao compromisso com o voluntariado.
As inscrições começaram nesta quinta-feira (4/9). Jaqueline foi designada para visitar a Instituição de Longa Permanência para Idosos (Ilpi) Marli Reck, no Capão Raso — uma das entidades com registro ativo junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa. A SMDH apresentou as instituições aos participantes e reforçou que o órgão também atua em áreas como criança e adolescente, pessoa com deficiência, política sobre drogas, migrantes e terceiro setor.
“Já faço trabalho voluntário nas campanhas da minha igreja. Agora vou pensar em algo para os idosos”, contou a professora.
Corrida em família
A prova será realizada no dia 21 de setembro. Jaqueline correrá ao lado do marido, Wellinton Paykala, da prima Sabrina Elias e do marido dela, Ericon Cani — todos inscritos pela cota solidária e que também visitarão Ilpis.
“Vai ser a minha terceira corrida e já tenho mais duas depois dessa”, disse Jaqueline, que começou a correr neste ano. “Meu segundo filho nasceu em novembro passado e eu resolvi me cuidar. As corridas de rua estão sendo uma ótima escolha.”
Até a data da prova, os inscritos precisam cumprir a atividade voluntária em uma Ilpi, documentando a visita por meio de fotos, que deverão ser apresentadas na retirada do kit de corrida. As ações podem incluir doações de alimentos e itens de higiene, oferta de serviços, atividades lúdicas ou interação direta com os idosos por pelo menos uma hora.
Inspiração para os corredores
No momento das inscrições, quem recepcionava o público era o aposentado Rubens Bendlin, conselheiro municipal e estadual do idoso. Ele também participará do evento, na caminhada que acontece paralelamente à corrida, incentivando a prática de atividade física por quem prefere não correr.
Rubens já é voluntário há anos e contou sobre a experiência: “Sou padrinho de uma senhora muito idosa do Asilo São Vicente de Paulo e isso me gratifica muito”.