Pedro Ribas/SMCS

O Parque Pinhal de Santana, no bairro Campo de Santana, já pode ser visitado pela população. A 45ª unidade de conservação entre parques e bosques da cidade foi entregue na tarde da sexta-feira (25/11) pelo prefeito Rafael Greca.

A área de mata nativa tem 250 mil metros quadrados e fica na Rua Delegado Bruno de Almeida, em frente à aldeia indígena Kakané Porã, na Regional Tatuquara.

A implantação e preservação de áreas verdes, que servem como espaços de lazer e convivência da população, fazem parte do Curitiba Viva Bem, uma série de políticas públicas com o objetivo de promover a saúde e a qualidade de vida dos cidadãos.

“Estamos na extrema periferia de Curitiba, onde um pinhal abandonado foi transformado em mais um parque da cidade, como um símbolo da nossa identidade. Se não cuidarmos da floresta, não cuidaremos de nós mesmos”, disse Greca, acompanhado pelo vice-prefeito Eduardo Pimentel e pela secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza do Carmo Oliveira Dias.

O novo parque conta com sedes da Guarda Municipal e da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude; parquinho inclusivo com piso emborrachado; e uma pista de caminhada com 700 metros de extensão. Há ainda colmeias do programa de polinização Jardins de Mel, uma quadra poliesportiva e muita área verde para descanso, contemplação e lazer.

Esculturas de uma pinha e pinhões gigantes, feitas pelo artista Índio Artesão, são o grande diferencial do espaço. “Eles estão aqui para lembrar aos curitibinhas o nome da nossa cidade, que significa muito pinhão”, explicou o prefeito aos estudantes da Escola Municipal Joana Raksa, que foram conhecer o parque em primeira mão.

Prestigiaram a abertura, ainda, a secretária da Educação, Maria Silvia Bacila; os secretários de Obras Públicas, Rodrigo de Araújo Rodrigues, e do Esporte, Lazer e Juventude, Carlos Eduardo Pijak Junior; o presidente da Cohab, José Lupion Neto; o assessor de Articulação Política, Lucas Navarro de Souza; o diretor de Parques e Praças da Secretaria do Meio Ambiente, Giovando Romanine; a gerente de Parques, Walquiria Pizzato Lima; a arquiteta responsável pelo projeto, Loreley Motter Kikuti; e a equipe da secretaria.

Nova área de lazer
Com a entrega do Pinhal de Santana, Curitiba passa a contar com 45 parques e bosques entre as suas unidades de conservação. “A ampliação de áreas verdes e o plantio de árvores estão entre as estratégias de enfrentamento e mitigação das mudanças climáticas”, lembrou a secretária Marilza, ao agradecer a equipe da Secretaria do Meio Ambiente pelo trabalho realizado.

Feliz com o presente, a empresária Joceli Siqueira, dona de um salão de beleza a poucos metros do parque, contou que o espaço vai servir para as suas caminhadas diárias e para seus momentos de intervalo entre as clientes. “Temos um grupo que faz caminhadas diariamente e vamos trocar as ruas pelo Pinhal de Santana”, avisou.

Os atletas amadores de basquete e estudantes Iury de Almeida, de 17 anos, e Kaue Barros Borm, de 19, comemoraram a nova opção para as partidas diárias. Moradores do Rio Bonito, eles normalmente jogam basquete no Parque Yberê. “Aqui o espaço é maior e mais integrado à natureza”, elogiou Borm.

O Pinhal de Santana vai abrir ao público de terça a domingo, das 8h às 19h.

Trabalho conjunto
Para a implantação do novo parque público, a Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) executou obras de infraestrutura na região. O acesso ao local, pela Rua Delegado Bruno de Almeida, e a área reservada ao estacionamento receberam 500 metros de pavimentação.

Também foi implantado sistema de drenagem, com galerias de águas pluviais, bocas de lobo e meio-fio. A pista que levará as pessoas ao parque receberá ainda uma nova camada de pavimentação, após a conclusão das obras que estão em execução sob coordenação da Secretaria do Meio Ambiente.

Terreno
Em frente à aldeia indígena Kakané Porã, boa parte da área onde foi implantado o parque pertence à Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab). No local, há um pinheiral nativo e um bosque que configuram área de conservação ambiental.

Em virtude de restrições ambientais, esse grande terreno de propriedade da Cohab não poderia ser utilizado para habitação de interesse social. Uma forma de contemplar a cidade e beneficiar a população da região foi implantar o parque por meio do trabalho integrado das secretarias municipais.