
Uma das comidas típicas do Paraná apareceu em uma lista atualizada das 41 piores comidas do Brasil. O barreado está em 39º lugar, com nota 3.9 no ranking elaborado e atualizado nesta segunda (23) pelo guia Taste Atlas, dos Estados Unidos.
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A classificação geral de pratos típicos de todo o mundo é feita pela votação de usuários da plataforma que dão notas de 0,5 a 5. A equipe do site faz a média das notas e divulga ao público. O campeão é o cuscuz paulista, com avaliação de 2.8.
Confira o ranking do Taste Atlas com as piores comidas do Brasil
1 – Cuscuz Paulista – 2.8
2 – Pescoço (corte bovino) – 3.1
3 – Buchada de Bode – 3.1
4 – Torta Capixaba – 3.1
5 – Arroz com Pequi – 3.2
6 – Maria-Mole – 3.3
7 – Pé-de-moleque – 3.5
8 – Sequilhos – 3.5
9 – Sagu – 3.5
10 – Tareco – 3.5
11 – Lagarto (corte bovino) – 3.5
12 – Acém (corte bovino) – 3.5
13 – Pato no Tucupi – 3.5
14 – Ostra ao Bafo – 3.5
15 – Caldo de Piranha – 3.5
16 – Fraldão (corte bovino) – 3.5
17 – Baixaria (café da manhã do Acre) – 3.5
18 – Salada de Maionese – 3.6
19 – Mocotó – 3.6
20 – Músculo (corte bovino) – 3.6
21 – Paleta (corte bovino) – 3.6
22 – Peito (corte bovino) – 3.6
23 – Biscoito de Polvilho – 3.7
24 – Sanduíche de Mortadela – 3.7
25 – Salpicão de Frango – 3.7
26 – Cajuzinho – 3.7
27 – Bolo Formigueiro – 3.7
28 – Quibebe – 3.7
29 – Virado à Paulista – 3.7
30 – Canjica – 3.8
31 – X-Tudo – 3.8
32 – Casadinhos – 3.8
33 – Caruru – 3.8
34 – Coxão Mole – 3.8
35 – Patinho – 3.8
36 – Pamonha – 3.9
37 – Curau – 3.9
38 – Barreado – 3.9
39 – Baba-de-moça – 3.9
40 – Capa de Filé – 3.9
41 – Sopa Leão
A história do barreado
O preparo tradicional do barreado surgiu a partir de uma receita culinária originária da região dos Açores, em Portugal, e que foi adaptada à realidade do Litoral paranaense, com o uso de alimentos e temperos típicos da região. Tradicionalmente, ele era preparado como um prato festivo, servido em casamentos, batizados e aniversários, além de festas da comunidade e religiosas, de acordo com a documentação enviada ao Instituto. Era feito também nos mutirões de colheita das comunidades litorâneas.
O prato é feito à base de carne bovina, que é cozida por no mínimo oito horas em uma panela fechada com goma de farinha de mandioca. Após o cozimento, ela é servida já se desmanchando misturada com farinha de mandioca branca na forma de pirão, e servida com banana-da-terra, segundo a documentação apresentada ao INPI. Tanto a farinha de mandioca quanto a banana que acompanham o prato são oriundos de produtores agrícolas da região.