Campeão do MasterChef Confeitaria ousou com missô, yuzu e wasabi na receita de doces

Competidor de São Paulo disputou a final com Luísa Jungblut

Assessoria de Imprensa Band
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Cesar é eleito o melhor confeiteiro profissional do Brasil (Crédito: Marcelinho Santos/Band)

A primeira temporada do MasterChef Confeitaria, exibindo pela Band, conheceu seu vencedor. Cesar Yukio foi o campeão. Na noite dessa quinta-feira (19), o competidor levou a melhor na disputa com Luísa Jungblut depois de apresentar um menu de três sobremesas repleto de ingredientes de influência asiática, como missô, yuzu e wasabi.

Logo no início, a dupla tinha de usar massa folhada em uma criação. No segundo prato, a técnica do açúcar soprado era imprescindível. E, para encerrar, os dois precisaram entregar uma iguaria com decoração feita com chocolate. Sob o comando de Ana Paula Padrão, o público acompanhou uma das finais mais icônicas dos dez anos de MasterChef Brasil.

Para auxiliar na última avaliação, os jurados Diego Lozano, Erick Jacquin, Helena Rizzo e Henrique Fogaça receberam três experts no assunto: Arnaldo Lorençato, um dos maiores críticos gastronômicos do país; Saiko Izawa, renomada chef confeiteira que acumula prêmios nacionais e internacionais; e Flavio Federico, um dos nomes mais conceituados do segmento.

Em entrevista exclusiva ao Band.com.br, Cesar comemorou o resultado. “Não consigo conter a emoção e expressar em palavras o que estou sentindo porque foi uma trajetória muito dura até conseguir ganhar o programa. Saio com um sentimento de dever cumprido”, declarou.

Segundo o concorrente, o MasterChef foi uma redescoberta da confeitaria. “A cada episódio, eu queria estudar e me aprimorar mais em áreas até desconhecidas. Volto para casa com uma bagagem enorme”.

A dedicação, aliás, foi um fator decisivo para sua vitória. “Se basear só em receita e reprodução, te deixa limitado. A principal qualidade de um confeiteiro é poder fazer um doce que o cliente não imagina que quer até ele ver ou provar”, explicou.

Até o fim, o paulistano de 34 anos fez questão de enaltecer suas raízes nos preparos. “Acho que vai ficar como marca registrada, mas também é algo que quero levar para a vida”, pontuou. “No Brasil, não me consideram brasileiro. Mas, quando vou para o Japão, sou estrangeiro. Essa crise de identidade sempre me pegou, porém quando resolvi aceitar as minhas origens e passar isso para o meu trabalho, tudo mudou”.

O professor e empresário diz não saber ao certo o que vai fazer com o dinheiro que ganhou. O primordial, para ele, é o troféu e a confirmação de que conseguiu se superar na competição. “Entrei para mostrar para mim mesmo que eu era capaz”, concluiu.

Além do símbolo de vencedor do MasterChef Confeitaria, o profissional embolsou R$ 300 mil, um conjunto premium de panelas da Royal Prestige, R$ 50 mil em produtos Camicado e uma cozinha da linha Eclipse Collection da Brastemp, que une design, sofisticação e tecnologia.