E se o programa de hoje for almoçar comida mexicana em um dos restaurantes italianos mais premiados de Curitiba? Se depender do chef Cesar Valerio, idealizador do “PV pelo Mundo”, a escolha é garantia de uma experiência saborosa pensada para além de combinações e sabores inusitados – até o fim do mês de setembro, o restaurante traz um menu com entrada, prato principal e sobremesa que harmoniza ingredientes e técnicas das duas tradições culinárias.
Como entrada, uma tostada de atum selado servida com guacamole cremoso, fatias de avocado e tortilla abre o apetite para o prato principal escolhido pelo chef – camarões ao molho de chipotle e tequila chegam à mesa acompanhados de arroz de coentro e limão, numa interpretação da casa que traz o sabor da bebida mais conhecida do país.
Para encerrar, churros gourmet em uma porção delicada e sob medida. O menu completo sai por R$ 135.
O espírito aventureiro do chef Cesar vai além da procura pelos sabores: pensar nos menus especiais passa por entender a cozinha dos países e encontrar pontos em comum entre duas das culinárias mais famosas do mundo. “Procuramos afinidades marcantes entre essas tradições e seus ingredientes e planejamos um roteiro para quem quiser explorar sabores ‘globais’ sem perder a identidade da cozinha italiana”, explica.
Para o chef, as coincidências estão logo na entrada – a tortilla é de milho, como a polenta, e o preparo levemente selado do peixe (no caso, atum), conversa bastante com o carpaccio di pesce e outros preparos italianos. “Nos camarões, temos duas identidades mexicanas: o picante e a tequila. Cozinhar com o álcool não lembra a cozinha italiana, que também prepara seus pratos com vinho?”, diz. A sobremesa escolhida também faz sentido – “afinal, os churros são uma massa frita, como crustoli ou os cannolis, outra tradição italiana”.
PV pelo Mundo: tradição que viaja e se reinventa a cada mês
No Ponte Vecchio, a cada mês um país diferente inspira o menu especial criado pelo chef Cesar.
Já é tradição da casa, a proposta vai além de homenagear: o chef pesquisa receitas tradicionais, mergulha nos sabores autênticos e os reinterpreta em um diálogo com a cozinha italiana.
O resultado são releituras dos clássicos de diferentes culturas que chegam à mesa dos curitibanos de forma autêntica e irresistível.
Para o chef, as coincidências estão logo na entrada – a tortilla é de milho, como a polenta, e o preparo levemente selado do peixe (no caso, atum), conversa bastante com o carpaccio di pesce e outros preparos italianos. “Nos camarões, temos duas identidades mexicanas: o picante e a tequila. Cozinhar com o álcool não lembra a cozinha italiana, que também prepara seus pratos com vinho?”, diz. A sobremesa escolhida também faz sentido – “afinal, os churros são uma massa frita, como crustoli ou os cannolis, outra tradição italiana”.