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Higiene alimentar: cuidados essenciais em mercados, padarias e açougues

Editado por Alana Morzelli
Limpeza e Food Service_divulgação

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Ambientes de grande circulação de pessoas e manipulação de alimentos, como mercados, padarias e açougues, precisam reforçar práticas de segurança alimentar para evitar riscos à saúde. Segundo Annayara Vanessa dos Santos, engenheira química da Copapel, a limpeza crítica — aplicada em locais onde a higiene é fundamental, como hospitais e indústrias alimentícias — deve ser prioridade nesses estabelecimentos devido ao elevado risco de contaminação cruzada.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 600 milhões de pessoas, quase 1 em cada 10, adoecem anualmente por consumir alimentos contaminados, resultando em aproximadamente 420 mil mortes. A contaminação cruzada ocorre quando fluidos ou microrganismos se transferem de uma fonte contaminada para outra, seja entre alimentos crus e cozidos, pessoas e alimentos ou utensílios não higienizados. “A presença constante de matéria orgânica, umidade e resíduos facilita a proliferação de patógenos como Salmonella, Listeria e E. coli, que podem comprometer a segurança alimentar”, explica Annayara.

Normas e cuidados essenciais

Os estabelecimentos alimentícios são regidos por normas sanitárias rigorosas e legislações estaduais e municipais que exigem altos padrões de higiene. Falhas podem resultar em recalls de produtos, penalidades legais, perdas financeiras e danos à saúde do consumidor, prejudicando a confiança na marca.

Entre os erros mais comuns na limpeza, Annayara destaca o uso inadequado de produtos químicos, como diluição incorreta, aplicação sem tempo de contato suficiente ou uso de produtos não recomendados para alimentos. Em superfícies como mesas de praças de alimentação, por exemplo, o álcool é frequentemente utilizado, mas evapora rápido e não garante a eliminação de microrganismos. Além disso, muitos estabelecimentos negligenciam áreas críticas como ralos, pisos, cortinas de ar, câmaras frias e superfícies de difícil acesso. A falta de treinamento adequado das equipes também compromete a qualidade da higienização.

Sustentabilidade e tecnologia

Soluções sustentáveis têm ganhado espaço no setor. “Hoje é possível manter o controle microbiológico sem agredir o meio ambiente, usando produtos biodegradáveis e equipamentos que reduzem o consumo de água e energia”, afirma Annayara.

A inovação tecnológica também está transformando a área. Ferramentas como dosagem inteligente, rastreabilidade digital e certificações, como as da Allia, maior rede de higiene e limpeza da América do Sul, aumentam a eficiência da higienização e reduzem desperdícios. Segundo a especialista, aliadas a treinamento contínuo, essas soluções garantem que os processos sejam executados de forma padronizada e segura.

“Investir em um programa estruturado de higiene não é apenas uma exigência legal, mas também uma estratégia de negócios. A limpeza bem-feita transmite confiança, fortalece a fidelização dos clientes e protege a marca contra prejuízos financeiros e danos à reputação”, conclui Annayara.

Sobre a Copapel

Fundada em 1976, a Copapel é especialista em soluções sustentáveis para higiene e limpeza, com 49 anos de atuação e nove unidades em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. O portfólio inclui mais de 3.000 itens nacionais e importados, atendendo empresas de diversos setores com produtos de qualidade, economia e sustentabilidade.

A empresa também oferece programas de treinamento gratuito, capacitando operadores para maximizar a eficiência dos produtos, reduzir custos e utilizar os recursos de forma consciente. Comprometida com qualidade e inovação, a Copapel é membro fundador da Allia, a maior rede de Higiene e Limpeza da América do Sul.