Manchas no pescoço e colo atacam quem tem mais de 40

Bem Paraná com Assessoria

Os descuidos durante muitos anos da proteção solar, não tem jeito, acabam deixando marcas. Principalmente após os 40 anos, o resultado das exageradas exposições ao sol em busca do bronzeado perfeito ou da falta de hábito de utilizar um protetor no dia-a-dia é pele sem brilho, manchada, descamada, oleosa e envelhecida.

Problemas que acometem principalmente as áreas mais expostas e de pele mais fina, como colo e pescoço.
Um dos mais comuns efeitos cumulativos do sol é a poiquilodermia, uma combinação de atrofia da pele, aparecimento de vasos e hiperpigmentação.

A consequência são manchas avermelhadas e escuras, na maioria das vezes benignas. E um simples olhar mais atento em frente ao espelho ajuda a descobrir se você tem ou não essas alterações na pele. Quando as manchas se instalam, deixam a área do centro do pescoço preservada. Isso acontece porque, enquanto somos atingidos diariamente pelos raios de sol, a cabeça faz sombra neste ponto, deixando-o mais claro que o restante da região.

As manchas se instalam sutilmente, mal dá para perceber no começo, a não ser com um olhar minucioso. Mas, quando aparecem, vêm para ficar. E vão se tornando mais visíveis com o tempo e principalmente se há insistência na exposição desprotegida ao sol, explica a médica pós-graduada em dermatologia, da clínica Medical Laser Silvia Takakuwa.

Além da exposição contínua ao sol, o seu aparecimento pode ter causas diversas como o processo do envelhecimento, predisposição genética, e até fatores hormonais.

Mas tudo isso pode ser revertido. O uso de cremes não é tão eficaz para o tratamento desse tipo, mas, devido à habilidade em tratar manchas, procedimentos com laser têm sido utilizados com sucesso no tratamento da poiquilodermia.

O Laser CO2 Fracionado, com certeza, tem sido um enorme avanço para tratar lesões dermatológicas e problemas estéticos como a poiquilodermia. Ele dispara vários microfeixes para atingir o pescoço e o colo de forma intensa. As partes não atingidas auxiliam no processo de cicatrização das demais que favorecem a reestruturação do tecido. E seu resultado é eficiente, além de ser rápido. Em 30 dias, já é possível notar uma diferença nas manchas, que se mantém progressiva por até 12 meses, após cada sessão.

Cada caso tem de ser analisado individualmente, mas em geral, três ou quatro sessões são suficientes para conquistar um bom resultado. E o intervalo entre uma sessão e outra pode variar de um mês até dois meses, diz Sílvia. A recuperação pós-procedimento também é muito tranquila. O paciente precisa apenas evitar a exposição ao sol em um período de dois meses pós-aplicação, alerta.

A Plataforma XEO, que une três tecnologias para realizar tratamentos de alta performance para face, pescoço e colo, também é um procedimento recomendado. São três tipos de lasers empregados em uma mesma sessão para que se atinjam as três camadas da pele (epiderme, derme papilar e derme reticular): Limelight, Gênesis e Titan.

No caso de manchas como a poiquilodermia, o laser que mais atua na lesão é o limelight, uma luz pulsada com três programas para rejuvenescimento da pele que trata vasos e manchas, além de rugas finas.

Pode ser realizado no pescoço, colo, mãos e face. São necessárias em média três a cinco sessões e proporciona uma pele clara, rejuvenescida, sem manchas e vasos aparentes. Ele age desde a camada superficial da pele (epiderme) e, em conjunto com os outros lasers, trata todas as condições mais comuns do envelhecimento – manchas, dano solar, linhas suaves, rugas, vermelhidão, poros dilatados e flacidez, assegura.