Fim de semana terá programação especial do O Instituto Água e Terra (IAT). No sábado (11) será realizada a primeira edição do Passarinhar Paraná em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado. A ação acontece no Parque Monjolo, com início às 7 horas.
Ao todo, 11 pessoas se inscreveram gratuitamente para participar da ação ambiental de observação de aves, com duração média de duas horas. Não há mais vagas disponíveis. A expedição será coordenada pelo guia Fabrício Vilela, especializado no tema.
Segundo a bióloga da Diretoria do Patrimônio Natural do IAT, Nathalia Colombo, o intuito desta edição em Foz é marcar a expansão do projeto para novas regiões do Paraná. “A cidade tem uma biodiversidade muito rica e um grande potencial para avistamento de diversas espécies da avifauna”, afirma.
Além disso, de mapear a localização das aves, com informações sobre as espécies avistadas, o Passarinhar em Foz vai permitir que os registros possam ser incluídos no aplicativo eBird, ferramenta que reúne informações sobre aves do mundo todo. A recomendação é para que o App seja instalado previamente nos aparelhos eletrônicos, já que o eBird também funciona offline.
Entre as espécies que podem ser observadas no parque estão o Periquito-de-encontro-amarelo (Brotogeris chiriri), o Gaturamo-bandeira (Chlorophonia cyanea) e o Guaxe (Cacicus haemorrhous), além de diversas outras típicas da Mata Atlântica.
Para a atividade, o IAT recomenda o uso de roupas confortáveis e calçados fechados, adequados para caminhada em área verde. O Instituto também disponibiliza binóculos gratuitamente, mas os participantes podem levar seus próprios equipamentos, caso desejem.
Passarinhar Paraná
O IAT desenvolveu o Passarinhar Paraná, vinculado ao projeto Parques Paraná, com o intuito de fomentar o uso público e o turismo nas Unidades de Conservação (UCs) do Estado, com foco no desenvolvimento socioeconômico e ecoturismo consciente. O objetivo é despertar o interesse da sociedade para observação de pássaros, ampliando o conhecimento sobre a fauna local. Funciona, ainda, como uma estratégia de amparo para a conservação de espécies raras.
O projeto já passou por algumas cidades do Paraná como Morretes, Paranaguá (Ilha do Mel), Guaratuba e Palotina, entre outros municípios.