polio
A vacinação é essencial para prevenir a poliomielite, uma doença grave que pode causar paralisia. (Foto: fernando Frazão/Agência Brasil)

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença viral altamente contagiosa que pode causar paralisia permanente. Transmitida através do contato com fezes ou secreções orais, a doença ainda é endêmica no Afeganistão e no Paquistão, com casos registrados em 2021. A vacinação é a única forma de prevenção eficaz, mas a cobertura vacinal no Brasil tem sido insuficiente desde 2016, comprometendo a erradicação completa da doença.


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Causas da poliomielite

  • Falta de saneamento: Condições inadequadas de saneamento favorecem a transmissão do vírus.
  • Más condições habitacionais: Moradias precárias aumentam o risco de contágio.
  • Higiene pessoal precária: Falta de higiene facilita a disseminação do poliovírus.

Sequelas da poliomielite

  • Problemas articulares: Dores e dificuldades nas articulações.
  • Pé torto: Incapacidade de andar devido à deformidade do pé.
  • Crescimento desigual das pernas: Provoca inclinação do corpo e escoliose.
  • Osteoporose: Fragilidade óssea.
  • Paralisia de membros: Principalmente nas pernas.
  • Dificuldades na fala e deglutição: Acúmulo de secreções na boca e garganta.
  • Atrofia muscular: Perda de massa muscular.
  • Hipersensibilidade: Sensibilidade exagerada ao toque.

Sintomas da poliomielite

  • Sintomas comuns: Febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta, dores no corpo, vômitos, diarreia, constipação, espasmos e rigidez na nuca.
  • Sintomas neurológicos: Meningite, paralisia flácida, assimetria muscular, flacidez muscular, sensibilidade conservada, paralisia residual após 60 dias.

Diagnóstico e tratamento da poliomielite

  • Diagnóstico: Suspeitado em casos de paralisia flácida aguda com redução de reflexos em menores de 15 anos. Confirmado por cultura de líquor e eletromiografia.
  • Tratamento: Hospitalização e tratamento sintomático baseado no quadro clínico do paciente.

Prevenção da poliomielite

  • Vacinação: A única forma eficaz de prevenir a poliomielite. Crianças menores de cinco anos devem seguir o esquema vacinal de rotina e participar da campanha nacional anual.
  • Esquema vacinal: Três doses da vacina injetável (VIP) aos 2, 4 e 6 meses, mais dois reforços com a vacina oral bivalente (VOP).

Poliomielite em adultos e cuidados para viajantes

  • Ocorrência em adultos: Adultos não imunizados também podem contrair poliomielite.
  • Medidas preventivas: Lavar as mãos regularmente, cuidado com a preparação de alimentos e consumo de água tratada são essenciais.