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Ratos são os principais transmissores da leptospirose, uma infecção grave causada pela bactéria Leptospira. (Foto: Freepik)

A leptospirose é uma infecção bacteriana que afeta humanos e animais, comumente transmitida pelo contato com água ou solo contaminado pela urina de animais, especialmente roedores. A infecção ocorre principalmente em áreas com infraestrutura sanitária precária e alta infestação de ratos.


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Sintomas da leptospirose

Os sintomas da leptospirose variam desde formas leves até graves. A doença é dividida em duas fases: precoce e tardia.

Fase precoce:

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dor muscular, especialmente nas panturrilhas
  • Falta de apetite
  • Náuseas e vômitos

Fase tardia:

  • Icterícia
  • Insuficiência renal
  • Hemorragias, frequentemente pulmonares

Os sintomas graves podem evoluir para a síndrome de Weil, que é potencialmente fatal.

Complicações da leptospirose

As complicações da leptospirose incluem:

  • Insuficiência renal aguda
  • Miocardite
  • Pancreatite
  • Anemia
  • Distúrbios neurológicos

Estas complicações podem necessitar de cuidados médicos intensivos e são mais frequentes em casos não tratados adequadamente.

Diagnóstico e tratamento

Diagnóstico:

  • Exames laboratoriais específicos (PCR, ELISA-IgM, Cultura)
  • Exames inespecíficos (hemograma, radiografia de tórax, eletrocardiograma)

Tratamento:

  • Antibióticos (Doxiciclina, Amoxicilina para fase precoce; Penicilina, Ceftriaxona para fase tardia)
  • Cuidados de suporte para evitar complicações

Prevenção da leptospirose

A prevenção da leptospirose envolve:

  • Obras de saneamento básico
  • Controle de roedores
  • Uso de equipamentos de proteção individual (EPI) em áreas de risco
  • Evitar contato com água ou lama de enchentes

Além disso, desinfetar locais e objetos com água sanitária pode ajudar a eliminar a bactéria.

Recomendações em situações de desastres naturais

Durante enchentes, a leptospirose pode se espalhar rapidamente. As seguintes ações são recomendadas:

  • Divulgação de informações sobre riscos
  • Vigilância ativa para identificação de casos
  • Uso de EPIs por profissionais de resgate