Rios do Paraná devem receber 10 milhões de peixes; soltura começou em Curitiba

Desde o início do projeto, em 2021, 3 milhões de peixes já foram soltos

Redação Bem Paraná com SMCS
peixes nos rios do paraná

Prefeito Eduardo Pimentel participa com o governador Carlos Massa Ratinho Junior, da soltura de peixes do projeto Rio Vivo, no Parque Passaúna. Curitiba, 20/03/2025. Foto: Pedro Ribas/SECOM

A represa do Rio Passaúna, em Curitiba, recebeu 500 mil peixes nativos nesta quinta-feira (20). A iniciativa faz parte do projeto Rio Vivo do Governo do Estado, que tem a meta de soltar 10 milhões de peixes em rios das cidades do Paraná até 2026.

Em Curitiba, a expectativa é que os rios recebem 2,6 milhões desse total. Os peixes devem ser soltos na Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí, com investimentos de R$ 558 mil.

Rio Vivo

O projeto Rio Vivo é coordenado pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca, unidade vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). A iniciativa segue critérios estabelecidos por uma resolução do Instituto Água e Terra (IAT) para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

Desde o início do projeto, em 2021, 3 milhões de peixes já foram soltos. O planejamento é que até 2026 sejam soltos 10 milhões de peixes nativos nos diferentes rios que cortam o Paraná.

No Parque Passaúna, o processo de repovoamento foi feito com traíras e lambaris em estágio juvenil de desenvolvimento, que tem um índice de sobrevivência maior se comparado aos alevinos (peixes recém-nascidos). A ação em Curitiba integra a segunda fase do Rio Vivo, iniciada em novembro de 2024, e que prevê a soltura de 2,6 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí, com investimentos de R$ 558 mil.