Bem Estar Saúde

Sábado é dia de conscientização sobre a esclerose múltipla; veja importância do diagnóstico e tratamento

Assessoria de imprensa, editada por Lycio Vellozo Ribas
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Foto: divulgação / Acervo Quanta

No dia 30 de agosto é celebrado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla (EM), uma data dedicada a ampliar o conhecimento da população sobre a doença, reduzir o estigma em torno do diagnóstico e reforçar a importância do acompanhamento adequado. A esclerose múltipla é uma enfermidade crônica, autoimune e inflamatória que atinge o sistema nervoso central, incluindo cérebro e medula espinhal, e pode comprometer funções motoras, cognitivas e sensoriais.

Embora ainda sem cura, a EM pode ser controlada com tratamento precoce e acompanhamento médico especializado. No Brasil, estima-se que a condição afete 15 em cada 100 mil habitantes, a EM é mais comum em mulheres entre 20 e 40 anos. A conscientização é essencial para reduzir atrasos no diagnóstico e proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes. A campanha Agosto Laranja, criada pela AME – Amigos Múltiplos pela Esclerose, também integra esse movimento de mobilização.

Diagnóstico e importância da ressonância magnética

O diagnóstico da EM segue o critério de McDonald, que envolve a análise dos sintomas do paciente e a realização de exames. “A ressonância magnética é crucial no diagnóstico, pois permite visualizar lesões no cérebro e na medula espinhal,” explica o Dr. Bernardo Teixeira, médico neurorradiologista da Quanta Diagnóstico por Imagem. “Em alguns casos, também é necessário coletar líquor da medula e realizar exames de sangue para confirmar o diagnóstico.”

O médico explica sobre a importância do exame para quem sofre da doença. “A ressonância magnética é o método não invasivo na investigação de imagem que apresenta a maior capacidade de detectar a atividade da doença devido à melhor resolução de contraste. Ou seja, a capacidade de diferenciar as estruturas cerebrais branca e cinzenta, que são pouco diferentes em outros exames de imagem. A ressonância magnética é essencial para detectar lesões muito pequenas na substância branca do cérebro, onde as lesões da esclerose múltipla são mais comuns,” acrescenta o Dr. Bernardo. “Além disso, não utiliza radiação ionizante, o que é uma vantagem significativa para pacientes que precisam de múltiplos exames ao longo da vida.”

A Quanta recebeu recentemente o Certificado de Qualidade em Ressonância Magnética, concedido pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). Esse selo é uma das principais referências nacionais em qualidade e segurança na realização de exames de Ressonância Magnética, reconhecendo a Quanta como uma importante referência na área.

Na clínica, as ressonâncias magnéticas são realizadas por subespecialistas em neurorradiologia, altamente especializados em determinados segmentos do corpo. “Dividimos a radiologia em subespecialidades, garantindo uma análise detalhada e precisa das imagens do encéfalo e da coluna,” destaca Dr. Bernardo. “Isso resulta em laudos mais precisos e, consequentemente, em um melhor tratamento dado pelo médico solicitante”, finaliza.