Também em terras potiguares, a Serra da Barriguda é o maior atrativo turístico de Alexandria, a cerca de 300 quilômetros da capital. Mas a origem do nome não tem relação com a correspondente no Egito. Na década de 1910, o então governador do Rio Grande do Norte, Joaquim Ferreira Chaves, apaixonou-se e casou com Alexandrina, que era do povoado de Barriguda. Para homenageá-la, ele mudou o nome do lugar, que hoje tem 13 mil moradores e um carnaval colorido, com bonecões e blocos de rua.
“A cidade fica lotada”, diz Raicemira Gonçalves de Almeida, de 32 anos, secretária de Cultura, Turismo, Cidadania e Meio Ambiente de Alexandria. Seu escritório funciona no prédio da antiga estação ferroviária da cidade – e não tem telefone, porque a linha não chega lá.
Fátima
Em Fátima, a 128 quilômetros de Palmas, no Tocantins, os celulares não pegam. “Mas deveremos ter sinal no segundo semestre”, diz o prefeito Washington Luiz Vasconcelos, de 38 anos. Faculdade, só à distância. Com 4 mil habitantes, a cidade é uma das duas Fátimas brasileiras, tão religiosa (75% da população é católica e 25%, evangélica) quanto a homônima em Portugal, com seu belo santuário, centro de peregrinação de milhares de turistas.
Filadélfia
Ainda no Tocantins, na divisa com o Maranhão, a simpática Filadélfia (uma das duas que existem no Brasil), com cerca de 10 mil habitantes, utiliza o DDD da cidade vizinha, Carolina. Nenhuma delas tem escola de inglês, língua falada na Filadélfia original, na Pensilvânia, Estados Unidos.