Saúde alerta para cuidados com morcegos e prevenção da raiva em Curitiba

SMCS
morcego

Foto: Prefeitura de Curitiba

Em épocas de calor, a prática de manter as janelas e portas abertas pode levar à entrada de animais como morcegos em casas ou pontos comerciais. Porém, o risco de contrair doenças como a raiva exigem atenção redobrada e cuidados para a prevenção.

Profissionais alertam para não tocar o animal, porque morcego tem o hábito de se lamber, portanto, se estiver infectado pelo vírus da raiva, pode transmitir a doença somente pelo contato com a pele do animal. Além do distanciamento, é importante a vacinação anual dos animais de estimação. Mesmo animais idosos e que não têm acesso às ruas devem ser vacinados, uma vez que os morcegos podem adentrar em apartamentos.

  Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba, em 2024, 382 morcegos foram recolhidos em Curitiba e enviados para análise de contaminação. Destes, 15 estavam com o vírus da raiva, um índice de 3,9% de positividade. Neste ano, ainda não foram contabilizados casos de raiva na cidade. Os números não representam um surto, porém as precauções para evitar o contato com a doença devem ser mantidas.

    Em Curitiba, o último registo de raiva em animais domésticos foi um caso em felinos em 2010, quando um gato teve contato com um morcego. Desde 1981 não há registro de raiva canina. E, desde 1975, não há casos em humanos. A maioria dos morcegos são animais saudáveis e possuem um papel biológico importante no controle de insetos e disseminação de sementes, então não devem ser agredidos caso encontrados. A SMS de Curitiba orienta que os morcegos são animais silvestres e protegidos por lei federal (9605/98). Se algum adentrar em sua casa ou se encontrar um morcego caído, preste atenção às orientações:

Se sofrer uma agressão (mordida ou arranhões) por morcegos ou outros animais silvestres, como macacos, saguis, quatis, gambás, entre outros, ou ainda por cães e gatos de origem desconhecida, saiba o que fazer: