Especialista em terapia sistêmica familiar alerta para os riscos da autoavaliação entre adolescentes e adultos. Com a crescente onda de diagnósticos sem fundamentação clínica, alimentada por testes informais nas redes sociais, tem preocupado especialistas em saúde mental.
De acordo com Cris Aguiar, terapeuta familiar e de casais especializada em neuropsicologia, essa prática pode gerar rótulos equivocados e atrasar tratamentos adequados.
“Todo mundo tem traços de várias condições, mas isso não significa que fecha um diagnóstico. O que define um transtorno é o grau de sofrimento, o tempo de duração e o impacto na funcionalidade da pessoa”, alerta.
A profissional destaca que, por meio de uma avaliação neuropsicológica, é possível diferenciar comportamentos ocasionais de quadros clínicos, além de identificar fatores externos que influenciam o funcionamento mental, como luto, estresse ou privação de sono.
“Com o diagnóstico correto, o paciente consegue desenvolver estratégias para melhorar sua qualidade de vida e se adaptar melhor ao ambiente, seja com apoio terapêutico, ferramentas práticas ou, em alguns casos, intervenção medicamentosa”, explica Cris.
A especialista reforça ainda que esse processo não é exclusivo de crianças e adolescentes. “Tenho pacientes de 40, 50 anos que descobrem, por exemplo, que sempre conviveram com TDAH ou autismo nível 1 sem saber. Ao entenderem isso, conseguem prevenir crises e ter uma vida mais funcional”, acrescenta a terapeuta.
As avaliações da profissional auxiliam no diagnóstico de condições como TEA – Transtorno do espectro autista, TOD – Transtorno opositor desafiador, TDAH – Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, TAG – Transtorno ansiedade generalizada, TPB – Transtorno de personalidade borderline, TDM – Transtorno depressivo maior, dentre outras.
Para solicitar uma avaliação neuropsicológica com a terapeuta a recomendação é entrar em contato nos canais indicados no site https://psicrisaguiar.com.br/ ou acessando o Instagram da profissional: @madrastas_psicrisaguiar.