Vilão ou mocinho? Veja o que diz nutricionista sobre o doce mais amado: o chocolate

Editada por Ana Ehlert
Dark chocolate bars stacked on marble with cocoa nibs

Dark chocolate bars stacked on marble with cocoa nibs

Seguramente o doce mais amada do mundo é o chocolate. Embora não seja unanimidade, ele aparece como a guloseima com o maior número de súditos. Tanto que a guloseima ganhou um dia só para ela. O dia do chocolate é celebrado no dia 7 de julho.

Embora seja, muitas vezes, considerado vilão das dietas e da saúde, na verdade, ele pode ser um aliado. É o que diz Renata Ferreira da Paz, nutricionista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção).

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A nutricionista afirma que o chocolate pode trazer benefícios à saúde, mas isso depende do tipo escolhido. Ela lembra que o cacau que está contido no chocolate traz benefícios por ser antioxidante, anti-inflamatório e rico em vitaminas e minerais.

Segundo ela, o amargo intenso acima de 70% cacau é o mais recomendado, podendo consumir em média 30 gramas por dia. Para pessoas com diabetes e com restrição calórica é necessária avaliação individual.

Paz ainda explica que o fruto cacau é rico em polifenóis que são substâncias que possuem uma ação antioxidante, colaborando para o retardamento do envelhecimento das células do organismo. Além disso, também são vasodilatadores, ou seja, promovem o relaxamento dos vasos sanguíneos e melhoram o fluxo do sangue. Os amargos também são fontes de magnésio, um mineral importante para a memória e concentração.

“O chocolate está presente no nosso dia-a-dia, sempre relacionado a festas e momentos de alegria. Fazendo as escolhas certas e seguindo as quantidades recomendadas de forma individualizada, é possível aproveitar este delicioso alimento que também tem seus benefícios à saúde”, diz a nutricionista.

Diferentes tipos de chocolate

De acordo com Paz, a principal diferença nutricional entre os chocolates é a quantidade de cacau que eles possuem.

O chocolate amargo intenso é composto por mais de 70% de cacau, tem sabor marcante e pouca quantidade de açúcar. O amargo é acima de 50% cacau, com menor quantidade de açúcar. Já o chocolate ao leite tem menos de 40% de cacau, com inclusão de leite, açúcar e outros tipos de gordura. O branco não contém massa de cacau e, geralmente, tem elevado teor de gordura e açúcares.

Crianças e diabéticos podem consumir chocolate?

A nutricionista do Seconci-SP explica que o chocolate sem ou com baixo teor de açúcar pode ser uma alternativa para quem precisa controlar a glicemia. “Os chocolates zero adição de açúcar substituem o açúcar por adoçantes que podem ser naturais ou artificiais”, completa.

“O chocolate não é recomendado para crianças abaixo de dois anos de idade. A partir desta idade poderá ser incluído de forma esporádica em preparações caseiras, como bolo com cacau, por exemplo. É importante dar preferência à oferta de chocolates amargos com menor teor de gordura”, conclui Paz.