Descobri que tenho calvície, qual a solução? Especialista explica

Com o avanço da medicina estética o cenário para quem sofre com calvície vem mudando significativamente

Da assessoria, editado por Lívia Berbel
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Queda de cablo tem solução (Freepik)

A queda de cabelo é uma condição que afeta milhões de brasileiros e pode comprometer diretamente a autoestima com a calvície. Com o avanço da medicina estética, no entanto, o cenário para quem sofre com calvície vem mudando significativamente. Entre os principais destaques está a técnica FUE, um método moderno e pouco invasivo de transplante capilar.

O dermatologista Gustavo Martins, especialista na área, explica que a FUE (sigla em inglês para Follicular Unit Extraction) retira fios da chamada área doadora — geralmente a parte posterior da cabeça — para implantá-los nas regiões com rarefação capilar. “A técnica permite uma abordagem mais precisa, respeitando a densidade e a direção de crescimento dos fios, o que garante um resultado natural e harmônico”, destaca.

Diferentemente dos métodos antigos, que deixavam cicatrizes lineares, o procedimento com FUE não exige cortes extensos e tem um pós-operatório mais tranquilo. “A ideia de um transplante capilar artificial ou de resultado duvidoso ficou no passado. Hoje, a tecnologia e o conhecimento médico permitem devolver os fios com naturalidade e segurança”, reforça o médico.

Formado pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), Gustavo Martins atua há mais de 15 anos com transplante capilar e já participou de diversos congressos e cursos internacionais. Segundo ele, o sucesso do tratamento está na combinação entre ciência, técnica e uma avaliação individualizada. “Cada paciente exige um plano único, que considere a anatomia e os objetivos estéticos. A personalização do atendimento é essencial”, diz.

Além de fatores genéticos, aspectos como estresse, alimentação inadequada e alterações hormonais podem acelerar o processo da calvície Por isso, o especialista recomenda atenção aos primeiros sinais. “A intervenção precoce pode fazer toda a diferença. Quanto mais cedo o paciente busca ajuda, maiores são as chances de preservar os fios e alcançar um bom resultado”, conclui.