cecilia_avila_diagnosticada_com_tea_
Cecilia Avila/Divulgação

Conheça histórias de adultos que se descobriram autistas: o diagnóstico tardio do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em adultos vem ganhando destaque. Especialistas e a sociedade estão cada vez mais atentos a essa condição, frequentemente negligenciada na infância e adolescência. O diagnóstico tardio pode levar a tratamentos inadequados para as reais necessidades dos indivíduos. Este assunto foi abordado em uma matéria publicada em 2 de abril de 2025, destacando as experiências de Beatriz Lamper Martinez e Cecilia Avila, que compartilharam suas trajetórias até o diagnóstico de TEA.

Leia mais

Histórias de adultos com TEA



Beatriz, nutricionista de 48 anos, e Cecilia, publicitária de 24 anos, enfrentaram desafios em estabelecer relações sociais e lidar com sensibilidades sensoriais. Ambas foram tratadas por depressão e ansiedade sem sucesso antes de receberem o diagnóstico de TEA. Esse diagnóstico tardio trouxe uma nova perspectiva sobre suas vidas, permitindo uma melhor compreensão de si mesmas e a busca por apoio e tratamentos adequados.

O psicólogo Leandro Cunha ressaltou a importância do diagnóstico de TEA em adultos. “Pode melhorar significativamente a qualidade de vida, proporcionando bem-estar emocional e inclusão social”, afirmou. Cunha também apontou a falta de conhecimento, conscientização e estigmas sociais como barreiras para o reconhecimento do TEA em adultos. Muitos casos tardios estão associados ao nível 1 de suporte, conhecido como autismo leve.

A história de Beatriz e Cecilia ilustra os desafios enfrentados por adultos com TEA, desde a busca por um diagnóstico até a adaptação no ambiente de trabalho e a aceitação social. Elas enfatizam a importância do diagnóstico para a autoaceitação e adaptação de suas vidas às suas necessidades específicas. Destacam ainda a necessidade de maior conscientização e apoio para adultos com TEA.