A má qualidade do sono e obesidade são os principais agentes para a inflação da mucosa intestinal. E neste 19 de maio, Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal (DII) e dedicado à luta contra a doença de Crohn e colite ulcerativa se levanta a necessidade da higiene do sono para a saúde intestinal.
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Uma a cada mil pessoas no Brasil possui Doença Inflamatória Intestinal, uma condição que não tem cura, mas tem tratamento, segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP). Em 19 de maio, é celebrado o Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal (DII) e dedicado à luta contra a doença de Crohn e colite ulcerativa.
Ainda que não possam ser evitadas há fatores que elevam o risco da doença, segundo Moacir Augusto Dias, gastroenterologista do Seconci-SP (Serviço Social da Saúde), embora não possam ser evitadas, há fatores que aumentam o risco dessas doenças.
Além de obesidade e do sono, Dias ainda alerta que fatores psicológicos e consumo de gordura prejudicam os portadores da DII, como são chamadas as doenças.
“As duas são processos inflamatórios crônicos. A colite é limitada à mucosa e mais frequente no reto, e a doença de Crohn abrange toda a parte do intestino, inclusive o músculo”
, explica Dias.
Sintomas de Doença Inflamatória Intestinal
Os sintomas da DII, como são chamadas, iniciam-se entre os 15 e 30 anos e apresentam um segundo pico entre os 50 e 80 anos. Os principais sintomas das duas doenças são cólicas e diarreia constante.
O diagnóstico da doença de Crohn e da colite é realizado com exame de colonoscopia e um exame de fezes chamado calciprotectina. “Na fase aguda não é recomendado fazer colonoscopia, porque pode haver perfuração”, orienta o especialista. Apesar de não terem cura, ambas podem ser controladas. “O tratamento é com medicamentos e é para a vida toda”, completa.
Sobre o Seconci-SP
O Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci-SP) é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, criada em 1964 com o objetivo de oferecer assistência à saúde para trabalhadores da construção civil e seus familiares. Com sede em São Paulo, a instituição mantém Unidades Ambulatoriais em diversas cidades do estado, realizando mais de 2 milhões de atendimentos anuais em serviços médicos, odontológicos, exames complementares e de apoio. Além disso, há mais de 25 anos, o Seconci-SP presta assessoria a empresas de diversos setores na gestão de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), com equipe técnica especializada.
O Seconci-SP também se destaca pela sua experiência na gestão de saúde pública. Em 1998, foi convidado a integrar a primeira geração de Organizações Sociais de Saúde (OSS) do Brasil e, desde então, gerencia diversos equipamentos públicos de saúde, incluindo sete hospitais, nove Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs), o Serviço de Reabilitação Lucy Montoro Taubaté, o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (Sedi II) e o Centro Estadual de Armazenamento e Distribuição de Insumos de Saúde (Ceadis).
Desde 2008, o Seconci-SP é responsável pela gestão dos territórios Penha e Ermelino Matarazzo, na cidade de São Paulo, abrangendo 53 equipamentos de saúde e mais de 70 serviços.