Gripe ou infecção? Saiba como identificar se o “resfriado” pode ser algo mais sério

Redação Bem Paraná com assessoria
gripe

Gripe (Freepik)

O outono é a estação em que há aumento de casos de doenças respiratórias. As crianças e idosos, pessoas com imunidade mais frágil, são acometidas por gripes, resfriados e infecções graves, como a pneumonia.

De acordo com o especialista em bacteriologia e responsável técnico do LANAC – Laboratório de Análises Clínicas, Marcos Kozlowski, o primeiro passo é compreender que o corpo dá sinais importantes, mas nem sempre claros. “Febre, tosse, dor no corpo e dor de garganta podem indicar uma simples gripe, mas também podem ser sintomas de infecções mais sérias, como a influenza, Covid-19 ou até uma pneumonia. Os exames ajudam a diferenciar essas condições com precisão e agilidade”, explica.

Exames laboratoriais que fazem a diferença

Entre os exames mais recomendados estão o hemograma completo, que pode indicar a presença de infecções virais ou bacterianas, e os testes específicos para vírus, como o RT-PCR e o painel viral respiratório, que detectam vírus como influenza, Covid-19, adenovírus e VSR (vírus sincicial respiratório). “O painel viral respiratório é especialmente útil nesta época do ano porque identifica diversos agentes em uma única amostra. Isso facilita muito o direcionamento clínico e evita tratamentos desnecessários”, reforça Marcos.

Outros exames como a proteína C reativa (PCR) e a velocidade de hemossedimentação (VHS) também são importantes para avaliar o grau de inflamação no organismo e ajudam o médico a decidir se o caso exige antibióticos ou apenas medidas de suporte, como hidratação e repouso.

Grupos de risco exigem mais atenção

Segundo o especialista, o outono exige cuidado redobrado com públicos mais vulneráveis. “Crianças pequenas, idosos e pessoas com doenças crônicas, como asma, bronquite e diabetes, devem buscar atendimento ao menor sinal de agravamento dos sintomas. Nesses casos, o diagnóstico precoce faz toda a diferença na recuperação”, finaliza Kozlowski.

100% paranaense, o LANAC tem hoje 63 unidades de coleta em diferentes bairros de Curitiba, além da Região Metropolitana, Litoral do Paraná, Ponta Grossa e Rio Branco do Sul. Hoje, o LANAC é responsável também pelo atendimento ambulatorial, hospitalar e pronto atendimento de 12 hospitais do Paraná.