Novo método para avaliar QI torna a medição de inteligência mais completa

Redação Bem Paraná com assessoria
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Imagem ilustrativa (Freepik)

A medição da inteligência é um processo complexo que, por muito tempo, tem sido estudada pela ciência, que desenvolveu alguns métodos importantes, sendo o mais famoso é o mais utilizado deles, os testes de QI.

Os testes de QI tradicionais avaliam a inteligência através de uma série de questões padronizadas que são usadas para atribuir “notas” à inteligência do indivíduo, usado para definir o QI – quociente de inteligência – e o desvio padrão – comparação com a média de indivíduos da mesma idade.

De acordo com o Pós PhD em neurociências, Fabiano de Abreu Agrela, o teste de QI tradicional é confiável, mas são necessárias mais informações para compreender todas as variáveis que influenciam a inteligência humana.

Os testes de QI são confiáveis e fornecem métricas importantes para entender a inteligência de um indivíduo, mas eles estão sujeitos a uma série de fatores que podem influenciá-lo, como o efeito aprendizagem, que ocorre quando alguém faz vários testes e se ‘acostuma’ a eles e até mesmo a forma de avaliação“.

Isso faz com que sejam necessários outros métodos auxiliares que tragam outras perspectivas e analisem pontos importantes não analisados pelos testes tradicionais“, explica.

A tríade para a medição precisa do QI

Pensando nisso, Agrela desenvolveu uma tríade que combina os melhores métodos de avaliação do QI para tornar a medição da inteligência mais precisa e completa, utilizando tanto os testes de QI comuns, quanto testes de personalidades e testes genéticos.

O objetivo dessa tríade é ter um panorama mais completo da inteligência e de fatores que podem interferir no seu desenvolvimento, como o ambiente, uso de drogas, transtornos, genética, entre outros“.

A tríade é formada por um teste de QI tradicional supervisionado por um especialista, um teste de personalidade com avaliação de varredura, que ajuda a identificar transtornos ou doenças mentais e um teste genético, que analisa a predisposição à alta inteligência, assim como transtornos, traumas e hábitos que podem influenciar o desenvolvimento cognitivo“, explica Agrela.