c37c42db-810e-482e-8030-8bc49f4eddbf
A doação pode salvar a vida de pacientes com doenças graves como a leucemia. Divulgação Redome

O número de doações de medula óssea tem avançado no Brasil. Dados do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) apontam um banco com 5.784.307 doadores cadastrados. Só no primeiro semestre de 2024 houve um aumento de 16 mil doadores voluntários de medula óssea em relação ao mesmo período no ano passado.

A Semana Nacional de Mobilização para Doação de Medula Óssea acontece de 14 a 21 de dezembro e tem como foco conscientizar sobre a importância da doação e esclarecer como se tornar doador. Andreia Moreira, hematologista da Pró-Saúde explica por que fazer a doação.

“A medula óssea é um tecido encontrado no interior dos ossos. Quando a medula óssea não funciona adequadamente, seja por doenças como leucemia, anemias ou doenças hereditárias, a transfusão de medula óssea pode ser a única alternativa para a recuperação do paciente”, afirma a especialista.

Como se tornar doador

Para se tornar doador voluntário de medula óssea, é preciso ir ao Hemocentro mais próximo, realizar um cadastro no Redome – coordenado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) e financiado pelo Ministério da Saúde – e coletar uma amostra de sangue para exame de tipagem HLA para garantir a compatibilidade.

Além disso, o doador precisa:

· Ter entre 18 e 35 anos de idade;

· Um documento de identificação oficial com foto;

· Estar em bom estado geral de saúde;

· Não ter nenhuma doença impeditiva para cadastro e doação de medula óssea, como doenças infecciosas ou crônicas, histórico de câncer, ou doenças no sangue.

“Doe! Ao tornar-se um doador, você faz parte de uma rede de solidariedade que pode fazer a diferença na vida de pessoas que precisam”, alerta a médica.