Arquivo Bem Paraná/Geraldo Bubniak – Futebol em 2022

Quais são os rumos que o futebol terá em 2025? O esporte tem apresentado transformações muito além das estratégias de jogo. Saúde mental, genética e alta performance aparecem como pilares que podem ser determinantes para o desempenho dos jogadores e, por consequência, dos clubes. Confira a análide de Emerson Zulu, empresário do futebol internacional e dono da Strategic Sports, sobre essas mudanças para o futuro do esporte.

Saúde mental como prioridade

Segundo Zulu, a atenção à saúde mental será essencial no futebol nos próximos anos. “A saúde mental dos jogadores finalmente está recebendo a importância que merece. Vários casos recentes de atletas lidando com problemas emocionais abriram os olhos dos clubes para o impacto disso no desempenho em campo. Hoje, entendemos que cuidar do bem-estar emocional é indispensável”, afirma.

Zulu já implementa essas práticas em sua gestão de carreira, coordenando equipes multidisciplinares para apoiar os jogadores. “Trabalhamos com psicólogos, nutricionistas e outros profissionais para garantir que o atleta tenha suporte completo. Além disso, utilizamos ferramentas como a análise genética para personalizar os cuidados e maximizar a performance de cada jogador”, explica.

Mentalidade de alta performance

Zulu destaca que a mentalidade é tão importante quanto o preparo físico ou as habilidades técnicas. “A mentalidade de um jogador define seu desempenho. Ela exige tempo e dedicação para ser desenvolvida. Não adianta estar em boa forma física se o atleta não consegue lidar com a pressão ou com as adversidades em campo”, observa.

Ele defende que a integração entre saúde mental e condicionamento físico é o segredo para o sucesso. “Alta performance física precisa andar de mãos dadas com alta performance mental. É nesse equilíbrio que os grandes jogadores se destacam”, acrescenta.

A genética como ferramenta de personalização

Uma das inovações que estão revolucionando o futebol é o uso de ferramentas genéticas, como o Genetic Intelligence Project (GIP), um programa que analisa predisposições genéticas relacionadas à inteligência e à performance atlética. Emerson Zulu, como agente e empresário, utiliza o projeto para otimizar o desempenho de seus jogadores.

“Meu filho, Emerson Royal, hoje destaque no Milan, participou do GIP e se beneficiou muito dos resultados. O projeto ajudou a identificar predisposições genéticas que impactam tanto a inteligência quanto a performance esportiva. Isso nos permitiu criar estratégias mais eficazes para potencializar suas capacidades em campo”, relata Zulu.

O futuro do futebol

Combinando ciência, saúde mental e estratégias personalizadas, o futebol caminha para uma era de maior conscientização e eficiência. “Os clubes estão começando a entender que desenvolver atletas completos é mais importante do que buscar apenas resultados imediatos. Essa evolução é essencial para o futuro do esporte”, conclui Zulu.

Em 2025, o futebol não será apenas mais competitivo, mas também mais humano, com foco no equilíbrio entre corpo, mente e ciência, demonstrando que a verdadeira alta performance vem de uma abordagem integrada e personalizada.