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Imagem ilustrativa (Freepik)

Enquanto o Brasil ainda enfrenta uma epidemia de dengue, começam a explodir casos de influenza, que esse ano chegaram mais cedo, devido a inúmeros fatores que impactam nos picos atípicos evidenciados nos últimos anos. O infectologista, Dr. Bernardo Almeida, que é diretor médico da Hilab – biotech especialista em análises clínicas -, afirma que a vacinação é uma das melhores maneiras de prevenir a infecção por influenza e suas complicações. “Ao vacinar-se você reduz o risco de doença, mas principalmente reduz risco de formas graves e mortalidade, fatores altamente relevantes para idosos, gestantes e quem possui outras vulnerabilidades”, comenta o médico.

Bernardo segue explicando que o diagnóstico da doença é fator fundamental para entregar um tratamento mais eficaz, reduzindo a gravidade dos sintomas e prevenindo complicações. “No caso dessas doenças, com sintomas clínicos bem parecidos, o diagnóstico faz a distinção e permite que se adotem práticas específicas para cada uma, o que pode interferir consideravelmente no manejo de cada paciente”, diz.

O infectologista completa dizendo que a identificação da doença contribui para um monitoramento epidemiológico mais eficaz, permitindo a implementação de medidas de saúde pública que vão aliviar a pressão no sistema de saúde. “Em resumo, tanto a vacinação quanto o diagnóstico desempenham papéis fundamentais na prevenção, controle e tratamento de doenças respiratórias virais, contribuindo para a saúde individual e coletiva”, pontua.
 

Por fim, Dr. Bernardo Almeida conta que há várias medidas que podem ser adotadas para prevenir a contaminação, evitar a explosão de casos ou a gravidade das manifestações clínicas em caso de infecção por influenza. Confira as mais básicas, mas que estão entre as principais.

  • Vacinação: a vacinação anual contra a influenza e gripe é uma das maneiras mais eficazes de prevenir a infecção e suas complicações, especialmente para populações mais vulneráveis.
     
  • Higienização das mãos: assim como na época do Covid-19, lavar as mãos frequentemente, com água e sabão, ou usar álcool em gel, pode ajudar a reduzir a disseminação do vírus.
     
  • Etiqueta respiratória: ao tossir ou espirrar, é importante cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ou o cotovelo, para evitar a propagação do vírus no ar.
     
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes: se estiver doente, com sintomas de gripe, é importante evitar o contato próximo com outras pessoas para evitar a transmissão. O uso de máscaras cirúrgicas ajudam a reduzir a disseminação das partículas virais no ambiente.
     
  • Limpeza e desinfecção: manter superfícies e objetos que são frequentemente tocados limpos e desinfetados pode ajudar a reduzir a propagação do vírus, assim como na época do coronavírus.