Saúde e Beleza Tratamento

Venda de cannabis medicial cresce 64% nas farmácias brasileiras

Redação Bem Paraná com assessoria
CBD Digital Flowers empresa lança clube de assinatura de cannabis medicinal

CBD Digital Flowers empresa lança clube de assinatura de cannabis medicinal

As vendas de cannabis medicinal cresceram 64% nas farmácias entre janeiro e setembro deste ano. No período, o faturamento das empresas do setor nas farmácias alcançou R$ 163,3 milhões. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides (BRcann), com base em informações da Anvisa e da consultoria global IQVIA, que monitora vendas no setor farmacêutico em mais de 100 países.

Quando analisa a quantidade de unidades comercializadas, houve um incremento de 80% no volume das vendas de cannabis medicinal em farmácias. Com isso, passou de 241 mil para 433,7 mil. A oferta de mais de 30 produtos regulamentados pela Anvisa, com preços mais acessíveis, tem influenciado a mudança no consumo, segundo Bruna Rocha, diretora executiva da BRcann e sócia do COSRO Advogados: “A segurança garantida pela Anvisa e a redução dos preços têm incentivado médicos e pacientes a optarem por produtos disponíveis no varejo.” 

O preço médio dos produtos caiu 40% nos últimos três anos, ampliando o acesso. Hoje, estima-se que mais de 50 mil médicos já tenham prescrito cannabis no Brasil e que esses produtos estejam disponíveis em cerca de 40 mil farmácias do país. 

“A tendência indica uma consolidação do mercado interno, com maior preferência por produtos regulamentados e comercializados localmente”, argumenta Bruna.

O mercado de cannabis medicinal no Brasil apresenta uma dinâmica de transição, de acordo com os dados da BRcann. Enquanto as importações desaceleram, o varejo farmacêutico registra um crescimento expressivo.

Por outro lado, as autorizações para importação direta de cannabis medicinal apresentaram o menor crescimento desde o início da regulamentação. De janeiro e setembro deste ano, o aumento foi de apenas 13% em relação ao mesmo período de 2023 — muito abaixo dos crescimentos superiores a 100% registrados em anos anteriores.