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Popularmente conhecido como fumacê, a aplicação espacial do inseticida é utilizada para controle do mosquito transmissor da malária (Anopheles) e dengue (Aedes aegypti). (Foto: Freepik)

A malária, uma doença infecciosa, febril, aguda e potencialmente grave, é causada pelo parasita Plasmodium, transmitido pela picada de mosquitos Anopheles infectados. Além disso, pode ser contraída pelo compartilhamento de seringas, transfusões de sangue e da mãe para o feto.


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Entendendo a malária

  • O que é a malária: Doença transmitida principalmente pelo mosquito Anopheles e, em menor escala, por transfusão de sangue e contato com sangue infectado.
  • Período de incubação: Aproximadamente 15 dias.
  • Sintomas: Dores de cabeça, fadiga, anemia, febre e náuseas.
  • Vacina: Não há vacina disponível atualmente.
  • Tratamento: Coquetel de remédios que reduz a quantidade de Plasmodium no sangue.
  • Risco de morte: Cerca de 1%.
  • Regiões de risco: Amazônia Legal, incluindo estados como Acre, Amazonas e Pará, onde ocorrem 99,5% dos casos no Brasil.

Sintomas da malária

Após a picada do mosquito, o parasita incuba por cerca de uma semana. Os sintomas incluem calafrios, febre alta, sudorese e dor de cabeça. Em infecções por P. falciparum, pode ocorrer a malária cerebral, que é letal em 80% dos casos.

Diagnóstico e tratamento

A OMS recomenda exames parasitológicos ou testes rápidos para diagnóstico. O tratamento imediato com antimaláricos é crucial, principalmente para infecções por P. falciparum, para prevenir complicações graves.

Prevenção

A prevenção envolve o uso de mosquiteiros, inseticidas, roupas protetoras, e medidas coletivas como drenagem de água parada e saneamento básico para eliminar criadouros de mosquitos.

Embora grave, a malária é curável com diagnóstico e tratamento adequados. Medidas preventivas e controle dos mosquitos são essenciais para reduzir a incidência da doença nas áreas de risco.