Bulgari, Miss Sixty, Lancôme são algumas das griffes presentes no Market Plaza e o novo Boulevard Market Plaza,  inaugurado na última quarta-feira pelo proprietário do shopping sazonal de inverno de Campos do Jordão, João Doria.
A cidade que hoje recebe milhares de turistas no seu festival de inverno, como uma das principais atrações turísticas de São Paulo era, no princípio, um mero caminho para transportar o ouro das minas de Itajubá. Conhecida como Suíça Brasileira, Campos do Jordão se espalha pelos vales da Serra da Mantiqueira, a 1.700 metros de altitude, entre montanhas, bosques, nascentes, córregos e cachoeiras de grande beleza.
O clima tropical de montanha, as casas de arquitetura européia, os hotéis tradicionais, restaurantes e bares, são um atrativo a mais para os que fogem da luta na capital à procura de ar puro, lazer e um pouco de agito noturno, que não faltam nunca.

No inverno, Campos do Jordão vive sua alta temporada e a vida cultural, com aulas e concertos  em todas as horas do dia e da noite, fazem da cidade o alvo do que sabem viver o frio com luxo. Com temperaturas  amenas no verão, o termômetro desce abaixo de zero no meio do ano, garantindo névoa, geada, manhãs límpidas e ensolaradas como na Suíça.

No horizonte, bosques de pinheiros, lagos, água de fontes. No comércio, boutiques sofisticadas e lojas de artesanato. Nos restaurantes e bares, o aconchego no calor de lareiras, velas acesas nas mesas, pratos assinados por chefs famosos da capital paulista. Quadras de esportes, pistas de patinação no gelo, discotecas garantem bons programas.

Em Abernéssia fica o centro comercial e administrativo de Campos do Jordão, com lojas, Prefeitura, Fórum, Mercado Municipal, agências bancárias, malharias, restaurantes. Artesanato em madeira e couro é famoso no Convento das Beneditinas. Muito do Festival de Inverno acontece no Palácio das Convenções, circundado pelo parque e o Museu Felíca Leiner, com 66 esculturas em bronze, granito e cimento, da artista.

O contato com a natureza é maior para os que sobem o Morro do Elefante, no centro da cidade. O teleférico leva os visitantes para o alto de 1.800 metros, onde fica o mirante. Quem tem fôlego, sobe a pé. O Pico do Itapeva fica a 2.030 metros, que podem ser alcançados  por estrada asfaltada que parte da Vila Inglesa. O alvorecer e o pôr do sol são os melhores momentos para avistar uma boa extensão do Vale do Paraiba, desde que as nuvens não a encubram. Sim, porque muitas vezes o visitantes estará acima delas no alto do Itapeva. Quem gosta de alturas vai também conhecer a Pedra do Baú, em São Bento do Sapucaí, distante 25 km de Capivari.