Divulgação/assessoria de imprensa

O cabelo é parte importante da identidade de cada pessoa. Cortes, colorações, alisamentos, apliques e assessórios nos cabelos ajudam a compor um visual, além de terem o poder de transformar a aparência da pessoa. O cabelo também, muitas vezes, pode afetar em muito a autoestima.

Porém, perder fios em excesso, muitas vezes, é parte frequente da vida de muitas pessoas. Vale lembrar que em média, uma pessoa adulta tem entre 100 e 150 mil fios de cabelo e é normal perder cerca de 100 fios diariamente. Mas se a queda for maior e duradoura pode indicar algum problema na saúde, e a pessoa deve ficar atenta aos sinais, para procurar um médico se a situação sair de controle.

Segundo Ana Lúcia Coutinho, Diretora Médica do Grupo Pierre Fabre, “o eflúvio, ou seja, a perda capilar abrupta provocada por fatores externos, pode ocorrer por várias razões. As principais são estresse, uso de medicamentos, traumas, doenças desde às mais simples, como uma gripe, deficiências nutricionais, etc. Uma situação também bem comum é a queda de cabelo ao final da gravidez e período de amamentação da mulher”, explica a especialista.

Principais causas da queda:

Anemia ou falta de nutrientes no organismo: a deficiência de ferro provoca redução de hemoglobina, proteína presente no sangue e responsável pelo transporte de oxigênio. Essa deficiência no organismo provoca cansaço excessivo, palidez, além de queda de cabelo. Entre os principais problemas apontados pelos dermatologistas, a falta de nutrientes como vitaminas e sais minerais são os mais comuns.

Danos e fricção, ao prender ou pentear o cabelo: Essas ações quebram a cutícula do cabelo, aumentando a queda natural para até 300 fios por dia.

Estresse ou situações traumáticas: Passar por uma situação em que o mental é exigido demais, onde há muita preocupação e ansiedade, pode duplicar ou até triplicar a queda de cabelo.

Síndrome metabólica, ou seja, a junção de problemas de saúde como diabetes, hipertensão, obesidade e triglicérides altos: como essas doenças podem impactar os vasos que irrigam o couro cabeludo, o sangue pode não chegar como deveria nessa área.

Cigarro e medicamentos em excesso: As substâncias químicas presentes podem enfraquecer os fios levando a uma degeneração dos vasos sanguíneos do couro cabeludo.

Disfunções na tireoide: Hipertireoidismo, que acelera o funcionamento metabólico acelera a reposição celular do couro cabeludo, deixando a região mais exposta. Já no hipotireoidismo, por baixa taxa metabólica, a renovação capilar sofre desaceleração e os fios enfrentam maior dificuldade para se desenvolverem.

Problemas intestinais: O aparelho digestivo é o responsável por absorver os micronutrientes dos alimentos, porém isso pode não ocorrer por alguma inflamação ou doença, como nas síndromes disabsortivas ou de má absorção (SMA).

Infecções e inflamações do organismo: Desde simples resfriados até a infecção causada pela Covid-19 provocam quedas nos fios. A queda provocada pela Covid, inclusive ocorre de forma mais precoce durante a infecção e pode demorar mais para ser corrigida, quando comparada a outras formas de queda capilar (eflúvio).

Doenças autoimunes: Nestas desordens o organismo perde a capacidade de reconhecer o que é “original de fábrica”, levando à produção de anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo, precipitando a queda capilar.

Gravidez e amamentação: Durante a gravidez, o organismo materno tem a sua demanda de nutrientes aumentada, provocando queda capilar, que cresce após o parto. Já na amamentação, a perda de cabelo é mais intensa nos primeiros meses após o nascimento no bebê, mas geralmente diminui com o tempo. Isso se deve a alterações hormonais características desta fase.