
As férias de julho são também um desafio para as famílias, especialmente de crianças pequenas. Muitos pais e responsáveis se veem diante de um desafio que vai além da organização de atividades para ocupar o tempo das crianças: é também um período que coloca à prova a convivência familiar.
Entre rotinas alteradas, mudanças de dinâmica e, em alguns casos, viagens e divisões de tempo entre casas diferentes, o recesso escolar pode ser tanto uma fonte de estresse quanto uma oportunidade valiosa de fortalecimento de vínculos.
A especialista em terapia familiar e de casais, Cris Aguiar, também autora do livro Ninguém Quer Ser Madrasta! lista cinco dicas úteis para uma convivência familiar proveitosa durante as férias de julho das crianças:
- Não idealize férias perfeitas: acolha o que é possível e valorize a qualidade da conexão.
- Evite críticas ao outro genitor ou a novas figuras parentais — a criança precisa sentir que tem permissão para amar todos os envolvidos.
- Inclua a criança em pequenas decisões do cotidiano — isso reforça a autonomia e os vínculos.
- Em caso de conflitos, foque na reparação emocional e no aprendizado das relações.
- Lembre sempre: o intuito é que o tempo compartilhado seja mais leve e afetivo.