Uma jovem de 27 anos revelou em entrevista ao site Jezebel que se envolveu sexualmente com o pai biológico, que ela só conheceu aos 19 anos. Traumatizada com a experiência, Natasha Rose Chenier tem feito terapia para tentar superar a atração pelo pai.

Segundo a jovem, o pai queria fazer sexo com ela no momento em que a viu. Descobri isso aos 21 anos, depois de fazer sexo oral com ele pela segunda vez, conta a jovem. Eu o conheci aos 19, mesma idade com que minha mãe o conheceu. Eles tiveram relação sexual sem proteção algumas vezes, até que ela engravidou e ele sumiu. Eu decidi procurá-lo porque estava com raiva da minha mãe, que ficou em um relacionamento abusivo por quase dez anos. Queria achar um pai que me amasse incondicionalmente e me protegesse.”

O que era para ser amor paterno, porém, acabou se tornando uma paixão e desejo sexual. Dos 19 aos 21 anos, Natasha foi com frequência para a Jamaica, onde o pai mora. Passeou com ele pela ilha e foi em restaurantes chiques. Quando voltava para casa, mantinha contato com o homem pelo telefone. Nós tínhamos muito em comum, estávamos conectados. Parecia que tudo que eu amava, ele amava também e vice-versa. Eu estava intoxicada por essa semelhança, da qual nunca falei para a minha mãe.”

Logo o pai começou a falar sobre o seu passado sexual, o que a jovem achou normal, já que sua mãe sempre falou abertamente sobre o assunto. Logo, porém, ela começou a dormr na cama dele. Não demorou para que começasse a surgir uma atração sexual pelo homem mais velho. Fiquei chocada e horrorizada. Não falei para ninguém. Pensei que o sentimento iria embora, mas, ao invés disso, só cresceu.”

Um dia, quando os dois assistiam televisão, ele colocou em um canal pornográfico e revelou que gostaria de transr com ela. Nathasha ficou chateada e ele se desculpou. Mas os dois não conseguiram conter os desejos e acabaram se envolvendo. Nós fizemos sexo oral algumas vezes, o que fazia eu sentir ódio e nojo de mim. Deitado na cama, ele dizia: ‘Vai ficar tudo bem’. Pedi para ele me ajudar a conter o desejo e conter o dele também. Ele concordou, mas não fez isso. E eu não conseguia resistir.”

Após a relação, a jovem começou a ter ataques de pânico diariamente e passou a se sentir como uma criminosa. Os sentimentos, que ela esperava que desaparecessem, só cresciam. Agora, ela faz sessões de terapia para superar o ocorrido. Minha terapeuta me explicou a Atração Sexual Genética (GSA, na sigla em inglês) e disse que a culpa nunca é do filho, por isso, eu deveria parar de me culpar, conta a jovem, que há seis anos não vê o pai.