Obra Santa Tereza, Paul Garfunkel (1958). Acervo pessoal.
O Bazar da Aldeia, espaço de valorização da cultura e da arte, oferece em sua plataforma virtual obras de artistas como Paul Garfunkel, Foca Cruz, Denise Roman e Karlos Rischbieter, produzidas nas mais diversas técnicas, entre gravuras, pinturas, desenhos, impressões fineart, entre outras.
Um dos diferenciais do Bazar da Aldeia é a venda de obras de acervos pessoais, que estão disponíveis em peças únicas ou em tiragens limitadas, em um trabalho de curadoria que disponibiliza ao público o melhor da produção autoral de Curitiba, e incentiva a economia criativa.
Este ano, por conta da pandemia, o Bazar da Aldeia, evento que acontece desde 2010, tornou-se um e-commerce. Por meio desta plataforma, reuniu mais de 50 expositores que desenvolvem produtos autorais com arte e sustentabilidade, desta vez de forma online e permanente.
Novos acervos
Não são somente os artistas que podem disponibilizar seus acervos para venda. Os apreciadores e colecionadores de arte também têm esta oportunidade, desde que as obras passem pela curadoria do site.
“Essa é uma forma de fazer a arte circular e até de renovar coleções. Por exemplo, uma pessoa que não tem espaço para mais obras de arte nas paredes de sua sala, pode ter a possibilidade de colocar algumas para venda e adquirir novas para sua coleção”, explica Ivana Cassuli, criadora do evento Bazar da Aldeia, que ao lado do empresário Gerson Perelló criaram o e-commerce.
Obra "Os quatro filhos de um casal de artistas", Denise Roman. Acervo pessoal.
A criação do portal é da agência Expressa Comunicação, há 22 anos no mercado, dos irmãos Kristiane Rothstein (jornalista) e Thiago Rothstein (publicitário), que decidiram lançar o veículo porque percebiam a falta na cidade da divulgação de eventos gratuitos ou mais baratos, com a finalidade de democratizar a informação cultural. Assim, nasceu o primeiro portal de Curitiba dedicado a difundir eventos gratuitos e de preço mais baixo (atualmente tabelado em até R$ 50,00).
Com a pandemia, o portal, desenvolvido pelo designer Júnior Rodrigues, se dedicou, cada vez mais, a divulgar conteúdos da área cultural, entretenimento e colunas relacionadas à área. “Precisávamos ajustar os conteúdos à nova realidade. Conseguimos focar na nossa vocação natural para a área cultural e artística”, diz a editora-chefe, a jornalista Camile Triska.
Assim, o portal ampliou sua produção diária com agenda de programação de eventos e reportagens especiais sobre músicos, artistas, personalidades, curiosidades de Curitiba, além de produção artística, como: peças teatrais, produção literária e cinematográfica, espetáculos circenses, festivais gastronômicos, entre outras atrações.
Foram criadas séries especiais, como a “Curitiba na Lente”, com fotógrafos da cidade, a “Gente Leite Quente” para contar os causos de personagens da região, e a “Curitiba é Arte”, para valorizar artistas que expandiram a sua arte por aqui, como compositores e músicos.
Parcerias
O portal ainda conta com parcerias especiais, como da designer gráfica Izabel Portugal e do fotógrafo e designer Pedro Vieira, que criaram um calendários que será a recompensa para quem fizer doações, via Catarse, na quantia de R$ 50 por três meses seguidos. O calendário, em três versões: de mesa, de parede e com suporte para ser usado em lives, conta com fotos de Pedro Vieira, Guto Lavigne e Murilo Ribas.
Outros parceiros também colaboram com com reportagens especiais, como os jornalistas Irma Bicalho e Carlos Bório, e com colunas, escritas pelos jornalistas Milu Ramiro, Érica Busnardo, Adriane Werner e Flávio Jayme, pela atriz Thyane Antunes, pela veterinária Jacqueline Felippetto, pelas pesquisadoras em Educação, Alexandra F. M. Ribeiro e Alboni. M. D. P. Vieira, pela escritora Adelita Becker e pela mentora de carreiras Geovana Santos.
O Museu Oscar Niemeyer (MON) reabre ao público nesta sexta-feira, dia 16, seguindo orientações de segurança determinadas pela Secretaria de Estado da Saúde. Entre as várias medidas adotadas está o limite de pessoas para visitação nas salas expositivas e em todo o museu, para garantir o distanciamento seguro. O material impresso, como guias e folders, foi substituído por versões digitais, disponíveis por QRcodes.
Após sete meses de fechamento, o MON volta a receber o público com a inédita exposição “Espécies Raras”, do artista britânico Tony Cragg, expoente da arte contemporânea. Além da exposição “Espécies Raras”, de Tony Cragg, o MON reabre com as seguintes mostras em cartaz: “Ásia, a Terra, os Homens, os Deuses – segunda edição”; “O Mundo Mágico dos Ningyos”; “Luz = Matéria”; “África, Mãe de Todos Nós”; “Museu em Construção”; “Espaço Niemeyer”; “Cones”, e obras do Pátio das Esculturas.
Nesta quinta-feira (15/10), às 16h, acontece uma Live com o tema "Museus e Tecnologia”, realizada pela OAB-PR, que tem entre seus apoiadores a CooperaCom – Cooperativa de Comunicação e Desenvolvimento e a APAP-PR.
O evento virtual contará com os palestrantes João Cândido Portinari (professor e escritor, filho do pintor Cândido Portinari), Adriana Rede (curadora que atuou em exposições no MAC SP, Caixa Cultural SP e no exterior) e Ricardo Pedrosa Macedo (designer e professor da UniCuritiba). Os mediadores serão Maria Ângela Marques e Luiz Gustavo Vardânega Vidal Pinto. A abertura fica por conta de Carmem Iris Parellada Nicolodi (presidente da Comissão de Assuntos Culturais da OAB-PR) e Marcelo Conrado (artista e professor de Direito da UFPR).
A palestra é alusiva à comemoração de um ano da "Mostra Bienal OAB-PR", que trouxe para a sede paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil uma exposição de obras de arte dentro da programação da Bienal de Arte Contemporânea de Curitiba.
A transmissão será via canal de Youtube da Escola Superior de Advocacia da OAB-PR (http://twixar.me/q66T)
Até dia 14 de outubro, trabalhadores e trabalhadoras de toda a cadeia produtiva da cultura que preenchem os requisitos podem fazer o cadastramento para receber o auxílio emergencial de renda previsto pela Lei Aldir Blanc (Lei Federal nº 14.017/2020).
Quem tiver seu cadastro aprovado terá direito a três parcelas de R$ 600 de auxílio, pagas de uma única vez, retroativamente. até o dia 14 de outubro de 2020 que preenchem os requisitos para receber o auxílio emergencial de renda previsto pela Lei Aldir Blanc (Lei Federal nº 14.017/2020). Quem tiver seu cadastro aprovado terá direito a três parcelas de R$ 600 de auxílio, pagas de uma única vez, retroativamente.
O plano de implementação da Lei Aldir Blanc no Paraná, um dos primeiros aprovados no país, foi desenvolvido pelo Governo do Estado em constante diálogo com o Conselho Estadual da Cultura (Consec), formado por representantes da sociedade civil, todos ligados ao setor artístico-cultural.
Para receber o benefício, os credenciados deverão cumprir os seguintes requisitos:
1- Ter 18 anos; 2 -Ter atuação social ou profissional nas áreas artística e cultural nos últimos dois anos; 3- Ter renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135), o que for maior; 4 - O trabalhador não poderá ter emprego formal ativo, ser titular de benefício previdenciário ou assistencial ou beneficiário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o Bolsa Família. Também não poderá receber a ajuda se tiver recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018; 5 - Poderão receber os R$ 600 até duas pessoas de uma mesma família. Mãe solteira receberá o dobro do benefício (R$ 1.200). 6 - Ser agente cultural há dois anos. Comprovação, por foto, de ser artista (das áreas de música, teatro, dança, circo, artesanato, arte visual, audiovisual, cultura popular, literatura, formação); técnico (luz, som, estrutura); gestor ou produtor cultural.
A Medida Provisória 990/2020 destina R$ 3 bilhões para o setor cultural durante a crise causada pela pandemia de covid-19 (PL 1075/2020). A verba será repassada, em parcela única, a estados, municípios e o Distrito Federal.
AÇÕES - O valor foi regulamentado pela Lei Aldir Blanc. As ações estão sendo desenvolvidas pelos governos estaduais e municipais, cabendo ao Estado a distribuição dos recursos dos programas de renda emergencial e fomento, e aos municípios os de subsídios para os espaços culturais e, também, fomento.
O Governo do Paraná recebeu um primeiro lote de R$ 71.915. 814,94, a ser distribuídos por meio do auxílio emergencial e de editais de fomento.
Desde esta terça, 17/03, os espaços culturais do município e do estado ficam temporariamente fechados por conta das medidas de prevenção ao Coronavírus ou COVID-19.
A Fundação Cultural de Curitiba (FCC), órgão da Prefeitura de Curitiba, suspendeu até 12 de abril todos os espetáculos e atividades culturais programados. Concertos da Camerata Antiqua de Curitiba, sessões de filmes no Cine Passeio e demais salas de exibição, espetáculos do Circo da Cidade, shows, apresentações de teatro e dança, exposições, programas socioculturais e cursos nas diversas unidades no centro e nas regionais, que seriam realizados nesse período, serão reprogramados junto aos professores, produtores e artistas.
Ficam adiados também os eventos comemorativos do aniversário de 327 anos da cidade, como a encenação da peça teatral sobre a história da fundação de Curitiba que vinha acontecendo nas Ruas da Cidadania.
Os projetos do Fundo Municipal da Cultura e do Mecenato Subsidiado estão sendo reavaliados. Os empreendedores que tiverem dúvidas sobre as providências a serem adotadas devem entrar em contato com a Diretoria de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba por e-mail: paicatendimento@curitiba.pr.gov.br
Ficam suspensas também as reuniões de comissões e conselhos no âmbito da Fundação Cultural de Curitiba.
Já no âmbito estadual, estão temporariamente fechados os museus, bibliotecas, teatros – e suspensos os eventos artísticos e culturais. Os espaços são: a Biblioteca Pública do Paraná, o Centro Cultural Teatro Guaíra, o Centro Juvenil de Artes, o Museu de Arte Contemporânea do Paraná, o Museu Casa Alfredo Andersen, o Museu do Expedicionário, o Museu da Imagem e do Som do Paraná, o Museu Oscar Niemeyer e o Museu Paranaense.
Algumas instituições podem ser acessadas pelas redes sociais para visitas virtuais e informações sobre exposições.
As medidas serão atualizadas de acordo com as determinações do Ministério da Saúde.
De R$40,00 a R$480,00. Os valores variam de acordo com o tamanho, o artista e o acabamento. Todas as peças carregam certificação de qualidade e procedência. A qualidade de impressão é museológica e as fotografias disponíveis são fine print, isto é, uma impressão à base de pigmentos minerais e realizadas em papéis de algodão.
A proposta é inédita em Curitiba para venda de fotografias, prints e objetos de arte a preços acessíveis, com ênfase a artistas e fotógrafos locais. O objetivo é incentivar o público em geral a consumir arte.
De acordo com a galeria, a ideia é fazer com que o público se aproxime desse universo a fim de mostrar que adquirir um trabalho de qualidade e de artistas conhecidos é viável financeiramente.
Para comemorar a abertura do espaço, uma festa está programada para acontecer hoje a partir das 16h. Haverá música, drinks especiais e produtos do cardápio do Ginger, bar que funciona nos fundos da galeria, em promoção exclusiva para a festa.
Serviço:
Festa de lançamento da loja da Galeria Ponto de Fuga
Data: 15/03/20
Horário: 16h
Local: Galeria Ponto de Fuga – Rua Saldanha Marinho, 1220
Alguns artistas que terão seus produtos na loja da Galeria Ponto de Fuga
O blog "Arte ao Redor" traz este ano uma série de mini entrevistas de artistas visuais que atuam no Paraná. O primeiro convidado é Marciel Conrado, artista, educador e designer.
Conrado imprime sagacidade em suas obras, o que torna seu trabalho questionador. É daqueles artistas que você identifica o trabalho logo que vê. Em Curitiba e no mundo, nos lugares por onde passou, as pessoas podem encontrar sua arte de traços fortes e provocativos – com a excelência técnica de quem é especialista no que faz. Arte-educador, Conrado crê na importância da educação, em compartilhar o conhecimento e no fazer junto. Como designer gráfico colaborou em várias exposições e como artista de muitas mostras individuais e coletivas ao longo de sua trajetória. Nas ruas da cidade, seu trabalho está nas esquinas, nos muros, na passagem que transforma a paisagem e torna o dia a dia mais suave, com firmeza e poesia.
O que é arte para você?
Hoje é a necessidade de existir pra além da banalidade, que é só aparente mesmo, forçada nos condicionamentos. Acompanha o desejo de suspender uma ordem e fazer-se visto, e talvez tornar visível coisas para deixar a realidade mais suportável. Tem a ver com egoísmo, expurgo e utopia.
Qual seus projetos mais relevantes? Penso que é o último, no período que dura um certo deleite. Há outros que gosto e mantenho um olhar terno, reconheço neles resultados de processos, desafios. Entre estes tem a pintura do painel na Praça Generoso Marques. Gostaria de fazer algo novo em cima este ano.
Quais são suas percepções do que está sendo produzido atualmente no Estado? Certamente tem muita coisa legal e é necessário dar mais atenção para as produções que estão próximas, que nos revelam algo sobre contextos que estamos inseridos. Carecemos de espaços e políticas voltadas pra cultura, isso já foi melhor.
Onde ver suas obras em Curitiba? Em paredes da cidade no tempo que elas duram, nas exposições que busco participar regularmente, e na minha casa, para quem queira visitar combinando comigo.
O que está produzindo atualmente? O semestre anterior foi bem importante, aprendi um tanto com a pintura. Agora estou iniciando algumas peças de cerâmica. Continuo com o graffiti e quero fazer uma exposição.
Principal motivação: Tentar entender o mundo e estar em contato com as pessoas.
Um sonho: Viver de arte com dignidade.
Para conhecer mais sua obra:instagram/marcielconrado
Qualquer sugestão, comentário e opinião, por favor envie um e-mail para:marianna.camargo@gmail.com
Obra "Jogo de interesses" (2015) em exposção na Tetra Gallery (Foto: Divulgação)
Marianna Camargo
Artista apresenta a mostra "Gambiarra" em dois espaços e percorre seus murais nas ruas de Curitiba
O artista Rimon Guimarães apresenta a exposição "Gambiarra" na Tetra Gallery e na Coletiza. Ambos os espaços reúnem cerca de 100 obras feitas em papel utilizando técnicas como nanquim, serigrafia, tinta acrílica e lápis. Este conjunto tem em sua maior parte trabalhos produzidos em viagens pela a Europa, Ásia, África e Estados Unidos, onde as diferentes experiências culturais foram inspiração. Rimon também tem vários murais espalhados pelas cidade.
Neste sábado, dia 24/08, o artista conduz uma visita guiada com início às 16 horas na Tetra Gallery, passando depois na Coletiza e finaliza por seus murais nas ruas de Curitiba.
Rimon Guimarães foi selecionado por meio de uma iniciativa denominada The Dean Collection 20 St(art)ups, onde 20 artistas ao redor do mundo recebem cinco mil dólares cada para realizar seus próprios projeto, que deu resultado à exposição "Gambiarra".
Nas palavras do artista: “Gambiarra é tudo, outro ponto de vista de forma criativa, é reciclar, desmistificar, é encontrar uma solução, é rir da cara do impossível... este conceito é aplicável em tudo na vida, a improvisação é inevitável.”
A exposição fica em cartaz na Tetra Gallery até dia 21 de setembro e na Coletiza até dia 12 de setembro.
Serviço:
Visita guiada com Rimon Guimarães pela exposição Gambiarra e murais da cidade.
No dia 22 de agosto, às 19h, o Museu Paranaense recebe a mostra fotográfica “Aproximações – Ucranianos e Poloneses nas fronteiras agrícolas do Paraná”, de João Urban. A exposição reúne imagens feitas pelo fotógrafo dos descendentes de imigrantes poloneses no Paraná – em Cruz Machado, Araucária (Colônia Tomás Coelho) e São José dos Pinhais (Colônia Murici) – e dos descendentes de imigrantes ucranianos nas cidades de Irati, Mallet, Prudentópolis, Antônio Olinto e seus arredores entre 1979 e 2016. A entrada é gratuita.
Senhoras Avelina e Lídia Marszal, filha e neta de imigrantes poloneses, Rio do Banho, Cruz Machado, PR, 1986. Foto de João Urban.
A exposição é uma homenagem do fotógrafo às suas raízes. Descendente de poloneses nascido em Curitiba (1943), Urban passou a infância e juventude no “Campo da Galícia”, atual bairro Mercês, quase região central da capital paranaense. O nome fazia referência à Galícia Oriental, importante região sob domínio do Império Austro-Húngaro, de onde vieram muitos imigrantes poloneses e ucranianos.
No bairro da infância do fotógrafo, conviviam ainda imigrantes japoneses, chineses, russos e sírios. “Essa convivência diluía o ódio dos mais velhos que traziam em seus corações o estigma das guerras”, relembra Urban, que descobriu recentemente em sua genealogia, por meio de pesquisa feita pelo irmão Antonio Urban, que a avó paterna é descendente de um casamento entre um ucraniano e uma polonesa. A mostra faz um paralelo entre as sociedades dos descendentes de imigrantes poloneses e ucranianos no Brasil, apresentando semelhanças e características que as unem culturalmente.
Para o diplomata Marek Makowski, cônsul-geral da Polônia em Curitiba de 2012 a 2018, o trabalho de Urban tem um importante valor sociológico e etnográfico. “A exposição tem um enorme valor etnográfico, histórico e sentimental e, apesar de mostrar uma realidade que não se encaixa nos padrões contemporâneos de bem-estar, vem carregada de fortes e positivas emoções: expõe as famílias polonesas e ucranianas tão parecidas em sua vida cotidiana, os sorrisos das crianças, os rostos dos adultos marcados pelo difícil trabalho na agricultura, as casas e igrejas decoradas no mesmo estilo artesanal, coloridas e belas, as ferramentas, o trabalho, os costumes, os valores, a perseverança. Tudo singelo, familiar e acolhedor, natural e simpático e aquela sensação de saudade de que tudo isso está se perdendo na presente modernidade.”
Irmãos Peremebida, descendentes de imigrantes ucranianos, Antônio Olinto, PR, 2013. Foto de João Urban.
Em 2019, João Urban completa 60 anos de fotografia. Iniciou seu trabalho profissional na década de 1960, dividindo sua atuação entre a fotografia publicitária e a fotografia documental de caráter autoral, centrada nas atividades agrícolas do Paraná. Urban já realizou inúmeras exposições, tendo sido um dos primeiros fotógrafos contemporâneos brasileiros a obter reconhecimento no exterior.
Serviço Abertura da exposição “Aproximações” de João Urban Dia 22 de agosto de 2019, às 19h Período expositivo: até 1º de dezembro de 2019 Entrada gratuita
Museu Paranaense Rua Kellers, 289, São Francisco – Curitiba/PR Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 17h30. Sábado, domingo e feriado, das 10h às 16h. (41) 3304-3300 | www.museuparanaense.pr.gov.br
Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Comunicação e da Cultura
A partir do dia 26 de abril, sexta, quem passar pelos terminais de transporte coletivo em Curitiba do Campina do Siqueira, Campo Comprido e Cabral poderá ver a obra "Ínterim", uma intervenção urbana produzida pelas artistas Eliane Prolik e Larissa Schip.
A instalação fotográfica de 30 metros de comprimento ficará no no teto das passagens subterrâneas dos terminais e retratam o próprio local com seus usuários, com destaque à captação do movimento a partir de vultos e da sobreposição de imagens. Ao formarem um conjunto, as fotografias criam uma linha central no teto. “A situação de inversão, acima da cabeça do observador, propicia uma nova leitura relacionada ao espaço e sua vivência corporal”, complementam as artistas.
"Ínterim" apresenta registros imagéticos de sujeitos inseridos em relações coletivas urbanas instantâneas. Olha para experiência do contexto urbano de fluxo e de deslocamento diário, habitual e necessário das pessoas com seus vários destinos de moradia, trabalho e outras atividades. E investiga, simultaneamente, o tempo e o espaço em deslocamento, um estar em trânsito ou entre intervalos, a busca de acessos e conexões, partidas e chegadas.
Interessa o movimento do corpo de cada um e do corpo social que parece se delinear perspectivado entre seres que se interpenetram. “No caminho em perspectiva, novos pontos de fuga junto aos passos e não olhares das pessoas, é uma desaceleração visual da pressa, uma coleção de rastros que constitui um rio imagético”, define o crítico Adolfo Montejo Navas.
O Projeto "Ínterim" foi selecionado em edital do Fundo Municipal da Cultura, sendo o projeto realizado com o Apoio do Programa de Apoio e Incentivo a Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba e contou com o apoio da URBS.
Além da sequência de imagens fixadas no teto da galeria, a intervenção também traz um texto do curador e crítico de arte Adolfo Montejo Navas e um QR code que dá acesso ao perfil do projeto no Instagram. A obra estará disponível entre os dias 26 de abril e 26 de junho nos três terminais.
Serviço:
Intervenção Urbana Ínterim
Local: Terminais do Cabral, Campina do Siqueira e Campo Comprido - passagens subterrâneas
A Itiban Comic Shop recebe o artista Marcello Quintanilha neste sábado, 23/03, às 16 horas, para o lançamento de seu mais recente romance gráfico 'LUZES DE NITERÓI'. Neste novo livro, o artista volta à cidade onde nasceu e cresceu, Niterói, e mergulha nas águas da Baía da Guanabara, trazendo uma trama baseada em fatos reais que ocorreram nos anos 1950. Uma aventura que envolve pescadores, futebol, a vedete Luz del Fuego e o primeiro campo naturista do Brasil.
A HQ narra as aventuras do jovem Hélcio, inconsequente e promissor "beque" direito (equivalente ao que hoje conhecemos como lateral direito), e seu amigo Noel, portador de uma severa deformidade física, e tem como inspiração passagens da vida do pai de Quintanilha, que foi jogador do time de futebol Manufatora Atlético Clube, emblemática equipe operária do bairro Barreto, em Niterói. O livro foi lançado em novembro de 2018 na Europa e recebeu elogios entusiasmados da imprensa internacional.
Na programação haverá um bate-papo com mediação do canal KITINETE HQ , com Liber Paz e Rodrigo Scama. Logo após, acontece a sessão de autógrafos. O lançamento acontecerá em várias cidades além de Curitiba, como São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia.
Em 2019, a Itiban Comic Shop completa 30 anos, considerada uma referência em HQs, RPG e cardgames no Brasil.
Sobre o autor
Marcello Quintanilha nasceu em 1971, em Niterói, e mora atualmente em Barcelona. Autodidata, tornou-se quadrinista profissional ainda adolescente, nos anos 1980, desenhando gibis de terror e artes marciais para a editora Bloch. Já publicou seus trabalhos em veículos como O Estado de São Paulo, Bravo, Le Monde, Internazionale, Art Review, Heavy Metal, Trip, TPM, Playboy, La Vanguardia e El País. É autor de Fealdade de Fabiano Gorilla (Conrad, 1999), Sábado dos Meus Amores (Conrad, 2009), Almas Públicas (Conrad, 2011), Tungstênio (Veneta, 2014), vencedor dos prêmios Angoulême e o Rudolph Dirks e adaptado para os cinemas pelo diretor Heitor Dhalia em 2018, Talco de Vidro (Veneta, 2015), Hinário Nacional (Veneta, 2016), ganhador de um Jabuti, e Todos os Santos (Veneta, 2018).
Serviço:
Lançamento do livro "Luzes de Niterói" (Editora Veneta) - Marcelo Quintanilla
Programe-se para conferir três mostras imperdíveis que ficam até este domingo, 17/03, no Museu Oscar Niemeyer: Didonet Thomaz, Antonio Arney e Pierre Verger.
A visitação é de terça a domingo, das 10h às 18h, com acesso até 17h30. Os ingressos custam R$20,00 e R$10,00 (meia-entrada). Todas as quartas a entrada é gratuita. Maiores de 60 e menores de 12 anos têm entrada franca todos os dias de funcionamento.
Politopos Irregulares - Didonet Thomaz
Divulgação/MON
Didonet Thomaz tem uma longa trajetória como artista e pesquisadora das artes visuais. Com um trabalho denso e com muitos significados, a artista apresenta “Politopos Irregulares”, com curadoria do professor Raúl Niño Bernal, do Departamento de Estética da Facultad de Arquitectura y Diseño, da Pontifícia Universidad Javeriana de Bogotá, Colômbia (2015-2018). Seus projetos de pesquisa e plano de trabalho foram mediados pelo artista visual e professor Hélio Fervenza, do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande Sul (2016-2018).
Nas palavras de Bernal, Politopos são bifurcações de trajetos ou desvios baseados na incerteza e no azar, que se reconstroem mentalmente e de maneira imaginária, com o exercício de traçar linhas de conexão sobre uma imagem. Ainda de acordo com a curadoria, nesta exposição é importante ressaltar o conceito de Politopos Irregulares, para aproximarmo-nos do indeterminado, do desconhecido.
O diálogo entre o curador e a artista Didonet Thomaz é apresentado em fragmentos de algumas mensagens de trabalho na linha do tempo, do estudo e da organização do seu “memorial de pesquisa: arquivo” e culminará com o texto curatorial (2015-2018), na antessala ou “sala da curadoria”, novidade em termos de exposição. Nela também estão expostos raciocínios que focam a origem do projeto Politopos Irregulares, desde o interior para o exterior da Casa Estrela no jardim circundante, “lugar primordial”, originariamente construída na Rua Dr. Zamenhoff, 65 (no bairro Alto da Glória, em Curitiba), antes e depois de haver sido desmontada (1998-2018). Incluem-se fascículos, catálogos (da 10ª Bienal do Mercosul), livros de leituras significativas, publicações decorrentes de pesquisa comunitária em arte, especificamente na Casa Estrela, em desuso, pesquisa que avançou com o nome de Politopos Irregulares, ao se iniciarem análises de amostras de resinas liberadas no tronco da Araucaria Columnaris; é quando novas morfologias em imagens são descobertas com achados, por exemplo, de ácaro.
Estruturas e Valores - Antonio Arney
Divulgação/MON
Com 93 anos, Antonio Arney realiza a mostra “Estruturas e Valores”, uma grande oportunidade de ver um verdadeiro mestre da arte paranaense, com mais de meio século de produção.
Suas pinturas com colagens em madeira herdam da arte construtiva e unificam elementos geométricos a materiais usados e de rejeitos, trazendo uma discussão atual sobre a sustentabilidade, arquitetura, memória.
Com curadoria de Adolfo Montejo Navas e Eliane Prolik, a mostra é um mapa pictórico do artista autodidata um itinerário concentrado de 24 obras desde 1966 a 2018. Navas e Prolik comentam que o trabalho do artista é uma poética rara e de exceção que traz uma cosmovisão e incorporação de elementos heterodoxos. Ao mesmo tempo, abstrata e matérica, sua pesquisa se aprofunda em modulações, variações e provoca ou reinventa medidas, valores e estruturas do mundo.
Arney nasceu em 1926 (Piraquara – Paraná). Artista autodidata, aprendeu o ofício de marcenaria com seu pai. Sua longa trajetória profissional começou em Curitiba, desde o final dos anos 1950, com a participação no Círculo de Artes Plásticas.
Em seu currículo constam inúmeros prêmios, sendo oito premiações no Salão Paranaense. Participou de importantes mostras nacionais e internacionais como: I e II Panorama de Arte Atual Brasileira – MAM/SP (1969 e 1970); XI Bienal Internacional de São Paulo (1971); Brasil Plástica 72; I e III Salão Nacional de Artes Plásticas (1978 e 1980), no Rio de Janeiro.
Recentemente, realizou as individuais Estações, no MASAC (2015); Outra Coisa, no MuSA-UFPR (2016), e O Poeta e o Marceneiro, na Galeria Boiler (2016). Participa da mostra Luz e Matéria, com obras do acervo do MON, em Curitiba (2018). Em 2019, acontece a publicação do livro Comparações de Valores, sobre sua produção.
Pierre Verger
Foto Pierre Verger
Com curadoria de Alex Baradel e Marcelo Guarnieri, a exposição sobre o fotógrafo Pierre Verger (1902-1996) conta com aproximadamente 150 imagens e está dividida por núcleos que compreendem distintos momentos do seu trabalho, onde o público pode perceber toda a extensão historiográfica e fotográfica da obra de Verger pelo mundo.
Estão em exibição os primeiros vintages - impressão fotográfica realizada enquanto o autor era vivo; as fotografias para a imprensa francesa, feitas entre 1932-1934; o registro da Segunda Guerra Mundial; o Nordeste brasileiro; os cultos afro-brasileiros; a Segunda Guerra Sino-Japonesa, entre outras documentações.
Fotógrafo, etnólogo e antropólogo, Verger viveu parte da sua vida na cidade de Salvador, capital do estado da Bahia, inclusive com uma produção escrita significativa sobre esta cultura. Verger transformou seu trabalho em um grande panorama dos cinco continentes, incluindo o Brasil, onde realizou uma profunda pesquisa.
Serviço:
Exposições dos artistas Didonet Thomaz, Antonio Arney e Pierre Verger no MON
Até dia 17 de março de 2019, domingo
Museu Oscar Niemeyer
Terça a domingo, das 10h às 18h - acesso até 17h30
Inaugurou hoje, 12/03, no Museu do Expedicionário, a mostra "Sobre Vivências: um olhar feminino sobre o Haiti", da jornalista Daiane Andrade, no Museu do Expedicionário, com cerca de 50 fotografias sobre a vivência da repórter no país.
Daiane participou da cobertura do fim da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), no fim de agosto de 2017. A experiência também inspirou a série de reportagens “Do inferno à esperança – o Haiti que (sobre)vive em meio ao caos”, veiculada pela rádio BandNews. A jornalista é ainda coautora do livro "A trajetória dos condenados – Rememórias", lançado pela editora Íthala.
A mostra fica em cartaz até dia 31 de março e a entrada é gratuita.
Serviço:
"Sobre Vivências: um olhar feminino sobre o Haiti", de Daiane Andrade
12/03 a 31/03/2019
Museu do Expedicionário
Rua Comendador Macedo, 655
Terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h; sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h.
O artista Marciel Conrado realiza neste sábado, dia 16/02, um workshop de grafite na Tetra Gallery, das 10h às 16h. Podem participar pessoas de todas as idades, sem conhecimento prévio em arte. Os ingressos podem ser adquiridos por meio da plataforma Sympla: https://www.sympla.com.br
Conrado nasceu em Curitiba e graduou-se na Faculdade de Música e Belas Artes do Paraná (EMPAP). Iniciou seu trabalho com grafite em 2005 e possui obras em várias cidades do Brasil e do exterior. Também é arte-educador e designer gráfico, tendo colaborado em várias exposições. Como artista participou de muitas mostras individuais e coletivas ao longo de sua trajetória. Atualmente está com a mostra "Janela", junto com Neiton Nunes, também na Tetra Gallery, que pode ser vista até dia 22 de março.
A primeira parte da oficina será teórica, com uma breve explicação sobre mundo do grafite e seus impactos. O artista irá abordar as técnicas de pintura mais utilizadas nas ruas e dará algumas explicações sobre as diferentes ramificações da arte urbana.
No segundo momento, os participantes vão realizar na prática o que foi explicado. Haverá sprays e uma área de pintura a todos os participantes que vão fazer um mural com o que foi aprendido.
A parte teórica será ministrada dentro da Tetra Gallery e a segunda ao ar livre, em um local ideal para a utilização de sprays de tinta e outros materiais.
Para conhecer o trabalho de Marciel Conrado acesse:
1. Menores de 18 anos deverão ser acompanhados por um adulto;
2. Qualquer adulto acompanhante devera ser registrado e pagar a inscrição no curso - a razão para isso se da pelo fato de que independentemente da pessoa estar interessada ou não no curso, ela estará participando por estar presente;
3. Nos desculpamos por qualquer inconveniente quanto a esta politica, mas é a política de workshops em geral.
No dia 16 de fevereiro, sábado, na sede da Asteroide,em Curitiba, acontecerá o evento BE.CAUSE, que tem como objetivo a ajuda humanitária. Neste dia, haverá arrecadação de material escolar (em Curitiba) para crianças refugiadas e captação de recursos para atendimento aos refugiados do Paraná e Roraima.
Para aproximar diversas culturas por meio da arte, a sede da Asteroide promoverá diversas atrações culturais, como: performance, artes visuais, música, gastronomia e bate-papo em um único evento. Obras de arte serão colocadas â venda e todo o valor arrecadado será revertido para a campanha.CAUSE
Além disso, todo o material escolar doado será reunido para que na semana seguinte seja realizada a distribuição nas comunidades que o projeto abrange.
A entrada é franca e a programação ocorre entre 15h e 22h. Confira o funcionamento:
Veja como ajudar:
– Você pode entregar sua doação nos pontos de coleta (informações em andamento);
– Adquirindo uma obra da exposição;
– Comprando um dos pratos e/ou bebidas vendidos no evento. (Todo valor arrecadado será revertido para a campanha.)
**Durante todo o evento serão exibidos filmes selecionados pela curadoria de Rayat O'Haylle
*Evento Gratuito*
PERGUNTAS FREQUENTES
– Para participar é preciso doar em grandes quantidades?
Não! Toda (toda mesmo!) ajuda é bem vinda! Você pode doar uma caneta e seremos igualmente gratos.
– O evento é gratuito?
Sim! Totalmente gratuito e todxs são muito bem vindxs!
– O que é estar refugiado?
Refugiados são pessoas que se encontram fora do seu país devido a fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião política ou participação em grupos sociais e que não possa ou não queira voltar para casa.
Também são considerados refugiados aqueles que fogem de seu país de origem por causa de conflitos armados, violência generalizada e violação massiva dos direitos humanos.
– Por que ajudar crianças refugiadas e não os crianças brasileiras que tanto precisam?
Entendemos que não há distinção entre brasileiros e não-brasileiros. Todos formamos uma única raça – a raça humana. Acreditamos que a diversidade é uma força quando todos se unem por um mesmo objetivo. Acolher quem está refugiado não se resume a aceitá-los no nosso país, mas compartilhar histórias, culturas, música, gastronomia, arte e visões diferentes de um mesmo mundo.
Aceitar é acolher e acolher é o contrário de marginalizar. Aceitá-los, fala sobre quem somos, e que projetos temos para a nossa sociedade, pois, reafirmamos, não existe o “nós” e o “eles”. Acolher forma laço e não muro, é sinal de força, do que se faz em solidariedade, sentimento, gesto, aquilo que não tem fronteiras e que une corações.
Serviço:
Be.Cause: Campanha de Ajuda Humanitária
Local: Asteroide, Rua Flávio Dallegrave, 2661, Hugo Lange, Curitiba
Data: Sábado, 16 de fevereiro de 2019, das 15h às 22h.
Diz no início do texto da exposição: "Janela. Olhar através dela, olhar por ela, olhar a partir da sua perspectiva. Olhar de (para) dentro e olhar de (para) fora. A partir dessa ideia, os artistas Marciel Conrado e Neiton Nunes apresentam suas obras e revelam seus pontos de vista sobre o mundo. A arte chega pelos olhos, pelas mãos e pela percepção de transpor para um suporte material um universo particular. E neste instante tudo muda."
"Janela" traz aproximadamente 25 obras inéditas de ambos os artistas produzidas este ano e o público poderá ver este resultado a partir desta quinta, dia 13/12, às 19 horas, na Tetra Gallery. Marciel e Tri têm uma longa trajetória ligada à arte urbana e suas sobras podem ser vistas em várias cidades do Brasil e do mundo.
A mostra fica em cartaz até dia 13 de fevereiro de 2019 na Tetra Gallery. A visitação pode ser feita de segunda a sexta, das 11h às 19h. Todos os trabalhos também estarão à venda.
Obra "Carne" - Neiton Nunes
Obra "Máscara" - Marciel Conrado
Serviço:
Abertura da mostra "Janela" - Marciel Conrado e Neiton Nunes
O evento Arte Livre, que chega à quarta edição, acontece neste fim de semana, dias 10 e 11 de novembro, das 13h às 21h, no Curitiba Skate Plaza. São 70 artistas convidados, entre tatuadores e grafiteiros, com pinturas realizadas em Decks de Skate, bazar de roupas, música e graffiti.
Serviço:
Arte Livre 4ª edição Dias 10 e 11 de Novembro na Curitiba Skate Plaza, localizada na Travessa da Lapa - 231 Entrada R$10,00 mais um kilo de alimento.
Nair Kremer inaugura a exposição “Sou livre porque tenho laços”, dia 13 de setembro, quinta, às 19 horas, no Museu Guido Viaro. A mostra traz a leitura da trajetória de Nair Kremer como artista, arte-educadora e também sua visão pessoal, como o exame das questões internas com a aproximação ao outro, que é convidado a doar sua subjetividade ao entrar em contato com o trabalho da artista. "Essa cumplicidade provoca encontros e situações de aprendizagem e ensino, que apresentam novas possibilidades de entendimento do que é ser livre" analisa a curadora Marina Ramos.
Sobre a artista
Nair Kremer nasceu em São Paulo, em 1938, filha de judeus austríacos. Mãe de quatro filhos e avó de onze netos, sempre tomou a arte como um exercício cotidiano, inclusive, no hábito de registrar constantemente as alegrias de sua vida em família. A produção constante da artista é frequentemente exposta em museus e eventos como as exposições Poéticas da Natureza e Um Mundo Sem Molduras, sob curadoria de Kátia Canton, no Museu de Arte Contemporânea, em 2008 e 2009, respectivamente. Nair Kremer é Arte Educadora, exercendo este ofício desde 1977. Além de seus projetos e pesquisas individuais, trabalha como professora e orientadora em arte. Sua atuação reflete a crença de que por meio da cultura, do acesso à arte, podemos despertar potencialidades diversas capazes de transformar a nós mesmos e nossas ações no meio em que vivemos.
A mostra faz parte da programação do Sabra Festival de Arte Brasil x Israel. Na abertura do evento também acontecerá “Ghost and Golem Chapter II”, performance de Dan Allon, artista israelense multidisciplinar residente em Berlim. Seu trabalho explora diversas mídias como música, quadrinhos, performance, desenho e instalação. Possui mestrado no programa de Belas Artes da Faculdade de Arte Hamidrasha em Israel (2014). Faz parte do coletivo Humdrum e do duo performático Bad Research. Seu trabalho é mostrado em museus, galerias, festivais e espaços em Israel e no mundo.
Serviço:
Exposição "Sou livre porque tenho laços",de Nair Kremer
Abertura: 13 de setembro, quinta, às 19h
Período expositivo:13 de setembro a 14 de outubro
Horário de visitação: Terça a sábado, das 14h às 18h
Projeto é coordenado pelo artista e pesquisador Newton Goto
O projeto Circuitos Compartilhados TV (CCTV) apresenta em formato televisivo uma série com mostras de vídeo e entrevistas com artistas de todas as regiões do país, inclusive com participações internacionais. A programação acontece de 7 de agosto a 20 de dezembro de 2018,às 21h, na UFPRTV (canal 15 da net), com 40 episódios.
Coordenado por Goto por meio do organismo artístico EPA! - Expansão Pública do Artista - tem como base os acervos anteriormente organizados pelo artista em Circuitos compartilhados (2008), Rotação de culturas (2014) e Livre-troca (2016-2017).
Duplo selfie CCTV/Nervo Óptico, Curitiba/Porto Alegre. Com Clovis Dariano, Ana Albani, Vera Chaves Barcellos, Telmo Lanes e Goto
CCTV propõe18 novos programas temáticos montados com novos títulos, atualizando, ampliando e aprofundando reflexões. É o maior acervo organizado sobre circuitos autônomos de artes visuais no Brasil, no sentido contextual, histórico e de abrangência geográfica.
Cada episódio do CCTV está formatado em dois segmentos, uma entrevista com um artista ou coletivo, seguida de uma exibição de vídeo. CCTV exibe assim aproximadamente 6h40min de entrevistas e 30 horas de programação de videoarte.
Cildo Meireles em seu ateliê sendo entrevistado por Goto
O conteúdo relaciona-se a registros audiovisuais de "ações em circuitos autônomos nas artes visuais", com ênfase na cena de arte contemporânea brasileira a partir da década de 1960, apresentando também algumas participações internacionais. Um “lema” da proposta é “Rede de compartilhamento de estratégias de contracultura nas artes visuais”. O projeto homenageia os artistas Bruno Lechowski (Varsóvia, 1887 - Rio de Janeiro, 1941) e Paulo Bruscky (Recife, 1949) por seus diferentes pioneirismos na proposição de circuitos artísticos no Brasil.
O homenageado Bruscky em entrevista para o programa 02 do CCTV. Cenário e figurino em duplo chroma key e estética "Global groove"
São trabalhos de intervenção urbana, happenings, ações colaborativas, propostas de coletivos de artistas, programações em espaços alternativos, ou seja, diversos tipos de estratégia onde o artista além de propositor da obra é também o mediador dela com o público.
Sergio Moura em entrevista para o episódio "Curitiba anos 70" no CCTV
Serão exibidas entrevistas de artistas e mostras de vídeo de André Parente, Bia Medeiros, Cildo Meireles, Dias e Riedweg, Dyógenes Chaves, Grupo EmpreZa, Grupo Nervo Óptico, Frente 3 de Fevereiro, Julia Risler e Pablo Ares/Iconoclasistas, Lula Wanderley, Maria Ivone dos Santos, Ines Linke e Louise Ganz, Jailton Moreira, Paulo Bruscky, Ricardo Basbaum, Ricardo Moreno, Sergio Moura, entre outros.
Entrevista sobre Cicloativismo na Praça de Bolso do Ciclista com Fernando Rosenbaum e Goura Nataraj
O projeto
CCTV, a atual etapa de realização do projeto Circuitos compartilhados, tem apoio da COPEL; parceria com a UFPRTV; é uma realização da EPA!; e tem o incentivo do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura/ PROFICE - Secretaria de Estado da Cultura - Governo do Estado do Paraná.
O programa será exibido inicialmente no canal por TV a cabo da UFPRTV com abrangência na Região Metropolitana de Curitiba, podendo ser replicado (simultânea ou posteriormente) por TVs universitárias federais de outros estados vinculadas ou não à Rede IFES (Rede de TVs universitárias das Instituições Federais de Ensino Superior), ou seja, pode ser exibido em outras regiões metropolitanas brasileiras ou redes de alcance de cada uma das TVs.
Leonarda Glück e Goto em entrevista para CCTV na UFPRTV
Os programas exibidos nas terças às 21h têm reprise na quarta, às 15h30, sábado, às 19h, e domingo, às 11h e 17h. Os das quintas, às 21h, serão reprisados na sexta, às 15h30, domingo, às 20h30 e segunda, às 15h.
Posteriormente os conteúdos serão disponibilizados na internet em rede pública própria da UFPRTV, com acesso público e gratuito, podendo também ser usados como material educativo em diferentes níveis escolares.
Entrevista sobre Hortas urbanas na Horta do Jacu. No still do vídeo: Claudio Oliver, Goto, Guilherme Scharf, Ricardo Leining e Paulo Roberto Oliveira.
Goto
Atua como artista, pesquisador, curador e produtor. É doutorando em Poéticas Visuais pela UFRGS, mestre em Linguagens Visuais pela UFRJ (2004) e Especialista em História da Arte do Século XX pela EMBAP (2000). Desde 2001 é coordenador da EPA! Expansão Pública do Artista, entidade autônoma voltada à reflexão histórica e crítica sobre o circuito artístico, organismo dedicado também à produção artística, ao estabelecimento de redes de trabalho colaborativo e ao debate propositivo sobre políticas culturais contemporâneas para as artes visuais, com ênfase na interface entre arte e sociedade. Coordenador do projeto de acervo compartilhado Circuitos compartilhados, cujos antecedentes de pesquisa iniciam em 2000 e cujas ações desdobram-se até o presente, com reverberações junto a museus, universidades, instituições culturais e circuitos autônomos brasileiros e também com algumas articulações internacionais. Idealizador e curador dos projetos de intercâmbio cultural Livre-troca (2016-2017) e Rotação de culturas (2014) e coordenador do projeto de intervenção urbana Galerias subterrâneas (Curitiba, 2008). Membro do coletivo de artistas E/Ou (2005-2013), realizador da série de trabalhos Descartógrafos. De 2005 a 2012 foi membro do Colegiado Setorial de Artes Visuais, entidade de representação da classe artística vinculada ao Conselho Nacional de Política Cultural, órgão consultivo do Ministério da Cultura para a formulação de políticas públicas para o setor. (https://newtongoto.wordpress.com)
EPA! (2001)
A EPA! – Expansão Pública do Artista – é um organismo autogerido de política cultural. Foi fundado em 2001, em Curitiba, motivada pelo desejo de reflexão contextual sobre arte política e ativista nas artes visuais. A entidade é, em princípio, a expansão pública do artista Goto, um eu coletivo. A atuação da EPA! busca identificar, fortalecer e fomentar uma rede de interlocutores e de produção, tanto no ambiente artístico como no social, tendo como fundamento valores associados a uma arte livre, experimental, heterogênea, crítica, contemporânea e de envolvimento social.
Circuitos Compartilhados (2008)
A mostra Circuitos Compartilhados teve sua estreia em 2008, na Cinemateca de Curitiba. Decorrente dos projetos Vide o vídeo (2002) e Circuitos em vídeo (2005 a 2007), a iniciativa foi financiada pelo Edital Arte e Patrimônio IPHAN/MinC 2007. O contexto associa-se às práticas dos coletivos de artistas, arte de ativismo cultural, ações colaboracionistas em arte, espaços alternativos, etc. O acervo com 225 títulos audiovisuais de 87 participantes foi formatado em 150 coleções com 35 DVDs e compartilhado entre os participantes, museus, universidades e instituições culturais públicas do Brasil e algumas do exterior. (https://newtongoto.wordpress.com/circuitos-compartilhados)
Rotação de culturas (2014)
Intercâmbio cultural entre artistas visuais e pesquisadores de arte da Região Norte e Sul do Brasil a partir da realização de dois encontros, em Belém e em Curitiba, agregando um artista/pesquisador de cada um dos 10 estados integrantes dessas regiões. Inspirada no projeto Circuitos compartilhados, a iniciativa foi financiada pelo Edital Rede Nacional Funarte Artes Visuais 10ª Edição / 2013. Cada artista/pesquisador elaborou um texto e uma curadoria de vídeo sobre o circuito de artes visuais de seu estado, com ênfase nos circuitos autônomos. O acervo com 66 títulos audiovisuais de 49 participantes foi formatado em 200 coleções com 6 DVDs e compartilhado entre os participantes, museus, universidades e instituições culturais públicas do Brasil. (https://rotacaodeculturas.wordpress.com)
Livre-Troca (2016-2017)
Intercâmbio cultural entre artistas visuais e pesquisadores de arte da Região Centro-Oeste e Nordeste do Brasil a partir da realização um encontro Maceió. Inspirada no projeto Circuitos compartilhados e no Rotação de culturas, a iniciativa foi financiada pelo Edital Rede Nacional Funarte Artes Visuais 12ª Edição / 2015. Cada artista/pesquisador elaborou um texto e uma curadoria de vídeo sobre o circuito de artes visuais de seu estado/territorialidade, com ênfase nos circuitos autônomos. O acervo com 87 títulos audiovisuais de 71 participantes foi formatado em 120 coleções com 8 DVDs e compartilhado entre os participantes, museus, universidades e instituições culturais públicas do Brasil.
(http://livretroca.redelivre.org.br/apresentacao)
Os programas e entrevistados do CCTV são:
PROG 1: EPA! Expansão Pública do Artista. Entrevistado: Goto (PR).
PROG 2: Bruscky flux. Entrevistado: Paulo Bruscky (PE).
Direção Geral: Carlos Rocha Direção de Programação: Carlos Debiasi Relações Públicas: Angélica Dal'Negro Gravação de vídeo: Marcos Marques Operação de switcher: João Matias Medeiros CCTV Projeto Circuitos compartilhados Idealização, cenário, coordenação, pesquisa e entrevista: Newton Goto Assistente de produção: Faetusa Tezelli Arte gráfica: Newton Goto e Simone Bittencourt Animação digital de vinheta de apresentação e da logo CCTV: Vanessa Santos Edição de Vídeo: Eduardo Rohn e Tiago Lipka Assessoria de imprensa: Marianna Camargo
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