Carlos Poly/Ascom PMP

Com o trabalho de monitoramento de armadilhas e orientações aos moradores, a equipe de Combate a Endemias da Prefeitura de Araucária já confirmou a presença de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, em 33 situações, somente no ano de 2021 (até 12/03). A grande maioria dessas confirmações ocorreu na região do Thomaz Coelho e Jardim Alvorada, mas outros cantos da cidade também já tiveram resultado positivo neste ano. Dentro das condições favoráveis (como contato com a água), em apenas uma semana, o ovo do Aedes Aegypti pode se tornar larva. Por isso a importância dos cuidados preventivos serem constantes.

De acordo com informações do Departamento de Vigilância em Saúde, toda a região do Thomaz Coelho e Jardim Alvorada (com residências e forte viés industrial) tem sido foco de maior atenção porque as confirmações de larvas têm ocorrido com muita frequência e o mosquito adulto já foi detectado. Mas, em 2021, também já foi confirmada a presença de larva Aedes aegypti em uma armadilha instalada no CAIC e em residências no Jardim Tupy (em um balde), no Santa Mônica (em vaso de planta) e no Industrial (dentro de um tambor).

As larvas coletadas em armadilhas ou em residências são analisadas em laboratório para identificar se é do Aedes aegypti ou de um mosquito comum. Quando há confirmação de larva do mosquito que transmite a dengue, a equipe de Combate a Endemias realiza visitas a residências, terrenos e comércios em um raio de 300 metros do local das larvas. Essas visitas visam não apenas identificar outros possíveis focos como também orientar as pessoas que estiverem no local sobre a necessidade dos cuidados para evitar proliferação do mosquito.

Três semanas após uma armadilha identificar a presença de larvas de Aedes, o monitoramento da saúde já somava um total de 15 focos do mosquito identificados em residências da região. Este exemplo mostra como a multiplicação de focos pode ser rápida. É importante esclarecer que os agentes de Combate a Endemias utilizam colete verde e bolsa com identificação. A visita ocorre apenas na parte externa da residência (no quintal) e a entrada só ocorre com a autorização do morador. Dentro do contexto de pandemia, há o cuidado do uso de máscara e do distanciamento necessário. Mesmo se a entrada não for autorizada, a Prefeitura pede que os moradores, pelo menos, ouçam as orientações desses agentes.

ÁGUA GUARDADA – Uma das situações que têm preocupado a equipe de Combate a Endemias é o acúmulo de água nas residências (por causa do período de racionamento) sem o devido cuidado de vedação para evitar que o mosquito tenha contato com a água. Caixas d’água, tambores, latas e baldes são exemplos de recipientes que precisam estar fechados. Há recomendação para que a água reservada seja utilizada em poucos dias e que, quando for ocorrer reposição da água, o recipiente seja limpo com uso de uma esponja (para remover ovos de mosquito, se houver).

CONTATO – O morador que queira indicar possíveis focos de mosquito pode registrar sua solicitação por meio da Ouvidoria da Saúde: [email protected] ou 0800-6437744.