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A Inteligência Artificial teve a sua origem em Dartmouth College (EUA) em 1956, sendo John McCarthy o líder das pesquisas realizadas sobre o tema. É considerada uma abordagem de engenharia, que utiliza a programação no computador para reproduzir habilidades humanas, como o raciocínio e as decisões com precisão.

Para desenvolver essa proposta, são utilizadas muitas técnicas de outras áreas como por exemplo: a filosofia, a matemática, a psicologia, a linguística, entre outras que são aproveitadas conforme a necessidade do sistema de Inteligência Artificial que será produzido.

Reconhecida como ciência, essa área tem como propósito criar máquinas que funcionem a partir de sistemas que reproduzem comportamento inteligente. Já são utilizados para controlar sistemas, desenvolver planejamento automático, responder a diagnósticos e consultas de consumidores, reconhecimento de escrita, reconhecimento de fala e reconhecimento de padrões. Sua aplicação já é frequente na economia, setores governamentais, exército, entretenimento, engenharia e medicina.

Na medicina existem várias aplicações da Inteligência Artificial que auxiliam no desenvolvimento de diagnósticos e de correções físicas por meio de próteses inteligentes. Existem robôs que dão suporte aos médicos na realização de cirurgias menos invasivas, que agridem menos os pacientes. Reduzindo significativamente o período de recuperação dos pacientes, pois não há necessidade de realizar grandes cortes para corrigir algum problema, como ocorre normalmente em uma cirurgia onde existe a substituição de uma válvula do coração. Evitando principalmente o risco de contaminação.  

Seguindo essa lógica, os hospitais já estão se preparando para receber os cirurgiões-robôs. E nesse sentido, é importante perceber que, apesar de parecer que as pessoas podem perder vagas de trabalho para robôs, a humanidade pode continuar se beneficiando dos avanços tecnológicos, DESDE QUE a Educação oferecida para a sociedade esteja alinhada com as questões voltadas para a sustentabilidade da vida no planeta.

E consequentemente, esta Educação precisa ser desenvolvida por meio da construção do conhecimento para o desenvolvimento de novas tecnologias, pautando-se na reflexão sobre o uso desse conhecimento por meio dos valores éticos. Tornando viável a criação de robôs inteligentes que, de fato, auxiliem no desenvolvimento da humanidade, garantindo qualidade de vida para toda a sociedade.

Mais informações:

http://www.fesc.edu.co/Revistas/OJS/index.php/mundofesc/article/view/59/101

http://www.scielo.br/pdf/rbem/v41n2/1981-5271-rbem-41-2-0185.pdf