Divulgação/PCPR/Fábio Dias – Policiais em ação: crime resolvido

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu dois homens suspeitos pelo latrocínio do mecânico Silmar Alex Amorin, de 45 anos. O crime aconteceu no dia 8 de novembro de 2019, em Rio Braco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Os investigados foram presos da manhã desta quinta-feira (12), naquele município.

Na época do crime, Amorin e outras três pessoas trafegavam em um veículo Celta de cor prata. Em dado momento, o veículo bateu em uma árvore. Amorin foi encontrado morto e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) que, preliminarmente, atestou que o mecânico havia morrido em decorrência da batida. Porém, o serviço funerário identificou três tiros na nuca de Amorin, o que levou o corpo a ser novamente examinado pelo IML.

A nova necropsia confirmou os três tiros de arma na nuca de Amorin, o que levou a um novo rumo nas investigações por parte da PCPR. “O que em primeiro momento se apresentava como um acidente de trânsito, depois passou para a ser um homicídio e agora constata-se que se trata de um latrocínio. A vítima foi roubada e morta no veículo”, diz o delegado Rafael Bacelar.

Prisões

Dois mandados de prisão e dois de busca e apreensão foram cumpridos em Rio Branco do Sul. Um homem de 20 anos e outro de 22 foram presos por suspeita de participação no crime. Na casa do suspeito mais velho foram encontrados quatro cheques roubados da vítima. Segundo as investigações mais de 20 cheques foram roubados do mecânico.

Bacelar afirma que após o crime diversos cheques da vítima foram compensados em uma conta nova em nome de um dos suspeitos. Em depoimento, a dupla afirmou que estava no carro com  Amorin, mas nega as práticas criminosas. Os dois alegam que um terceiro suspeito seria o autor do latrocínio. O qual já foi identificado pela PCPR e está foragido.

Motivação

O trio devia valores para a vítima, que era agiota. Segundo as investigações, no período anterior ao crime, o mecânico cobrava o pagamento das dívidas dos suspeitos. Isso teria gerado tensão entre a vítima e os criminosos.

Em exame no IML, lesões similares às decorrentes de colisões frontais, foram encontradas nos suspeitos. Para o delegado, esse é mais um indício da participação dos suspeitos no crime. Ainda serão confrontados materiais genéticos, coletados no interior do veículo com os dos suspeitos presos.