
Allana Brittes postou fotos no Instagram, neste sábado (14), para parabenizar Edison Brittes Junior pelo aniversário de 39 anos. Edison é o único dos sete réus acusados de participação na morte do jogador Daniel Corrêa Freitas que ainda está preso.
“Feliz aniversário, minha luz! Obrigada pelo pai maravilhoso, carinhoso, amoroso e protetor que você é, por sempre ter feito tudo por mim e pela nossa família. Você é minha base, meu alicerce, minha força. Que Deus esteja com você em todos os momentos. Estamos separados, mas espiritualmente juntos no pensamento e no coração. Te amo infinito”, postou a jovem de 19 anos. Ela não vê o pai há pelo menos seis meses, desde a audiência de instrução e julgamento do caso, em setembro do ano passado. Allana e a mãe dela Cristiana Brittes são impedidas de ver Edison por medida cautelar imposta pela Justiça.
Edison Brittes deve ir à Júri Popular por homicídio qualificado pela morte de Daniel, ocorrida em 2018 em São José dos Pinhais. Allana vai responder por fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo. Cristiana foi inocentada da acusação de homicído, embora ainda vá responder por fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo. Outros três homens também vão a Júri Popular por homicídio. O Ministério Público do Paraná (MPPR) recorreu para que Cristiana seja novamente indiciada por homicídio.
O crime
Daniel foi encontrado morto na área rural de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, em 27 de outubro. Ele foi parcialmente degolado e teve o órgão genital mutilado, segundo a polícia.
Réus devem ir a júri pelos seguintes crimes, conforme alegações finais do MP:
Allana Emilly Brittes: Fraude processual, corrupção de adolescente e coações no curso do processo.
Cristiana Rodrigues Brittes: Fraude processual, corrupção de adolescente e coações no curso de processo.
David Willian Vollero Silva: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa), ocultação de cadáver e fraude processual.
Edison Luiz Brittes Junior: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa), ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de adolescente e coações no curso do processo.
Eduardo Henrique Ribeiro da Silva: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa), ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de adolescente.
Evellyn Brisola Perusso: Fraude processual.
Ygor King: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa), ocultação de cadáver e fraude processual.