PAI, perdoa-nos, não sabemos o que fazemos.

“Quem socorre o amigo apenas nos dias do infortúnio, pode exercer a piedade que humilha em vez do amor que santifica.
Não devemos esperar que o irmão de jornada se converta em mendigo a fim de socorrê-lo. Isto representa crueldade e dureza de nossa parte. Todos podem consolar a miséria e partilhar aflições. Raros aprendem a acentuar a alegria dos seres amados, multiplicando-a para eles, sem egoísmo e nem inveja no coração. O amigo verdadeiro sabe fazer tudo isto. O verdadeiro amigo é uma benção dos céus aos seres da Terra. A amizade é um raio de sol que ilumina a vida. Não há rosto por mais imperfeito, nem espírito por mais sofredor, que um relâmpago da verdadeira amizade não possa tornar encantador. A amizade é um sentimento raro; só são capazes de senti-lo aqueles que são capazes de inspirá-lo.” (Momento Espírita)

Cuide para que sua verdade não seja maldade, e sua essência, violência!

Indiferenças podem ser amorosas.

Expressar o que sentimos traz resoluções, porém, movimentos de exagero causam destruições.

Por sermos descabidos e desprovidos de amor incondicional, experiência nata de um humano em processo de evolução ou o termo correto seria, decomposição?

Bom, enfim… colecionamos flechas julgadoras, por assim chamadas, palavras. Umas das nossas formas, ou “armas” de comunicação mais usadas.

Palavras são como flechas ou bálsamos, a perfurar ou nutrir cada um que as recebe e aqueles que as profere, elas podem ser acolhedoras ou devastadoras.

Seria importante, usarmos as “reticências”, no sentido essencial de ser da palavra. Omita, interrompa, para dar continuidade, posteriormente, e não motivado pelo desejo abrupto e imediato da ação.

Antes de agir, pense.
Antes de falar, reflita.
Antes de imaginar, coloque-se no lugar do outro!
“Cada vez que você julga alguém você entra em contato com uma parte tua que precisa de cura.” (anônimo)

Durma e acorde por três manhãs antes de falar, agir, reagir, manifestar. Pode ser que o reparo que um dia tente fazer, exija-lhe um tempo muito maior de investimento, e por consequência, dolorosamente difícil. E isso não te dará a certeza de que o dano será reparado…

A alma humana sofre…
Algumas tristes experiências, mesmo que extremamente doloridas, nos fazem crescer, proporcionando um refazimento de nosso posicionamento perante a vida.

Por consequência, alcançamos um degrau a mais na evolução e no amadurecimento da sabedoria que o “estar aqui na Terra” exige.

Sabe… decepções são como lutos!
Vestir-se de preto é apenas uma figuração, pois o que realmente se torna vultuosamente tortuoso, são nossas emoções, e entendermos que devemos respeitar e passar por esse tempo de “luto”, para aprendermos que a verdade e a justiça estará sempre ali, mesmo que escondida, para os que preferem vestir-se no véu da ilusão.

Por vezes deveríamos nos perguntar se a indiferença é realmente “indiferença” ou uma intenção de julgamento condenatório.…
Um grande professor de Vedanta disse em uma de suas aulas:
“A sabedoria está em se julgar tudo, mas não se tornar o julgador.

É triste saber que pessoas e amizades escoam pelos dedos como águas sujas nos ralos da indiferença.

Nos achamos deuses e juízes no “sentir” humano, julgamos pretensas diferenças empanados por paixões temporárias e fervorosas que se limitam apenas a nossa visão. Assim como os falsos sentimentos, eles existem, mas são como flores secas, artificiais, estão ali, mas são desprovidas de encanto, de cheiros, de sensações, são desprovidas de vida!

Aqui sirvo-me da minha própria reflexão:
A vida será sempre um balanço, daquilo que foi e do que hoje somos. No final, seremos sempre nós, os responsáveis pela colheita.

Como dito por Álvaro de Campos: “E falar sempre uma coisa, um copo, uma brisa, uma frase, e a vida dói quanto mais se goza quanto mais se inventa.”

Eis o desejo… que, em cada encontro diante da vida, possamos identificar o que transborde em nossos corações como, poesia para olhos e música para os ouvidos. Que em cada ser humano, que se apresentar em nossas vidas, possamos reverenciar um novo “altar”, não o altar da sacralidade, mas aquele que nos ensina, que nos dá a capacidade de trazer a compaixão para a ação e o amor para o sentir.

A amizade é como o mais simples e puro amor, como dito pelo meu professor: “Amor é aquilo que nos une apesar das nossas diferenças.”

E para isso tem uma pergunta que nos auxilia muitíssimo bem em todo esse processo que é viver:

“O que Deus faria aqui e agora?”

Afinal: “Cada pessoa que encontramos é um pedacinho de nossa própria alma, que precisamos hospedar, escutar, compreender e integrar.” (Roberto Crema)

OM

Gratidão por estar aqui.
Espero ser contribuição em sua jornada, afinal, “milagres compartilhados são multiplicados”.
Em nosso Sagrado Compartilhar, NOS Curamos.
Sigo na conexão e no amor que nos une.

Angelita Lombarde Divino
Instrutora de Yoga e Terapeuta Integrativa
Espaço Praticando o Amor – Yoga & Terapias Integrativas

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REFERÊNCIAS

Inspiração nas minhas experiências como aprendiz aqui na terra; nos meus alunos e consultantes; nas meditações e orações; nos meus professores internos e externos; na conexão com o sagrado que habita em mim, na vida, no universo, na terra, na natureza, em Deus!